O vereador Gilmar Santos, junto ao Mandato Coletivo, vem repudiar de forma veemente o ato de violência que tirou a vida do companheiro Marcelo Aloísio Arruda, guarda municipal, líder sindical e dirigente do Partido dos Trabalhadores no município de Foz do Iguaçu (PR), quando comemorava com familiares e amigos o seu aniversário de 50 anos.
O assassino, José da Rocha Garanho, que invadiu a festa e atirou na vítima, fez o que fez porque estava motivado pelo ódio que é constantemente estimulado pelo seu líder fascista, o senhor Jair Bolsonaro. Quando deputado Bolsonaro afirmou que era necessário promover uma guerra civil no Brasil para “eliminar pelo menos 30 mil pessoas”; numa outra ocasião afirmou que era preciso “fuzilar a petralhada”, se referindo ao assassinato de militantes do PT. Sem falar nas diversas agressões que todos os dias esse senhor promove contra as instituições e a sociedade.
Esperamos que essa situação desperte a nossa sociedade para lutar e impedir a continuidade dessa violência política e que as instituições estejam fortalecidas e atentar para reprimir toda e qualquer forma de intimidação ameaçam e agressão contra quem defende a democracia no nosso país.
Deixamos a nossa solidariedade à família do Marcelo Arruda, mas também à família do José Garanho, que sofre da mesma forma diante dessa atitude tão absurda e intolerante.
“Foi uma ação simbólica em defesa da vida e de indignação contra um governo que comprovadamente mata o povo e destrói o país”, diz a nota.
O vereador Gilmar Santos, representando o Mandato Coletivo (PT) e a coordenação do Ato pela Vida e contra o governo Bolsonaro, realizado em Petrolina-PE, no último dia 03 de julho de 2021, informar que:
I. A realização do Ato foi comunicada
antecipadamente para as autoridades competentes e ocorreu de forma pacífica,
com respeito às medidas sanitárias, com o devido uso de máscara facial,
distanciamento físico e uso de álcool em gel;
II. Antes do início do Ato, em
uma ação coletivo, foi construído um pequeno muro com tijolos, na Orla de
Petrolina, e pintado pela própria organização;
III. O muro era uma representação
artística de um governo que tem contribuído diretamente para as milhares de mortes
pela covid-19, muita violência, atraso social, corrupção e prejuízos ao patrimônio
do povo brasileiro;
IV. Após diversas falas de
críticas ao governo Bolsonaro, os participantes foram convidados a derrubarem o
muro que eles próprios haviam erguido, como um ato simbólico de derrubada de
todas as políticas e ações que esse governo promove contra o país;
V. O Ato ocorreu sem qualquer
situação de violência física, e sem gerar qualquer prejuízo ao patrimônio
público e ao meio ambiente;
VI. No entanto, estão sendo
divulgadas informações distorcidas e mentirosas sobre esses fatos, com
acusações contra os manifestantes e esse vereador.
VII. Entre as principais distorções, acusações e
mentiras estão a de que promovemos violência e geramos prejuízos ao patrimônio
público e ambiental. Para essas pessoas sugerimos que se informem melhor, evitem
faltar com a verdade e tenham a coragem de reconhecer que:
A péssima gestão do governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, contribui para que mais de 520 mil vidas fossem ceifadas no país, e é responsável direto pela morte de pelo menos 350 mil pessoas por covid-19. Isso sim, é um ato de extrema violência, e porque não dizer de extermínio e genocídio da população brasileira, especialmente os mais pobres, negros e periféricos. Essa não é situação simbólica, não é uma atividade artística. Lamentavelmente é a vida real. É uma ação concreta de um governo que promove a morte.
O
governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, deixou de comprar mais de
150 milhões de doses de vacina entre julho e dezembro de 2020, e continuou
sabotando a compra de mais vacinas ao longo de 2021, com atuação direta do
Presidente da República. Isso significa dizer que milhares de vidas poderiam
ter sido protegidas e poupadas. E se hoje faltam vacinas em Petrolina e no
país, e pessoas continuam morrendo, é porque a violência e o projeto de
destruição desse governo continuam atuantes. E isso não é uma atuação
simbólica. É uma atuação concreta de um governo que promove a morte.
O
governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, com sua violência política
e desprezo pela vida, deixou que centenas de pessoas morressem em Manaus por
falta de oxigênio. Você já imaginou ver um ente querido em desespero, morrendo
por falta de oxigênio, porque o governo se omitiu em agir para salvá-lo? Isso aconteceu,
e não foi um ato simbólico, foi uma ação concreta de um governo que promove a
morte.
O
Presidente da República, assim como membros do seu governo, com sua violência
política e desprezo pela vida, dá um péssimo exemplo sobre as medidas de
proteção contra a covid-19: não usa máscara, promove aglomerações, desestimula
a vacinação, e pior, indica um tratamento para a covid-19 sem qualquer eficácia
e autorização da comunidade científica. Isso não é um ato simbólico do governo.
É uma ação concreta de um governo que promove a morte.
O
Governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, armou um esquema de
corrupção para roubar dinheiro do povo brasileiro na compra da vacina indiana,
Covaxin. Vale lembrar que a compra foi feita sem que a vacina tivesse
autorização da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA). As provas foram
apresentadas pelos irmãos Miranda na CPI da Pandemia no Senado. O Presidente da
República sabia de tudo e não fez nada. Isso não é um ato simbólico do governo.
É uma ação concreta de um governo que promove a morte e rouba a nação.
O governo Bolsonaro, que tem como líder o
senador FBC, tem um projeto consciente de destruição do país. Isso pode ser
constatado com a volta da miséria, da fome, do crescente aumento do desemprego,
do aumento absurdo da gasolina e do gás de cozinha (apenas neste ano foram 5 aumentos).
Em Petrolina, por exemplo, a gasolina chega a mais de R$ 6,00 (seis reais).
Além da invasão das terras indígenas, com destruição da floresta amazônica,
retirada de madeira ilegal, sendo o Ministro do Meio Ambiente desse governo um
dos principais acusados; e mais, a venda de importantes empresas nacionais,
como é o caso Eletrobrás, o que vai implicar no aumento da energia elétrica; no
corte de investimentos nas áreas sociais e na retirada de direitos de
servidores públicos. Isso não é um ato simbólica, é um verdadeiro vandalismo
desse governo perverso e usurpador.
O
Presidente Bolsonaro, e membros do seu governo, assim como os seus seguidores,
atacam as instituições da República. Promovem atos pelo fechamento do Supremo
Tribunal Federal (STF), pelo fechamento do Congresso Nacional, ameaçam de morte
ministros do STF, agridem e ameaçam jornalistas, defendem a volta da Ditadura
Militar, com as propostas mais violentas desse período vivenciado no país, além
de propagaram mentiras, e promoverem violências diversas contra pobres, negros,
mulheres, LGBTQIA+. Isso não é um ato simbólico, é uma ação concreta de um
governo fascista e comprovadamente violento, que já acumula mais de 120 pedidos
de impeachment (impedimento).
Portanto, fica aqui a explicação
para aqueles e aquelas que não entenderam nosso ato simbólico. Repito,
realizamos uma intervenção artística, sem qualquer tipo de agressão física a
qualquer pessoa, nem depredação de patrimônio público ou ambiental. Jamais
agiremos ou vamos estimular ataque a qualquer pessoa física. Foi uma ação
simbólica em defesa da vida e de indignação contra um governo que
comprovadamente mata o povo e destrói o país. No mais, vale lembrar o verso do poeta alemão,
Bertolt Brecht: “Todo mundo chama de violento
a um rio turbulento, mas ninguém se lembra de chamar de violentas as margens
que o aprisionam”.
Pela vida, pela democracia, pelo
Brasil, seguiremos em luta!
O Vereador Gilmar Santos, representando o Mandato Coletivo (PT), vem publicamente repudiar a atitude covarde, irresponsável e criminosa do vereador Ronaldo Silva (DEM) quando na sessão desta quinta-feira, 20 de Maio, na Câmara Municipal de Petrolina, Casa Plínio Amorim, proferiu calúnias contra esse parlamentar, o acusando de estimular pessoas a ocuparem área pública próximo ao Residencial Novo Tempo 5 e, consequentemente, ser corresponsável pela morte de uma senhora, vítima de acidente em um dos barracos daquela ocupação.
Fica bastante evidente o nível de desespero e do quanto esse vereador que nos acusa precisa explicar para a sociedade, para os órgãos de fiscalização e para a própria justiça:
I.
Por que cadastrou famílias no seu gabinete com a justificativa de
“avisá-las” sobre o programa de habitação do município? Não sabe o vereador que
não é papel da Câmara e sim da Prefeitura a realização de cadastro para
programas e serviços do município?
II.
Por que será que a assessora do Sr. vereador Ronaldo Silva realizava
cadastros nas ocupações e, após o ocorrido no Residencial Novo Tempo 5, essa
assessora foi demitida pelo vereador? O que ela fez de tão errado para ser
demitida? Estaria estimulando pessoas a fazerem ocupação?
III.
Até que ponto o vereador tenta desviar o foco sobre os possíveis crimes
que cometeu e nos acusa tão levianamente?
Durante mais de um mês em que as famílias que ocuparam o Residencial
Novo Tempo 5 estiveram naquele local, a maioria indignada com a falta de
transparência da Prefeitura sobre o processo de cadastramento e sorteio
daquelas unidades habitacionais, nosso mandato esteve presente, sendo
solidário, mobilizando pessoas para a arrecadação de alimentos, orientando essas
famílias sobre os seus direitos, testemunhando tragédias, denunciando a
negligência do poder público municipal e solicitando dos órgãos de fiscalização
a devida atuação para proteger aquelas vidas. Jamais estimulamos qualquer
família a ocupar qualquer terreno ou imóvel. Muito pelo contrário, orientamos
para que cumprissem a determinação da Justiça Federal e voltassem para os seus
locais de origem.
Quando o vereador que nos acusa procura tirar proveito de uma situação
tão trágica, em que uma senhora perdeu a vida lutando por direitos, é de se
imaginar o nível de desumanidade e mau-caratismo. Haveremos de tomar as devidas
providências contra esse Sr. junto à Polícia Civil e ao Ministério Público
Federal, a fim de que a população de Petrolina saiba o quanto honramos e
respeitamos o voto popular que nos foi concedido e o quanto haveremos de
enfrentar de forma digna e corajosa aqueles que usam o dinheiro público para
cometer crimes e enganar a nossa população.
Dito isto, reafirmamos nossa solidariedade e compromisso na luta
pelo à moradia junto às famílias em situação de vulnerabilidade
social de Petrolina.
O Mandato Coletivo assume compromisso para contribuir com essas respostas e acionar, caso necessário, os órgãos de controle para corrigir essas injustiças e garantir a quem tanto necessita o seu direito sagrado direito à moradia.
O Vereador Gilmar Santos, em nome do Mandato Coletivo, vem expressar profunda indignação com a gestão municipal de Petrolina quanto à condução da política de habitação.
Dos
diversos sorteios de casas da faixa I, do Programa do Minha Casa Minha Vida
(atual Casa Amarela), voltados para a população em situação de vulnerabilidade
social, não há uma situação em que as famílias não denunciem falta de
transparência nos cadastros, sorteio de casas para pessoas que não têm o perfil
e os critérios definidos pelo Programa e diversas irregularidades que
configuram verdadeira injustiça para com a população pobre que há mais de 10
anos luta por uma moradia no município.
Nesse
último sorteio, do Residencial Novo Tempo 5, voltado para 230 famílias, fomos
ao local e observamos uma verdadeira
desorganização na entrega das casas para os contemplados. Nem a gestão municipal, nem a Caixa Econômica,
tomaram os devidos cuidados com a segurança do local. As pessoas contempladas receberam
na manhã da quinta-feira um telefonema da gestão municipal avisando de que
fossem às pressas para o local no sentido de evitar que sua casa fosse invadida.
Algumas pessoas chegaram no local no início da tarde e até a noite estavam sem
se alimentar. Muitas dormiram nas casas sem energia, sem água, sem colchão. Uma
situação lamentável que poderia ser evitada.
Diante dessa triste e lamentável situação, questionamos, até quando pessoas que realmente necessitam ficarão excluídas do direito à moradia? Até quando a Prefeitura vai permitir que a falta de transparência seja característica da política municipal de moradia? Até quando a população ficará sem uma fiscalização eficiente que a identifique e coíba pessoas que negociam casas ou que ganham a casa e nunca vão habitar?
O Mandato Coletivo assume compromisso para contribuir com essas respostas e acionar, caso necessário, os órgãos de controle para corrigir essas injustiças e garantir a quem tanto necessita o seu direito sagrado direito à moradia.
O Mandato Coletivo, representado pelo vereador, professor Gilmar Santos (PT), vem comunicar à população de Petrolina que durante a prestação de contas dos recursos utilizados na campanha eleitoral, houve questionamentos da Justiça Eleitoral sobre alguns itens, os quais foram devidamente respondidos ao órgão.
Ao longo do pleito, tivemos o maior cuidado em apresentar o máximo de informações necessárias à Justiça, cumprindo com as nossas responsabilidades quanto à transparência relativa ao uso de recursos no pleito.
Porém, diante de uma série de exigências estabelecidas pela legislação eleitoral, houve equívoco da nossa parte na utilização de uma quantidade de recursos muito pequena quanto aos serviços de internet para a campanha.
Conforme parecer do corpo técnico da 145ª Zona Eleitoral de Petrolina, publicado ontem, dia 04, diante de apenas um item (recursos utilizados com a internet) há posição pela reprovaçã das nossas contas. Respeitamos a posição da equipe técnica, mas aguardaremos a posição do Ministério Público Eleitoral e, caso necessário, utilizaremos todos os recursos legais disponíveis para defender o nosso mandato, eleito pela vontade popular e que está longe de qualquer intenção ou prática de uso abusivo de poder econômico.
Seguiremos confiantes, tendo em vista uma decisão positiva da Justiça, e continuaremos com a nossa disposição na defesa de direitos para a população de Petrolina.
Atenciosamente,
Vereador Prof. Gilmar Santos Mandato Coletivo – PT
A nota expressa solidariedade à população de Petrolina que se encontra apreensiva ou prejudicada por conta da crise ocasionada com o novo coronavírus (COVID-19)
O Vereador Professor Gilmar Santos, junto ao Mandato Coletivo, vem expressar solidariedade à população de Petrolina que se encontra apreensiva ou prejudicada por conta da crise ocasionada com o novo coronavírus (COVID-19). Reconhecemos todos os esforços feitos pelos profissionais de saúde do município, Estado e do governo federal para o controle da doença. Porém, chamamos a atenção desses mesmos governos de que esse problema não é apenas de saúde pública, já é um grave problema social e econômico para a nossa população, principalmente para os mais pobres, os desassistidos, os trabalhadores temporários, diaristas, informais. Ou seja, como os mais pobres e vulneráveis ficarão isolados, sem renda, sem alimento?
O governo municipal se
comprometeu em distribuir para cada estudante das nossas escolas públicas uma
cesta básica por semana. Propomos que, além disso:
1. Que
sejam reforçadas ações dos Centros de Referência Social (CRAS), com contratação
de novos servidores, para disponibilizarem feiras a outras famílias que passam
por vulnerabilidade social e não têm criança em idade escolar;
2. Que
os recursos do fundo municipal de habitação sejam elevados de R$ 30 mil para R$
1 milhão de reais a fim de garantir aluguéis sociais e auxílio-moradia a quem
não tem onde morar;
3. Que
mais de R$ 3 milhões de reais em dívida de hospitais e clínicas particulares ao
município sejam revertidos em serviços imediatos à nossa população que não
dispõe de plano de saúde, caso a doença se alastre.
4. Que
os nossos feirantes recebam auxílio municipal para garantir a entrega dos seus
produtos de forma domiciliar e segura, evitando que mais pessoas passem fome e
os nossos pequenos comerciantes tenham mais prejuízos.
5. Que
o Prefeito Miguel Coelho interceda junto ao Deputado Fernando Filho, ao Senador
Fernando Bezerra Coelho e demais forças políticas para pressionarem o governo
Bolsonaro sobre a revogação da Emenda 95/2016 – que congela recursos da saúde e
de diversas áreas sociais – pois somente assim os municípios terão mais
recursos para auxiliar a nossa população diante de crise tão profunda.
Acompanhei a transmissão ao vivo
do Prefeito Miguel Coelho pela internet no dia de ontem, 18, e senti falta de
um maior aprofundamento dele sobre esses aspectos. Lembramos que o Orçamento
Municipal tem previsão de 948 milhões para esse ano. Mais de 300 milhões podem
ser remanejados pelo gestor sem necessitar de autorização da Câmara. Esperamos
que diante de situação tão crítica o Senhor Prefeito construa um bom plano para
que o nosso povo pobre, já tão sofrido, não seja ainda mais sacrificado.
Estou na minha casa, desde terça,
17, me recuperando de uma gripe e cumprindo isolamento domiciliar para
contribuir com a campanha de controle da doença. Porém, continuo à
disposição de todas as pessoas e dos governos que queiram construir caminhos de
solidariedade e proteção social para quem já vem há tanto tempo desprotegido e
violado na sua dignidade. É obrigação do Estado usar todos os recursos
necessários para proteger socialmente o nosso povo.
Reforço as orientações já tão
divulgadas nos meios de comunicação: fiquem em casa! Protejam-se!
Protejam a todos e todas! A melhor forma de sairmos bem dessa é
através da solidariedade.
Pessoas interessadas em se
comunicar conosco, seguem os contatos:
A nota também foi assinada pela Rede Brasileira de Teatro de Rua – RBTR e suas representações de todo território nacional. O grupo e todas as pessoas agredidas receberam ainda a solidariedade e o importante posicionamento de diversas instituições e grupos artísticos locais que repudiaram a truculência da polícia militar em um evento cultural da periferia da cidade de Petrolina que comemorava o mês da Consciência Negra.
A nota, que relata todo o acontecido e demonstra a indignação diante da ação arbitrária e violenta de alguns policiais militares integrantes do 2º Biesp – Petrolina (PE), foi publicada no último dia 25 nas redes sociais do grupo e em seguida teve adesão da Rede Brasileira de Teatro de Rua – RBTR, que no dia 27 endossou a carta de repúdio da Cia Biruta, assinando-a em conjunto com o grupo.
Nos últimos dias após o ocorrido, a Cia Biruta, o vereador Gilmar Santos, a comunicadora e educadora Karol Souza, o poeta e educador Fabrício Nascimento, o músico e educador Maércio José e demais envolvidos, vítimas da abordagem truculenta, receberam manifestações e notas de solidariedade de diversas instituições e pessoas, tais como:
A Universidade Federal do Vale do São Francisco;
A Ong Acari – Articulação para Cidadania;
Rede de Mulheres Negras do Sertão;
Grito dos Excluídos;
O Teatro Popular de Arte;
A Trup Errante;
O Coletivo Abdias de Teatro;
Trupe do Benas;
Grupo Artimanha;
Nu7 Produções;
A Câmara Municipal de Petrolina;
A vereadora Maria Elena;
A vereadora Cristina Costa;
Psol – Partido Socialismo e Liberdade – Petrolina;
O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores;
O Colegiado de Artes Visuais da Univasf;
O Colegiado de Ciências Sociais da Univasf;
Grupo de estudos Kabecilê;
Conselho Municipal de Cultura de Juazeiro-BA;
O COMPIR – Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Juzeiro-BA;
LIAAC – Univasf;
Liga Acadêmica de Análise do Comportamento;
Coletivo de Assessoria Jurídica Popular Luiz Gama UNEB -Juazeiro-BA;
Centro Acadêmico de Ciências Sociais – Gestão Marielle Franco;
Diretório Central dos Estudantes da Univasf;
Sindicato de professores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (SindUnivasf);
O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) do Instituto Federal do Sertão Pernambucano;
Entre outras demonstrações de apoio às vítimas das agressões, ao evento e à luta antirracista, bem como às ações contra a violência institucional e à favor da cultura de paz nas nossas periferias.
Leia a nota da Cia Biruta na íntegra:
A Cia Biruta repudia a ação truculenta e arbitrária da Policia Militar/ 2ªBiesp que agiu com abuso de poder e violência em sua forma de abordagem, no intuito de negar o direito à comunicação e à cobertura dos acontecimentos de um evento aberto ao público, sem o menor zelo pela segurança de crianças, pelos direitos e pela dignidade das pessoas que estavam presentes ontem, 24, na praça CEU das Águas em uma ação cultural e de economia solidária promovida pelo grupo, pelo contrário, promovendo a violência e o desrespeito. O caso ocorreu na festa de celebração do Novembro Negro pela Mostra de Arte, promovida pelo grupo desde o dia 11 desse mês e que se encerra no dia 30, no Quilombo Mata de São José, em Orocó. A partir da temporada do espetáculo “Corpo Fechado”, resultado das oficinas de teatro realizadas há 3 anos pela Ocupação Artística da Cia Biruta no equipamento cultural CEU das Águas pensamos em agregar ações extra palco como contações de histórias nas calçadas, oficinas em escolas, rodas de conversas e feira cultura, assim fizemos, encerrando a ação no bairro como um Baile Black e a feira Quilombo Urbano.
A ação arbitrária da polícia foi mais um caso lamentável de abuso de autoridade e racismo estrutural por parte de funcionários do Estado que dizem ser responsáveis pela segurança pública, mas que mobilizaram um grande número de viaturas e policiais no local para intimidar uma mulher por porte de celular, dando um fim triste a uma noite que seria de celebração do povo negro daquela comunidade.
A primeira abordagem, a uma pessoa suspeita de portar arma de fogo, foi realizada e nada foi encontrado, quando mesmo depois de contido o suspeito e um dos policiais conversarem com ele tranquilamente, um outro policial circula no espaço com a moto em alta velocidade entre as pessoas no local e intimida a companheira Karol Souza, da Associação das Mulheres Rendeiras, que veio para cobrir e prestigiar o evento, por filmar a ação. Ele avançou para tomar seu celular e levá-la coercitivamente como única testemunha da ação policial, questionados sobre o direito em fazer tal abordagem, os policiais reagem de forma violenta contra Maércio José, músico e produtor cultural, e Fabrício Nascimento, poeta e produtor cultural, que a protegiam e contra ela mesma e outras pessoas que estavam no local, dentre elas o vereador Gilmar Santos, que também argumentava em defesa de Karol. Foram empurrões, mata-leões, murros, chutes e spray de pimenta deferidos contra a população de forma arbitrária, incluindo, além da companheira e dos companheiros detidos, integrantes da Cia Biruta e jovens do Núcleo Biruta de Teatro.
Mais uma vez o racismo estrutural inviabiliza, negligencia e violenta a liberdade da negritude. O ocorrido nos entristece e nos revolta, mas não nos surpreende, nesse mesmo mês uma mulher negra levou um soco por portar um livro de conteúdo político na sua bolsa na última semana, aqui na mesma cidade, também pela polícia militar.
Nos solidarizamos com a companheira Karol e com os companheiros Maércio, Fabrício e Gilmar Santos e todos que foram de alguma forma agredidos. Sabemos que a luta é diária, que o racismo e sua violência estão encrustados nas instituições, sobretudo nas de repressão, e que muita coisa temos que mudar no modo como as pessoas veem e abordam a periferia, mas estamos na luta para reerguer o nosso povo e somos muitos.
Cia Biruta de Teatro-Petrolina/PE
Também assinam a carta:
✓ Teatro em Trâmite – Florianópolis/SC
✓ Casa Vermelha / Florianópolis/SC
✓ Teatro de Rocokóz – São Paulo/SP
✓ Cia Pedras – Maringá/PR
✓ Grupo Vivarte – Rio Branco/AC
✓ De Pernas Pro Ar – Canoas/RS
✓ Cirquinho do Revirado – Criciúma/SC
✓ Grupo TIA – Canoas/RS
✓ Cia. Fundo Mundo / Florianópolis/SC
✓ Cia. Estável de Teatro – São Paulo/SP
✓ Cia Delas / Londrina/PR
✓ Circo e Teatro Éramos Três / Cascavel/PR
✓ Escarcéu de Teatro – Mossoró/RN
✓ Grupo Xingó – São Paulo/SP
✓ Teatro de Caretas / Fortaleza/CE
✓ Mamulengo Sem Fronteiras – Brasília/DF
✓ Cia. Canina – Teatro de Rua e Sem Dono – São Paulo/SP
✓ Mãe da Rua – São Caetano/SP
✓ Bando Goliardxs – São Paulo/SP
✓ Os Atrapalhados – Osasco/SP
✓ Teatro Imaginário Maracangalha / Campo Grande/MS
✓ Grupo Teatral Nativos Terra Rasgada – Sorocaba/SP
✓ Cia. Colcha de Retalhos – São Paulo/SP
✓ Tropa Mamulungu / Rio Branco/AC
✓ Cia. MiraMundo Produções Culturais / São Luís/MA
✓ Cia Teatro de Garagem – Londrina/PR
✓ Na Cia da Cabra Orelana – São Paulo/SP
✓ Poeta Capim Santo / TERUÁ – Fortaleza/CE
✓ Buraco d’Oráculo / São Paulo-SP
✓ Bornal de Bugigangas – Assis/SP
✓ Circo Teatro Capixaba – Divino de São Lourenço/ES
✓ Grupo de Teatro de Rua Loucos – Recife/PE
✓ Oprimidos da Maciel – Recife-PE
✓ Teatro Ruante – Porto Velho/RO
✓ Som Na Linha / Presidente Prudente/SP
✓ ERRO Grupo – Florianópolis/SC
✓ Pombas Urbanas – São Paulo/SP
✓ Coletivo Menelão de Teatro – ABC/SP
✓ Fátima Sobrinho – Belém/PA
✓ Trupe Olho da Rua – Santos/SP
✓ Trupe Tamboril de Teatro – Uberaba/MG
✓ Coletivo Dolores Boca Aberta – São Paulo/SP
✓ Grupo Primeiro de Maio Salvador/BA
✓ Núcleo Ás de Paus – Londrina/PR
✓ Mala nas Costas – São Miguel do Gostoso/RN
✓ Circo Teatro Capixaba
✓ CHAP – Companhia Horizontal de Arte Pública/RJ
✓ Povo da Rua-teatrodegrupo- Porto Alegre/RS
✓ GRUTTA – Tangara da Serra/MT
✓ Grupo TAMTAN – Tanquinho/BA
✓ Kiwi Cia de Teatro – São Paulo/SP
✓ Coletivo Comum – São Paulo/SP
✓ Cabaré Feminista – São Paulo/SP
✓ Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo- Tatuí/SP
✓ Brava Companhia – São Paulo/SP
✓ Cia Casa da Tia Siré – São Paulo/SP
✓ Estudo de Cena – São Paulo/SP
✓ Dirigível Coletivo – Belém/PA
✓ Grupo de Teatro Quem Tem Boca é Pra Gritar – João Pessoa, Paraíba/SP
✓ O Imaginário – Porto Velho/RO
✓ Galpão da Lua – Presidente Prudente/SP
✓ Federação de Teatro do Acre
✓ Cia. Visse e Versa – Rio Branco/AC
✓ Cia. Translúcidas – Londrina/ PR
✓ Trupe Circuluz- Olinda/PE
✓ Cia de Teatro Soluar – João Pessoa/PB
✓ Coletivo CLanDesTino – Dourados/MS
✓ Grupo Ueba Produtos Notáveis – Caxias do Sul/RS
✓ Nóis de Teatro / Fortaleza/CE
✓ Fábrica de Teatro do Oprimido de Londrina
✓ Trupe Tamboril – Uberaba-MG
✓ Movimento Artistas de Rua de Londrina
✓ Zecas Coletivo de Teatro – Belém – PA
✓ Esquadrão da Vida – DF
✓ Movimento de Teatro de Rua da Bahia MTR-Ba
✓ Grupo de Arte Popular A Pombagem
✓ Coletivo Arte Marginal Salvador
✓ Coletiva Mulheres Aguerridas
✓ Núcleo sem Drama Na Cia da Cabra Orelana – São Paulo/ SP
✓ Grupo Olho Rasteiro – Curitiba/PR
✓ Grupo Rosa dos Ventos – Presidente Prudente SP
✓ Ivanildo Piccoli (prof UFAL)
✓ GESTO- BA
✓ Amora – Santo André/ SP assina.
✓ Árvore Casa das Artes/ES.
✓ OIgalê Cooperativa de Artistas Teatrais – Porto Alegre/RS
✓ Grupo Manjericão. Poa – RS.
✓ Associaçao cultural Rualuart Brasil/ Gov Dix Sept Rosado/ RN
✓ Grupo GRUTTA – Tangará da Serra/MT
✓ Grupo de Pesquisa e Extensão em Artes Cênicas do Semiárido Brasileiro – GruPANO – BA
“Nós, vereadores da Bancada de Oposição, lamentamos o fato, externamos a nossa indignação e solicitamos que haja uma investigação administrativa para avaliar a conduta profissional dos policiais envolvidos”
Os vereadores da Bancada de Oposição vêm se solidarizar com o vereador e amigo Gilmar Santos pelo episódio ocorrido na noite do último domingo (24), envolvendo policiais da 2° Biesp e o nosso companheiro de parlamento e de luta pelas causas sociais, e mais três militantes do Movimento Negro, que foram detidos ao tentar manter diálogo diante de uma abordagem policial, que de acordo com Gilmar foi de forma truculenta, praticada por dois policiais da guarnição durante o encerramento da Mostra de Artes Novembro Negro. O evento ocorria no Céu das Águas, Bairro Rio Corrente, com o tema: Liberdade é não ter medo de brilhar, quando, segundo o vereador, um policial do Biesp invadiu o evento em cima da motocicleta da polícia sob alegação de averiguar um rapaz que eles diziam ser suspeito de estar portando uma arma, contudo, não souberam identificar o provável suspeito.
Ainda segundo relato do vereador, o evento ocorria de forma tranquila, até a chegada truculenta dos policiais. Gilmar afirma que a abordagem policial foi violenta, desnecessária e que ao presenciar o ocorrido, tentou manter um diálogo com os policiais para entender o que de fato estava acontecendo e intermediar uma conversa entre eles, já que a polícia chegou com agressões verbais e físicas, mas não teve êxito. A intenção do vereador era evitar mais violência e conter a manifestação popular que se revoltou com a abordagem policial. Mas, os policiais ainda tentaram agredir uma jovem que filmava o local, o músico Maércio, e detiveram o vereador e mais três pessoas.
Vale salientar, que o vereador Gilmar é um defensor da Justiça social e do diálogo e por isso está há mais de dois anos como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania na Câmara Municipal de Vereadores de Petrolina, departamento que extrema importância para fiscalização de incentivos ao direitos da cidadania e de elo realizador de ações sociais em Petrolina.
Nós, vereadores da Bancada de Oposição, lamentamos o fato, externamos a nossa indignação e solicitamos que haja uma investigação administrativa para avaliar a conduta profissional dos policiais envolvidos, entes federativos, que têm a finalidade constitucional de preservar a ordem pública, de proteger pessoas e o patrimônio, e realizar a investigação e repressão dos crimes, além do controle da violência e não de promover a desordem. Também aproveitamos para ratificar a nossa confiança nos órgãos de segurança e lamentamos que casos como estes ocorram na nossa cidade.
O fato ocorreu por volta das 20h, no evento organizado pela Cia Biruta de Teatro, grupo teatral que tem relevante contribuição à cultura de Petrolina e do Vale do São Francisco.
Entenda como foi a abordagem:
Segundo pessoas que presenciaram, Karol Souza, da Associação das Mulheres Rendeiras, estava filmando o momento do conflito, mas quando os policiais perceberam que estavam sendo filmados pediram o celular da jovem, que ao negar entregar foi agredida. O músico Maércio José e o Poeta Nascimento, tentaram protegê-la e receberam socos e empurrões dos policiais. Além disso, a polícia aspergiu spray de pimenta nas pessoas que estavam próximas, ignorando a presença de crianças e idosos.
O vereador Gilmar Santos, ao tentar manter o diálogo e evitar a reação das pessoas presentes no evento, também foi detido pela guarnição.
Vários artistas e populares estiveram, nesta madrugada, na delegacia Ouro Preto prestando apoio aos colegas. Eles pedem respeito e Justiça.
Bancada de Oposição de Petrolina Vereadores Paulo Valgueiro Cristina Costa Gabriel Menezes Elismar Gonçalves
Em
matéria publicada no site gilmarsantos.org e em suas redes sociais, o vereador
Gilmar Santos reafirma seu compromisso com professores para que mais
profissionais sejam efetivados através de concurso público, com a devida
valorização, como previsto tanto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei Federal 9.394/96) quanto no Plano Municipal de Educação (Lei
2.713/15).
Ao
contrário do que acusam alguns professores que foram aprovados no último
concurso ou pessoas que não se informaram adequadamente sobre o nosso
posicionamento, em nenhum momento o vereador acusou professores que foram
convocados para trabalhar em carga-horária de 100 h/a de estarem burlando a lei
por terem ampliado para mais 100 h/a. O nosso Mandato está pautado na
responsabilidade e compromisso com o interesse público. Ao recebermos denúncias
por parte de professores que ficaram na lista de reserva, buscamos nos informar
diretamente com a Secretária Municipal (https://gilmarsantos.org/2019/05/08/em-visita-a-secretaria-professor-gilmar-santos-solicita-providencias-sobre-13-demandas-da-educacao/)
que
nos informou que as vagas não reais (vagas geradas por afastamento de efetivos
da sala de aula) seriam ocupadas por contratados. Após a visita, apresentamos um requerimento na Câmara
Municipal solicitando informações sobre as
vagas, vínculos contratuais e distribuição de professores na rede municipal. O
nosso questionamento se deu pela identificação de um grande contingente de
professores doctorvideos contratados na rede, o que nos leva a crer que vagas reais que
poderiam ser ocupadas por professores aprovados no cadastro de reserva do
último concurso, estão sendo também ocupadas por contratados. Desse modo,
reivindicamos a convocação desses professores para ocupação de todas as vagas
reais existentes na rede e reafirmamos o nosso compromisso com todos os
profissionais da educação do nosso município.
Nos colocamos à disposição para qualquer outro esclarecimento.
Em nota, o vereador Gilmar Santos (PT) se posiciona contrário à decisão do presidente da Câmara de Vereadores de Petrolina, Osório Siqueira (PSB), que suspende a sessão da câmara amanhã, 29, na casa Plínio Amorim.
Abaixo a nota:
O Mandato Coletivo se posiciona contrário à decisão do presidente da Câmara de Petrolina de cancelar as atividades da câmara legislativa e, em consequência, da sessão desta terça-feira, 29, em virtude da greve dos caminhoneiros.
O presidente Osório Siqueira (PSB) justifica a dificuldade de locomoção dos vereadores devido à escassez de combustível nos postos de abastecimento, causada pela paralisação que dura 8 dias. Sabemos e vivenciamos estas dificuldades como todos os brasileiros, porém, em um momento de crise política e econômica desta dimensão é necessário esforço da classe política local em debater os problemas que afligem a população, suas causas e suas consequências, para contribuirmos na busca por soluções não só imediatas, mas a médio e longo prazo, visto que são projetos e decisões políticas que determinam as escolhas na economia que regula os preços que chegam ao consumidor e revelam o compromisso, ou falta dele, dos políticos com as questões do povo.
Lembramos que esta quinta, 31 é feriado de Corpus Christi e, desse modo, a câmara não fará o debate necessário em nenhum dia essa semana, justamente, quando estamos no auge da crise. O posicionamento dos vereadores é de extrema importância para a sociedade nesse momento, pois estes apoiam e são apoiados por políticos do cenário nacional que têm influência direta na atual conjuntura de calamidade e desgoverno que vivemos, a exemplo dos que votaram para colocar Temer e seu projeto neo liberal no poder. O cancelamento da sessão da Casa Plínio Amorim sinaliza muito negativamente à população nesse momento de crise profunda da nossa democracia e do sistema de garantia de direitos dos trabalhadores e da população em geral.