Petrolina terá novo ato contra o Governo Bolsonaro no próximo sábado, 2 de Outubro

A concentração será a partir das 8h da manhã, na Praça da Catedral, de onde os manifestantes seguirão em direção à ponte Presidente Dutra

Movimentos sociais, partidos de oposição, sindicatos, entidades estudantis, coletivos e ONGs de Petrolina-PE se preparam para mais um ato por “Fora Bolsonaro”, mais empregos, vacina e auxílio emergencial. Marcada para o próximo sábado, dia 2 de Outubro, a manifestação está sendo organizada em parceria com organizações sociais da vizinha cidade, Juazeiro-BA.

A concentração será a partir das 8h da manhã, na Praça da Catedral, de onde os manifestantes seguirão em direção à ponte Presidente Dutra. Além de Petrolina, há confirmação de atos em outras cidades pernambucanas, demais estados do país, Distrito Federal e cidades do exterior.

“A voz das ruas tem que ser ouvida. E nós seremos essas vozes no 2 de outubro e em todas as datas que vierem. Até que Bolsonaro seja afastado para ser julgado pelos crimes que cometeu e comete diariamente contra os brasileiros”, afirma a convocação nacional lançada por dezenas de entidades reunidas em frentes (Brasil Popular, Povo sem Medo e Fora Bolsonaro) e partidos políticos (PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, PV, Rede, Cidadania e Solidariedade).

“Em um país com 212 milhões de habitantes, cuja maioria, segundo todas as pesquisas, rejeita e desaprova Bolsonaro, é urgente que o Congresso Nacional atenda o clamor popular e acate a abertura de processo de impeachment para que Bolsonaro seja afastado e seus crimes apurados e julgados”, diz um trecho da convocação.

A Câmara dos Deputados já recebeu mais de 130 pedidos de Impeachment, contudo, nenhum saiu da gaveta e o país afunda em uma série de crises causadas pela política da gestão Bolsonaro. Um dos objetivos do ato é voltar a pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) a pautar um dos pedidos.

Os sindicatos de servidoras e servidores públicos que integram a organização, reforçam que ocupar as ruas neste momento é crucial para derrubar a proposta de Reforma Administrativa (PEC 32), que tramita no Congresso Nacional. Se aprovada, a PEC vai atingir não só a estabilidade de servidores, mas uma série de instituições, autarquias, Institutos e Universidades Federais, além de representar um risco para os serviços de saúde, educação e segurança pública. A preservação do Rio São Francisco, que no dia 04 de outubro fará 520 anos, também estará na pauta da mobilização.

A última mobilização realizada na cidade foi o 27º Gritos dos Excluídos e Excluídas, no feriado de 7 de setembro, onde, através de um ato solidário, cerca de 400 manifestantes  ocuparam a quadra da Praça da Juventude, no bairro João de Deus. 

A Pandemia não acabou!
A organização recomenda que os manifestantes respeitem todos os protocolos de segurança sanitária, a exemplo do uso de máscaras, álcool em gel e respeito ao distanciamento social.

Organizações que constroem a mobilização

Associação das Mulheres Rendeiras  
Associação Raízes
Centro de Estudos Bíblicos-CEBI
Conselho Popular de Petrolina
Conselho Popular de Petrolina
Coord. Regional de Articulação das Comunidades Quilombolas do Sertão do São Francisco
Diretório Central de Estudantes da Univasf
Frente Brasil Popular – Petrolina-PE
Mandato Coletivo/Vereador Gilmar Santos-PT
Mãos Solidárias Petrolina-PE
Missão Anglicana São Francisco / Igreja Episcopal Anglicana do Brasil
Movimento de Trabalhadores Cristãos Petrolina
Movimento de Trabalhadores Cristãos-MTC
Movimento dos Trabalhadores sem Terra-MST
Movimento Fé e Vida
Movimento Luta de Classes
ONG Cores – Movimento de Defesa da Cidadania e do Orgulho LGBTQIA+
Partido Comunista do Brasil-PC do B
Partido dos Trabalhadores-PT
Partido Socialismo e Liberdade-PSOL
Partido Unidade Popular-UP
Recanto Madre Paulina
Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares
SINASEFE IFSertãoPE
Sindicato dos Eletricitários-SINERGIA
Sindicato dos Servidores da Univasf-SindUnivasf
Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar-SINTRAF
Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação de Pernambuco-SINTEPE
UESP – União dos Estudantes Secundaristas de Petrolina
União da Juventude Comunista-UJC
União da Juventude Comunista-UJC
União da Juventude Rebelião-UJR
União dos Estudantes Secundaristas de Petrolina-UESP

Petrolina terá Ato ecumênico em memória das vítimas da pandemia neste sábado, 24J

A cidade se prepara para mais um sábado de manifestações contra Jair Bolsonaro e suas políticas, desta vez o ato terá a participação de diversos segmentos religiosos e será realizado na Praça da Catedral

Os protestos contra o governo Bolsonaro crescem em todo Brasil. Com foco no impeachment, mais vacinas contra a Covid-19, além do auxílio de R$ 600 e contra a reforma administrativa e as privatizações, o ato do próximo sábado, 24 de julho (#24J), também será realizado em Petrolina-PE.

A concentração, marcada para às 9h, será na praça da Catedral, onde também será realizada uma celebração ecumênica em memória das mais de 500 mil vítimas da pandemia. Confira a lista de pessoas e entidades que confirmaram participação.

– Movimento Fé e Vida
– Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos
– Movimento dxs Trabalhadorxs Cristãs/ãos
– Candomblé – Ilê Darà Axé Omo Logun Edé
– Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – IEAB
– Gilberto Santana – Espiritismo
– Chico Egídio – Ateísmo
– Zezinho de Mindu/ex-seminarista – Católico
– Umbanda
– Evangélicos

Os atos acontecem no momento em que o Brasil atinge a marca de mais de 540 mil mortos, 18,4 mil só em Pernambuco. Além disso, o país já soma mais de 14 milhões de desempregados.

Os movimentos sociais, entidades sindicais, sociais e estudantes, que organizam a ação, acreditam que o protesto deste sábado será o maior dos três que já ocorreram, em 19 e 29 de junho e 3 de julho. A organização recomenda que os manifestantes respeitem todos os protocolos de segurança sanitária, como o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento.

Um dos objetivos do ato é pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) a pautar um dos 120 pedidos de impeachment de Bolsonaro. O mais recente, conhecido como “super pedido”, foi protocolado em 30 de junho por entidades, lideranças, partidos políticos (de esquerda e direita) e movimentos sociais.

Na última manifestação, realizada em 3 de julho (#3J), cerca de 300 pessoas participaram do ato em Petrolina, entre representantes de sindicatos, partidos políticos, como UP, PT, PCB, PSOL, PCdoB e de movimentos sociais.

Quem está organizando o ATO:
ADUPE – Seção Sindical dos Docentes da Universidade de Pernambuco
Aecab/Axé Oxumarê
Associação Raízes
Cebi-Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos
Coletivo Cores
Círculo de Leitura Popular da Bíblia no João de Deus
DCE UNIVASF -Diretório Central de Estudantes da UNIVASF
IEAB-Igreja Episcopal Anglicana do Brasil
Ilê Darà Axe Omo Logun Ede
MTC-Movimento dxs Trabalhadorxs Cristãs/ãos
Mandato Coletivo Gilmar Santos-PT
Movimento Fé e Vida
Movimento Luta de Classes
Movimento de Mulheres Olga Benário
PCB-Partido Comunista Brasileiro
PCdoB-Partido Comunista do Brasil
PSOL-Partido Socialismo e Liberdade
PT-Partido do Trabalhadores
RUA-Juventude Anticapitalista
SINASEFE – Seção IF Sertão-PE
SINERGIA-BA-Sindicato dos Eletricitários da Bahia
SINTEPE-Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco
SINTRAF-Sindicato de Agricultura Familiar
STTAR-Sindicato de Trabalhadores Assalariados Rurais de Petrolina
Sind-Univasf
UESP-União dos Estudantes Secundaristas de Petrolina
UJC-União da Juventude Comunista
UJR-União da Juventude Rebelião
UP-Unidade Popular


Nota Pública sobre o Ato #3j Fora Bolsonaro realizado em Petrolina – PE

“Foi uma ação simbólica em defesa da vida e de indignação contra um governo que comprovadamente mata o povo e destrói o país”, diz a nota.

ATO #3J FORA BOLSONARO EM PETROLINA – PE. FOTO: LIZANDRA MARTINS

O vereador Gilmar Santos, representando o Mandato Coletivo (PT) e a coordenação do Ato pela Vida e contra o governo Bolsonaro, realizado em Petrolina-PE, no último dia 03 de julho de 2021, informar que:

I. A realização do Ato foi comunicada antecipadamente para as autoridades competentes e ocorreu de forma pacífica, com respeito às medidas sanitárias, com o devido uso de máscara facial, distanciamento físico e uso de álcool em gel;

II. Antes do início do Ato, em uma ação coletivo, foi construído um pequeno muro com tijolos, na Orla de Petrolina, e pintado pela própria organização;

III. O muro era uma representação artística de um governo que tem contribuído diretamente para as milhares de mortes pela covid-19, muita violência, atraso social, corrupção e prejuízos ao patrimônio do povo brasileiro;

IV. Após diversas falas de críticas ao governo Bolsonaro, os participantes foram convidados a derrubarem o muro que eles próprios haviam erguido, como um ato simbólico de derrubada de todas as políticas e ações que esse governo promove contra o país;

V. O Ato ocorreu sem qualquer situação de violência física, e sem gerar qualquer prejuízo ao patrimônio público e ao meio ambiente;

VI. No entanto, estão sendo divulgadas informações distorcidas e mentirosas sobre esses fatos, com acusações contra os manifestantes e esse vereador.

VII.  Entre as principais distorções, acusações e mentiras estão a de que promovemos violência e geramos prejuízos ao patrimônio público e ambiental. Para essas pessoas sugerimos que se informem melhor, evitem faltar com a verdade e tenham a coragem de reconhecer que:

  • A péssima gestão do governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, contribui para que mais de 520 mil vidas fossem ceifadas no país, e é responsável direto pela morte de pelo menos 350 mil pessoas por covid-19. Isso sim, é um ato de extrema violência, e porque não dizer de extermínio e genocídio da população brasileira, especialmente os mais pobres, negros e periféricos. Essa não é situação simbólica, não é uma atividade artística. Lamentavelmente é a vida real. É uma ação concreta de um governo que promove a morte.
  • O governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, deixou de comprar mais de 150 milhões de doses de vacina entre julho e dezembro de 2020, e continuou sabotando a compra de mais vacinas ao longo de 2021, com atuação direta do Presidente da República. Isso significa dizer que milhares de vidas poderiam ter sido protegidas e poupadas. E se hoje faltam vacinas em Petrolina e no país, e pessoas continuam morrendo, é porque a violência e o projeto de destruição desse governo continuam atuantes. E isso não é uma atuação simbólica. É uma atuação concreta de um governo que promove a morte.
  • O governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, com sua violência política e desprezo pela vida, deixou que centenas de pessoas morressem em Manaus por falta de oxigênio. Você já imaginou ver um ente querido em desespero, morrendo por falta de oxigênio, porque o governo se omitiu em agir para salvá-lo? Isso aconteceu, e não foi um ato simbólico, foi uma ação concreta de um governo que promove a morte.
  • O Presidente da República, assim como membros do seu governo, com sua violência política e desprezo pela vida, dá um péssimo exemplo sobre as medidas de proteção contra a covid-19: não usa máscara, promove aglomerações, desestimula a vacinação, e pior, indica um tratamento para a covid-19 sem qualquer eficácia e autorização da comunidade científica. Isso não é um ato simbólico do governo. É uma ação concreta de um governo que promove a morte.
  • O Governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, armou um esquema de corrupção para roubar dinheiro do povo brasileiro na compra da vacina indiana, Covaxin. Vale lembrar que a compra foi feita sem que a vacina tivesse autorização da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA). As provas foram apresentadas pelos irmãos Miranda na CPI da Pandemia no Senado. O Presidente da República sabia de tudo e não fez nada. Isso não é um ato simbólico do governo. É uma ação concreta de um governo que promove a morte e rouba a nação.
  • O governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, tem um projeto consciente de destruição do país. Isso pode ser constatado com a volta da miséria, da fome, do crescente aumento do desemprego, do aumento absurdo da gasolina e do gás de cozinha (apenas neste ano foram 5 aumentos). Em Petrolina, por exemplo, a gasolina chega a mais de R$ 6,00 (seis reais). Além da invasão das terras indígenas, com destruição da floresta amazônica, retirada de madeira ilegal, sendo o Ministro do Meio Ambiente desse governo um dos principais acusados; e mais, a venda de importantes empresas nacionais, como é o caso Eletrobrás, o que vai implicar no aumento da energia elétrica; no corte de investimentos nas áreas sociais e na retirada de direitos de servidores públicos. Isso não é um ato simbólica, é um verdadeiro vandalismo desse governo perverso e usurpador.
  • O Presidente Bolsonaro, e membros do seu governo, assim como os seus seguidores, atacam as instituições da República. Promovem atos pelo fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo fechamento do Congresso Nacional, ameaçam de morte ministros do STF, agridem e ameaçam jornalistas, defendem a volta da Ditadura Militar, com as propostas mais violentas desse período vivenciado no país, além de propagaram mentiras, e promoverem violências diversas contra pobres, negros, mulheres, LGBTQIA+. Isso não é um ato simbólico, é uma ação concreta de um governo fascista e comprovadamente violento, que já acumula mais de 120 pedidos de impeachment (impedimento).

Portanto, fica aqui a explicação para aqueles e aquelas que não entenderam nosso ato simbólico. Repito, realizamos uma intervenção artística, sem qualquer tipo de agressão física a qualquer pessoa, nem depredação de patrimônio público ou ambiental. Jamais agiremos ou vamos estimular ataque a qualquer pessoa física. Foi uma ação simbólica em defesa da vida e de indignação contra um governo que comprovadamente mata o povo e destrói o país.  No mais, vale lembrar o verso do poeta alemão, Bertolt Brecht:  “Todo mundo chama de violento a um rio turbulento, mas ninguém se lembra de chamar de violentas as margens que o aprisionam”.

Pela vida, pela democracia, pelo Brasil, seguiremos em luta!

Abraço fraterno!

Gilmar Santos

Vereador – PT – Petrolina-PE

Movimentos sociais organizam manifestação em Petrolina contra Bolsonaro, neste sábado 29

O protesto será presencial, mas, segundo os organizadores, há orientações para que os presentes mantenham o distanciamento social, usem máscara PFF2/N95, álcool em gel e demais cuidados para evitar o contágio pela Covid-19

Ato Fora Bolsonaro, Petrolina-PE/Divulgação

Uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Petrolina está prevista para o próximo sábado, 29. Organizada por sindicatos, movimentos sociais, organizações estudantis e lideranças partidárias, o ato “Fora Bolsonaro, Pela vida, pelo Brasil e o povo nas ruas” deve acontecer na praça da Maria Auxiliadora, no centro, às 9h.

Em publicações nas redes sociais, os organizadores realizam a convocação lembrando das mais de 400 mil vidas perdidas “pelo o descaso do Bolsonaro”.

O protesto será presencial, mas, segundo os organizadores, há orientações para que os presentes mantenham o distanciamento social, usem máscara PFF2/N95, álcool em gel e demais cuidados para evitar o contágio pela Covid-19.

De acordo com a coordenação do ato, haverá uma equipe responsável pela aplicação de álcool em gel e, em caso de necessidade, a distribuição de máscaras (confira a convocatória).

“A maioria da população já sabe, o governo Bolsonaro é o maior responsável por essa tragédia, jamais vista na história recente do país. Um verdadeiro genocídio, comparado apenas ao massacre de indígenas e africanos no período colonial.

Estamos diante de uma verdadeira guerra. O vírus é um inimigo invisível e mortal, com o qual precisamos lidar com as medidas sanitárias de prevenção (uso de máscara, álcool em gel, distanciamento físico); com os serviços hospitalares (ventiladores, UTIs, profissionais de saúde, medicamentos) e, principalmente, com a VACINA, medida imprescindível para salvar vidas.


No entanto, o presidente Jair Bolsonaro é o grande aliado do vírus. Seu governo, suas políticas, age, propositalmente, para matar pessoas. A gestão do governo federal na pandemia, além de mortes, tem aumentado o desemprego, a fome, a miséria, o fechamento de empresas, o desmonte do SUS e das mais diversas políticas sociais, numa crise sem precedentes.


Portanto, Bolsonaro é um inimigo que precisamos derrotar urgentemente para controlar a pandemia, para evitar o avanço do genocídio e, consequentemente, a destruição do Brasil.


Sabemos dos riscos de irmos às ruas lutar pelo país em um momento tão delicado. Mas nos parece bastante evidente, o risco maior é deixar que esse governo assassino continue usando recursos públicos para exterminar o nosso povo, especialmente, as populações em situação de maior vulnerabilidade.


Por isso, pela VIDA, pela DEMOCRACIA, integrando a mobilização nacional, as mais diversas organizações sindicais, partidárias, sociais, trabalhadores e trabalhadoras de Petrolina, realizaremos o ato “Fora Bolsonaro”, no próximo dia 29 de Maio, sábado, a partir das 9h, com concentração na Praça Maria Auxiliadora, , cumprindo as devidas orientações sanitárias.

Junte-se a nós! #ForaBolsonaro”

O evento tem apoio do SINTEPE-Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco, Sind-Univasf, SINERGIA-BA-Sindicato dos Eletricitários da Bahia, SINTRAF-Sindicato de Agricultura Familiar e STTAR-Sindicato de Trabalhadores Assalariados Rurais de Petrolina, junto ao Movimento de Mulheres Olga Benário, UJR-União da Juventude Socialista, Movimento Luta de Classes, RUA-Juventude Anticapitalista, UP-Unidade Popular, PT-Partido do Trabalhadores, Mandato Coletivo Gilmar Santos-PT, Partido Comunista do Brasil, PSOL-Partido Socialismo e Liberdade, Diretório Central de Estudantes da UNIVASF, UJC-União da Juventude Socialista, UESP-União dos Estudantes Secundaristas de Petrolina, Coletivo Cores e Associação Raízes.

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Coordenação de Agitação e Propaganda
Ato Fora Bolsonaro | Petrolina-PE

Com carreatas, no sábado, movimento popular arranca campanha pelo “Fora, Bolsonaro”; em Petrolina a movimentação será na Orla

No final de semana, carreatas agitam várias capitais e cidades do país em protestos contra o governo Bolsonaro. Partidos de Oposição, a Frente Brasil Popular, a Frente Povo sem Medo, entidades sindicais, estudantes e do movimento social vão às ruas. O movimento defende a vacinação para todas e todos, luta pelo auxílio emergencial e o impeachment do presidente genocida. Em Petrolina-PE a mobilização será realizada a partir das 9h30 da manhã, na Orla da cidade.

As Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, partidos de oposição, sindicalistas e movimentos sociais iniciam a partir deste sábado (23) uma série de mobilizações pelo país em defesa da vacinação para todas e todos, luta pelo auxílio emergencial e campanha pelo impeachment de Bolsonaro. Para o sábado – nomeado como o Dia Nacional de Carreatas pelo Fora Bolsonaro – já estão programadas carreatas em várias capitais e cidades do país.

Em Petrolina-PE, a mobilização está sendo organizada pela Frente Brasil Popular, Unidade Popular (UP) e o Diretório Central de Estudantes da Univasf. A mobilização está marcada para às 9h30 deste sábado (23), na Orla I da cidade.

A mobilização nacional tem como bandeiras prioritárias o enfrentamento da crise sanitária, com vacinação para toda a população brasileira, ampliação de recursos para o SUS e defesa das medidas de distanciamento social; enfrentamento da crise econômica com a retomada o Auxílio Emergencial, Programa de Proteção ao emprego, luta contra o teto de gastos e contra a reforma administrativa e enfrentamento da crise política, encabeçada pelo “Fora, Bolsonaro!” e “ Impeachment Já!”.

Os organizadores vão realizar no dia 26 de janeiro, no formato virtual, uma Plenária Nacional ampla, com representantes das organizações integrantes das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Campanha Fora Bolsonaro, Fórum das Centrais, Campanha Brasil pela Democracia, entre outras iniciativas.

Além das carreatas e da plenária, também haverá mobilizações no período de 23 a 31 de janeiro durante a realização do Fórum Social Mundial 2021; no dia 24 em que é comemorado o Dia Nacional dos Aposentados e no dia 1º de fevereiro, data definida como o Dia Nacional de Luta em defesa da Vacina para Todos e Todas, Contra a Reforma Administrativa e em defesa das estatais.

Também será realizada uma campanha de solidariedade ao povo Manaus, com a retomada das iniciativas que foram impulsionadas pelos movimentos populares ao longo de 2020 no enfrentamento dos efeitos sociais provocados pela pandemia de Covid-19.

As frentes populares, partidos de oposição, sindicatos, movimentos sociais também irão constituir uma Campanha Popular em defesa da Vacinação, para estimular a população brasileira a se vacinar.

Via PT Brasil

Bolsonaro mente e distorce informações pelo menos 15 vezes em discurso na ONU

As informações falsas ditas pelo presidente estão concentradas em suas declarações sobre a pandemia de covid-19 e o meio ambiente, aponta a agência

Foto: Adriano Machado

A agência de fact-checking Aos Fatos analisou as declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro no discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (22). De todas as falas checadas, sete foram consideradas falsas, uma exagerada, seis verdadeiras, quatro imprecisas, cinco insustentáveis e três contraditórias.

As informações falsas ditas pelo presidente estão concentradas em suas declarações sobre a pandemia de covid-19 e o meio ambiente, aponta a agência.

As mentiras do presidente sobre o tema ambiental foram as seguintes, segundo levantamento da Aos Fatos:

“Temos a matriz energética mais limpa e diversificada do mundo.”

Segundo levantamento do Atlas de Energia da IEA (Associação Internacional de Energia), organização vinculada à OCDE, o Brasil tinha, em 2018, 45% do suprimento de energia decorrente de fontes renováveis.O mesmo relatório mostra que há países com matrizes mais limpas, como a Islândia (89%), Moçambique (78%) e Noruega (49%).

“Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares.”

Dados da ONG Ipam e da Nasa apresentados pelo Aos Fatos indicam que os focos de incêndio que atingiram a região em 2019 aconteceram em áreas previamente desmatadas.

“Os focos criminosos são combatidos com rigor e determinação. Mantenho minha política de tolerância zero com o crime ambiental.”

Dois indicadores apresentados pela agência confrontam a declaração do presidente. O número de autuações ambientais aplicadas pelo Ibama caiu em 34% em 2019, o menor número em 24 anos, de acordo com reportagem da Folha de S.Paulo. Em valores arrecadados, a queda foi de 43,3%. Também há relatos e depoimentos de servidores que apontam pressão do governo no sentido de enfraquecer a fiscalização.

“As grandes queimadas são consequências inevitáveis da alta temperatura local, somada ao acúmulo de massa orgânica em decomposição.”

A agência destaca que o presidente omite que a hipótese principal das investigações é a de que os incêndios sejam criminosos, segundo informações de inquérito da PF mostradas no Fantástico.

Abaixo, as informações carimbadas como falsas que falam sobre a pandemia de covid-19.

“Desde o princípio, alertei, em meu País, que tínhamos dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade.”

Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, Aos Fatos encontrou declarações do tipo ao menos desde o dia 15 de março. A conclusão foi de que o presidente não tratou as duas questões com o mesmo peso, como diz em seu discursos, já que, desde o início da pandemia no país, ele tem minimizado os efeitos da Covid-19.

“Por decisão judicial, todas as medidas de isolamento e restrições de liberdade foram delegadas a cada um dos 27 governadores das unidades da Federação. Ao Presidente, coube o envio de recursos e meios a todo o País.”

Esta é uma informação falsa recorrente entre Bolsonaro e seus aliados. O que a decisão do STF determinou, entretanto, foi que o governo federal deveria respeitar a autonomia de estados e municípios para tomar medidas de isolamento contra a covid-19, mas que o dever de combater a pandemia era compartilhado entre todas as instâncias do poder público.

“E, no primeiro semestre de 2020, apesar da pandemia, verificamos um aumento do ingresso de investimentos, em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso comprova a confiança do mundo em nosso governo”.

Dados do Branco Central apontados por Aos Fatos não indicam o aumento do ingresso de investimentos diretos no país. Segundo a instituição, nos primeiros seis meses de 2019, o Brasil recebeu US$ 66,2 bilhões em investimentos. Em 2020, no entanto, o Banco Central registrou US$ 61,4 bilhões, número cerca de 7,3% menor.

Fonte: Congresso em Foco

Governo Bolsonaro segue sonegando dinheiro do combate à Covid-19

Até 5 agosto, o governo federal havia desembolsado apenas R$ 275,14 bilhões para um total de R$ 509,97 bilhões autorizados em lei para financiar as ações de combate ao coronavírus

Foto: Paula Fróes/GOVBA

No dia em que o Brasil chegou às cem mil mortes e três milhões de infecções pelo novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais comemorar o título paulista conquistado pelo Palmeiras no último sábado (8). Também replicou uma propaganda enganosa da Secretaria de Comunicação que celebrava os milhões de “recuperados” da doença e apelava ao argumento desonesto da contagem do número de mortes por milhão de habitantes, em um país que concentra 3% da população mundial, mas 14% dos óbitos registrados por Covid-19.

Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional decretaram luto oficial, enquanto o governo, por inação ou maldade, gastou pouco mais da metade do “ orçamento de guerra” aprovado para financiar as ações de combate ao coronavírus. Até 5 agosto, o governo federal havia desembolsado R$ 275,14 bilhões para um total de R$ 509,97 bilhões autorizados em lei.

O valor, que corresponde a 53,95% do orçamento, foi obtido em consulta ao Siga Brasil, ferramenta mantida pelo Senado Federal onde é possível acompanhar a execução orçamentária. Nela, há um espaço com informações específicas sobre os gastos relacionados ao enfrentamento do coronavírus.

O sistema indica que a ação do governo com maior desembolso até o momento é o pagamento do auxílio emergencial para trabalhadores informais. Até 5 de agosto, haviam sido pagos R$ 167,6 bilhões direcionados ao benefício, o que equivale a 60,93% do total dos gastos. Em seguida, vem o auxílio financeiro do governo federal aos estados e municípios, cujo desembolso atinge R$ 30 bilhões, o equivalente a 10,93% do total desembolsado.

Imagem: Site do PT

Inação do governo

A inação do governo em lidar com a pandemia vem sendo motivo de preocupação desde o início da crise. Em 22 de julho, o Tribunal de Contas da União (TCU) concedeu 15 dias para o Ministério da Saúde explicar a estratégia de gastos no combate ao novo coronavírus. Até junho, a pasta havia gastado apenas 29% do total aprovado. Relator do caso, o ministro Benjamin Zymler afirmou que há baixa execução dos recursos destinados ao ministério para combater a pandemia.

Os números divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional, no painel de monitoramento das despesas da União no combate à Covid-19, são semelhantes aos do Siga Brasil. O painel do Tesouro Nacional informa que foram gastos R$ 275,9 bilhões pelo governo até este domingo (9), de um total de R$ 512 bilhões aprovados. O pagamento foi de 53,88% do total.

A maior parte dos recursos está relacionada com auxílio emergencial, com despesas de R$ 167,65 bilhões – o equivalente a 65,9% de um total aprovado de R$ 254,4 bilhões. Já no auxílio financeiro aos estados e municípios, foram liberados R$ 39,94 bilhões, pouco mais da metade dos R$ 79,19 bilhões autorizados.

O programa de crédito condicionado à manutenção do emprego, que terminou no fim de julho, contou somente com R$ 3,91 bilhões gastos, do total de R$ 34 bilhões previstos (parte do governo). Parte da dotação autorizada (R$ 12 bilhões) foi direcionada ao Pronampe – linha de crédito para as micro e pequenas empresas que já se esgotou.

Em nota à imprensa, o Ministério da Saúde informou que a execução orçamentária destinada às ações de combate à Covid-19 que lhe cabem foi executada em 72,8% até o momento. “Dos R$ 39 bilhões provisionados, mais de R$ 28 bilhões foram empenhados com o objetivo de garantir que não faltem recursos, leitos e todo o empenho para salvar vidas”, alegou o órgão. Valores “empenhados” foram direcionados para gastos, mas não necessariamente liberados.

Bolsonaro culpabiliza estados e municípios pela crise econômica, desdenha do isolamento social e propagandeia a utilização de medicamentos sem comprovação científica. Esse comportamento se reflete no Ministério da Saúde, que deveria ser o grande coordenador do enfrentamento à pandemia. Ademais, dois ministros foram demitidos e substituídos por militares sem especialização na área. A situação só não é pior porque o país possui o Sistema Único de Saúde (SUS), gratuito e universal, que, a despeito do descaso do governo federal, conta com a atuação dos estados e municípios.

Fonte: Site do PT

Enquanto Brasil atinge índice de 94 mil mortos por covid-19, vereadores de Petrolina querem entregar título de Cidadão Petrolinense a Bolsonaro

O projeto é a segunda tentativa do vereador Elias Jardim (DEM) em entregar o título ao presidente

Após fracassada a primeira tentativa de intitular o presidente Jair Bolsonaro como Cidadão Petrolinense, o vereador Elias Jardim (DEM), autor da proposta, aposta em um novo projeto com a mesma finalidade. Na pauta da sessão ordinária desta terça-feira (04), o Projeto nº 026/2019 é o primeiro da lista e deve ser votado a partir das 9h. É possível acompanhar a transmissão através do Canal da Câmara Municipal no YouTube.

O projeto foi apresentado anteriormente em maio do ano passado, mas apesar de ter voto da maioria (bancada do prefeito), foi retirado da pauta após pressão popular de estudantes, sindicalistas, professores, artistas, produtores culturais etc. que ocuparam a câmara e protestaram contra o projeto junto ao Mandato Coletivo representado pelo vereador Gilmar Santos (PT).  

Não satisfeito com o título de pior gestor da pandemia da Covid-19 no mundo, atribuído a Bolsonaro, Elias mais uma vez insiste na bajulação desesperada ao presidente genocida, que tem amplo currículo de atrocidades contra o povo: desde xingamentos e declarações racistas, LGBTfóbicas e misóginas, à ações medonhas como a reforma da previdência e a má gestão de recursos públicos no combate ao coronavírus. Lembrando que se dependesse apenas do presidente o Auxílio Emergencial para as pessoas em situação de vulnerabilidade seria de apenas 200 reais. O valor de 600 reais pago hoje é uma conquista da bancada de oposição.

Além disso, o projeto de Elias fere o artigo nº 198 do Regimento Interno da Casa Plínio Amorim onde versa que o título de “cidadão petrolinense” deve ser concedido a pessoas (brasileiras ou estrangeiras radicadas no país) que se tenham projetado nas atividades educacionais, culturais, políticas, esportivas, científicas e sociais, em especial às que tenham prestado relevantes serviços ao município de Petrolina ou a sua gente”, o que, vai totalmente na contração das ações do presidente.   

Bolsonaro merece título de cidadão Petrolinense?

Vereador Gilmar Santos e mais 1,2 mil lideranças petistas assinam Manifesto “Em Defesa da Vida, Fora Bolsonaro!”

O documento, lançado no sábado (18),  durante a plenária do Partido dos Trabalhadores (PT), conta com assinaturas de Deputados/as Federais e Estaduais, Vereadores/as, Prefeitos/as e Senadores

Foto: Camila Rodrigues

Apresentado durante a Plenária Nacional “Em Defesa da Vida, Fora Bolsonaro”, realizada no sábado (18). O manifesto é uma resposta do Partido dos Trabalhadores as atitudes do governo Bolsonaro que conduzem o país a uma grave crise política, econômica, social e de saúde pública. A carta já conta com mais de 1,2 mil assinaturas, entre elas a do vereador professor Gilmar Santos, PT.

“Assinar esse abaixo-assinado é um ato simbólico do nosso compromisso radical em defesa da vida e contra o projeto de morte do Bolsonaro. Só conseguiremos vencer a guerra contra o coronavírus se tivermos um governo comprometido com a vida, e com certeza não é esse o compromisso desse governo, por isso é preciso derrubá-lo através de grande mobilização popular e exigir novas eleições”, afirmou o parlamentar petrolinense.

“As atitudes do ex-capitão e sua administração são um capítulo previsível do projeto neoliberal que tomou de assalto o comando do Estado em 2016, através do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. O desmonte do Estado e dos serviços públicos, a desidratação financeira do SUS e a precarização das relações de trabalho, entre outros fatores, tornaram o país mais vulnerável para enfrentar crises sistêmicas, como a provocada pela pandemia em curso”, diz um trecho do documento. Confira a carta na íntegra:

“A política do governo Jair Bolsonaro acerca da expansão do coronavírus desmascara seu servilismo frente aos interesses capitalistas mais sórdidos. Sua atuação é marcada por seguidos ataques ao isolamento social e pela adoção de medidas destinadas a proteger, acima de tudo e de todos, os lucros dos oligopólios bancários. Esse comportamento criminoso configura ato de sabotagem contra a saúde pública e a economia popular, representando o mais grave perigo ao povo e à nação em nossa história recente.

As atitudes do ex-capitão e sua administração são um capítulo previsível do projeto neoliberal que tomou de assalto o comando do Estado em 2016, através do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. O desmonte do Estado e dos serviços públicos, a desidratação financeira do SUS e a precarização das relações de trabalho, entre outros fatores, tornaram o país mais vulnerável para enfrentar crises sistêmicas, como a provocada pela pandemia em curso. Mesmo diante do risco de um morticínio sanitário, Bolsonaro e seus asseclas reafirmam a opção por proteger os privilégios dos mais ricos. Nesse caminho antinacional, antipopular e antidemocrático, acelerando o desmonte final da Constituição de 1988, confronta-se contra o pacto federativo, reforça a transição para um Estado policial e amplia a tutela militar.

O governo Bolsonaro conduz o país a uma grave crise política, econômica, social e de saúde pública. Fruto de um processo golpista que violou as regras constitucionais e subordinou as instituições nacionais, a eleição fraudulenta do atual presidente empurrou o Brasil para uma situação dramática, terrivelmente agravada pela orientação que implementa contra o coronavírus. Essa crise nacional exige coragem e audácia da esquerda brasileira. Não é razoável acreditar que possa ser enfrentada como se estivéssemos em tempos de paz e normalidade.

Está se tornando evidente, para a maioria do povo brasileiro, que a guerra contra o coronavírus somente poderá ser realmente vencida se for colocado um fim ao governo Bolsonaro, com sua substituição por uma alternativa democrática e popular capaz de aplicar um programa de reconstrução nacional que rompa com o neoliberalismo. Para além de medidas emergenciais que estão na ordem do dia, o país precisa de um novo rumo para se reerguer, derrotando a hegemonia do capital financeiro e a subordinação aos Estados Unidos.

“Fora Bolsonaro” é a palavra de ordem, já gritada a plenos pulmões nas principais cidades do Brasil, que expressa a única possibilidade de defender a vida do povo. Diante de tantos crimes e violências, é legítimo o direito de colocar abaixo um governo que pode levar à morte, por doença ou miséria, milhões de brasileiros e brasileiras. Não se trata apenas de trocar um presidente farsesco e ditatorial, mas de mandar à lata de lixo da história todo o seu governo e o projeto que encarna, devolvendo à soberania popular o destino sobre o futuro da nação.

Todos os militantes petistas, nessas circunstâncias, devem se engajar na luta pela implementação do programa de emergência e pelo fim imediato do governo Bolsonaro. Devemos fortalecer todas as iniciativas convocadas pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo, atraindo novos setores e impulsionando ações unitárias em defesa da democracia, da saúde, da vida, do emprego e da renda. Também é imprescindível demandar à direção do PT que assuma claramente essa perspectiva política.

O programa de emergência é instrumento fundamental para o combate à pandemia e para a sustentação econômico-social dessa jornada. Elaborado pelo PT e demais partidos de esquerda, consolidado pelas FBP e a FPSM, também contribui para unificar o campo democrático-popular, desmascarar o governo Bolsonaro e demarcar diferenças com as medidas insuficientes propostas pela oposição de centro-direita, pressionando por providências mais avançadas.

Estamos diante de uma batalha histórica: os povos de todo o mundo somente se libertarão da peste viral e seus desastres se forem capazes de avançar no combate ao sistema capitalista e por uma nova ordem mundial, enterrando a longa e desumana dominação dos interesses imperialistas. O Partido dos Trabalhadores, a esquerda brasileira e os movimentos populares de nossa terra mais uma vez estarão à altura de participar dessa batalha com firmeza, generosidade e espírito unitário. FORA BOLSONARO E MOURÃO, SEU GOVERNO E SUAS POLÍTICAS!”

É possível ler o manifesto na íntegra, acessando o seguinte endereço: https://bit.ly/3evA0I

Grupo de parlamentares do PT abre dissidência e divulga manifesto pelo “Fora Bolsonaro”

“Diante de tantos crimes e violências, é legitimo o direito de colocar abaixo um governo que pode levar à morte, por doença ou miséria, milhões de brasileiros e brasileiras”, diz o deputado Rogério Correia (PT-MG), um dos signatários do documento.

Foto: Luis Felipe Miguel/GGN

Com a atual má-gestão de Jair Bolsonaro frente à epidemia de coronavírus no país, um grupo de parlamentares e dirigentes do Partido dos Trabalhadores divulgou um manifesto, cuja palavra de ordem é “Fora Bolsonaro!” – o que contraria a direção nacional do partido.

Para os signatários do documento, “a política do governo Bolsonaro diante da expansão do coronavírus desmascara seu servilismo frente aos interesses capitalistas mais sórdidos. Sua atuação é marcada por seguidos ataques ao isolamento social e pela adoção de medidas destinadas a proteger, acima de tudo e de todos, os lucros dos oligopólios bancários”.

“Fora Bolsonaro” é a palavra de ordem, já gritada a plenos pulmões nas principais cidades do Brasil, que expressa a única possibilidade de defender a vida do povo. Diante de tantos crimes e violências, é legitimo o direito de colocar abaixo um governo que pode levar à morte, por doença ou miséria, milhões de brasileiros e brasileiras. Não se trata apenas de trocar um presidente farsesco e ditatorial, mas de mandar à lata de lixo da história todo o seu governo e o projeto que encarna, devolvendo à soberania popular o destino sobre o futuro da nação”, defende o manifesto dos parlamentares e líderes partidários.

Leia a íntegra do manifesto:

EM DEFESA DA VIDA, FORA BOLSONARO!

1. A política do governo Jair Bolsonaro diante da expansão do coronavírus desmascara seu servilismo frente aos interesses capitalistas mais sórdidos. Sua atuação é marcada por seguidos ataques ao isolamento social e pela adoção de medidas destinadas a proteger, acima de tudo e de todos, os lucros dos oligopólios bancários. Esse comportamento criminoso configura ato de sabotagem contra a saúde pública e a economia popular, representando o mais grave perigo ao povo e à nação em nossa história recente.

2. As atitudes do ex-capitão e sua administração são um capítulo previsível do projeto neoliberal que tomou de assalto o comando do Estado em 2016, através do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. O desmonte do Estado e dos serviços públicos, a desidratação financeira do SUS e a precarização das relações de trabalho, entre outros fatores, tornaram o país mais vulnerável para enfrentar situações de crise sistêmica, como a provocada pela pandemia em curso. Mesmo diante do risco de um genocídio sanitário, Bolsonaro e seus asseclas reafirmam a opção por proteger os privilégios dos mais ricos. Nesse caminho antinacional, antipopular e antidemocrático, acelerando o desmonte final da Constituição de 1988, confronta-se contra o pacto federativo, reforça a transição para um Estado policial e amplia a tutela militar.

3. Está se tornando evidente, para a maioria do povo brasileiro, que a guerra contra o coronavírus somente poderá ser realmente vencida se for colocado um fim ao governo Bolsonaro, com sua substituição por uma alternativa democrática e popular capaz de aplicar um programa de reconstrução nacional que rompa com o neoliberalismo. Para além de medidas emergenciais que estão na ordem do dia, o país precisa de um novo rumo para se reerguer, derrotando a hegemonia do capital financeiro e a subordinação ao modelo neocolonial.

4. “Fora Bolsonaro” é a palavra de ordem, já gritada a plenos pulmões nas principais cidades do Brasil, que expressa a única possibilidade de defender a vida do povo. Diante de tantos crimes e violências, é legitimo o direito de colocar abaixo um governo que pode levar à morte, por doença ou miséria, milhões de brasileiros e brasileiras. Não se trata apenas de trocar um presidente farsesco e ditatorial, mas de mandar à lata de lixo da história todo o seu governo e o projeto que encarna, devolvendo à soberania popular o destino sobre o futuro da nação.

5. Feitas essas considerações, o Partido dos Trabalhadores orienta toda a sua militância, dirigentes, parlamentares e gestores, nas condições que forem possíveis, ao engajamento na luta pela implementação do programa de emergência e pelo fim imediato do governo Bolsonaro. Devemos fortalecer todas as iniciativas convocadas pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo, atraindo novos setores e impulsionando ações unitárias.

6. O programa de emergência é instrumento fundamental para o combate ao vírus e para a sustentação econômico-social dessa jornada. Elaborado pelo PT e demais partidos de esquerda, consolidado pelas FBP e a FPSM, também contribui para unificar o campo democrático-popular, desmascarar o governo Bolsonaro e demarcar diferenças com as medidas insuficientes propostas pela oposição de centro-direita, pressionando por providências mais avançadas.

7. Estamos diante de uma batalha histórica: os povos de todo o mundo somente se libertarão da peste viral e seus desastres se forem capazes de avançar no combate ao sistema capitalista e por uma nova ordem mundial, enterrando a longa e desumana dominação dos interesses imperialistas. O Partido dos Trabalhadores, a esquerda brasileira e os movimentos populares de nossa terra mais uma vez estarão à altura de participar dessa batalha com firmeza, generosidade e espírito unitário.

FORA BOLSONARO!

Brasília, 9 de abril de 2020

Assinam:

Afonso Florence – Deputado Federal – BA
Arlindo Chinaglia – Deputado Federal – SP
Carlos Zarattini – Deputado Federal – SP
Célio Moura – Deputado Federal – TO
Cícero Balestro – Diretório Nacional – RS
Dionilso Marcon – Deputado Federal – RS
Ele Coutinho – Diretório Nacional/Diretoria FPA – BA
Elvino Bohn Gass – Deputado Federal – RS
Frei Anastácio – Deputado Federal – PB
Jandyra Uehara – Diretório Nacional/Executiva Nacional CUT – SP
Joaquim Soriano – Executiva Nacional – SP
Jorge Solla – Deputado Federal – BA
José Genoíno Neto – Ex-presidente nacional do PT – SP
Júlio Quadros – Diretório Nacional – RS
Luizianne Lins – Deputada Federal – CE
Marcio Tavares – Executiva Nacional – RS
Margarida Salomão – Deputada Federal – MG
Maria do Rosário – Deputada Federal/Executiva Nacional – RS
Mariana Janeiro – Executiva Nacional – SP
Misiara Oliveira – Executiva Nacional – RS
Moara Correa – Diretório Nacional – MG
Mucio Magalhães – GTE Nacional – PE
Natália Bonavides – Deputada Federal – RN
Natália Sena – Executiva Nacional – RN
Oscar Barreto – Diretório Nacional – PE
Patrick Campos – Diretório Nacional – PE
Paulo Pimenta – Deputado Federal/Presidente do PT do RS/GTE Nacional – RS
Pedro Uczai – Deputado Federal – SC
Raul Pont – Diretório Nacional – RS
Renato Simões – Diretório Nacional – SP
Ricardo Ferro – Diretório Nacional – MA
Rogério Corrêa – Deputado Federal – MG
Rosane Silva – Diretório Nacional – RS
Rui Falcão- Deputado Federal/Executiva Nacional – SP
Sheila Oliveira – Diretório Nacional – PE
Tiago Soares – Diretório Nacional – SP
Valmir Assunção – Deputado Federal – BA
Valter Pomar – Diretório Nacional/Diretoria FPA – SP
Vera Lúcia – Executiva Nacional – Secretaria de Movimentos Populares – BA
Vilson Oliveira – Diretório Nacional – SP
Zé Neto – Deputado Federal – BA

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Via Brasil 247
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/grupo-de-parlamentares-do-pt-abre-dissidencia-e-divulga-manifesto-pelo-fora-bolsonaro