Petrolina terá novo ato contra o Governo Bolsonaro no próximo sábado, 2 de Outubro

A concentração será a partir das 8h da manhã, na Praça da Catedral, de onde os manifestantes seguirão em direção à ponte Presidente Dutra

Movimentos sociais, partidos de oposição, sindicatos, entidades estudantis, coletivos e ONGs de Petrolina-PE se preparam para mais um ato por “Fora Bolsonaro”, mais empregos, vacina e auxílio emergencial. Marcada para o próximo sábado, dia 2 de Outubro, a manifestação está sendo organizada em parceria com organizações sociais da vizinha cidade, Juazeiro-BA.

A concentração será a partir das 8h da manhã, na Praça da Catedral, de onde os manifestantes seguirão em direção à ponte Presidente Dutra. Além de Petrolina, há confirmação de atos em outras cidades pernambucanas, demais estados do país, Distrito Federal e cidades do exterior.

“A voz das ruas tem que ser ouvida. E nós seremos essas vozes no 2 de outubro e em todas as datas que vierem. Até que Bolsonaro seja afastado para ser julgado pelos crimes que cometeu e comete diariamente contra os brasileiros”, afirma a convocação nacional lançada por dezenas de entidades reunidas em frentes (Brasil Popular, Povo sem Medo e Fora Bolsonaro) e partidos políticos (PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, PV, Rede, Cidadania e Solidariedade).

“Em um país com 212 milhões de habitantes, cuja maioria, segundo todas as pesquisas, rejeita e desaprova Bolsonaro, é urgente que o Congresso Nacional atenda o clamor popular e acate a abertura de processo de impeachment para que Bolsonaro seja afastado e seus crimes apurados e julgados”, diz um trecho da convocação.

A Câmara dos Deputados já recebeu mais de 130 pedidos de Impeachment, contudo, nenhum saiu da gaveta e o país afunda em uma série de crises causadas pela política da gestão Bolsonaro. Um dos objetivos do ato é voltar a pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) a pautar um dos pedidos.

Os sindicatos de servidoras e servidores públicos que integram a organização, reforçam que ocupar as ruas neste momento é crucial para derrubar a proposta de Reforma Administrativa (PEC 32), que tramita no Congresso Nacional. Se aprovada, a PEC vai atingir não só a estabilidade de servidores, mas uma série de instituições, autarquias, Institutos e Universidades Federais, além de representar um risco para os serviços de saúde, educação e segurança pública. A preservação do Rio São Francisco, que no dia 04 de outubro fará 520 anos, também estará na pauta da mobilização.

A última mobilização realizada na cidade foi o 27º Gritos dos Excluídos e Excluídas, no feriado de 7 de setembro, onde, através de um ato solidário, cerca de 400 manifestantes  ocuparam a quadra da Praça da Juventude, no bairro João de Deus. 

A Pandemia não acabou!
A organização recomenda que os manifestantes respeitem todos os protocolos de segurança sanitária, a exemplo do uso de máscaras, álcool em gel e respeito ao distanciamento social.

Organizações que constroem a mobilização

Associação das Mulheres Rendeiras  
Associação Raízes
Centro de Estudos Bíblicos-CEBI
Conselho Popular de Petrolina
Conselho Popular de Petrolina
Coord. Regional de Articulação das Comunidades Quilombolas do Sertão do São Francisco
Diretório Central de Estudantes da Univasf
Frente Brasil Popular – Petrolina-PE
Mandato Coletivo/Vereador Gilmar Santos-PT
Mãos Solidárias Petrolina-PE
Missão Anglicana São Francisco / Igreja Episcopal Anglicana do Brasil
Movimento de Trabalhadores Cristãos Petrolina
Movimento de Trabalhadores Cristãos-MTC
Movimento dos Trabalhadores sem Terra-MST
Movimento Fé e Vida
Movimento Luta de Classes
ONG Cores – Movimento de Defesa da Cidadania e do Orgulho LGBTQIA+
Partido Comunista do Brasil-PC do B
Partido dos Trabalhadores-PT
Partido Socialismo e Liberdade-PSOL
Partido Unidade Popular-UP
Recanto Madre Paulina
Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares
SINASEFE IFSertãoPE
Sindicato dos Eletricitários-SINERGIA
Sindicato dos Servidores da Univasf-SindUnivasf
Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar-SINTRAF
Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação de Pernambuco-SINTEPE
UESP – União dos Estudantes Secundaristas de Petrolina
União da Juventude Comunista-UJC
União da Juventude Comunista-UJC
União da Juventude Rebelião-UJR
União dos Estudantes Secundaristas de Petrolina-UESP

Amanhã, 25, acontecerá em Juazeiro ato em solidariedade às vítimas da barragem de Brumadinho e em defesa do São Francisco

A concentração do ato será na Praça Dedé Caxias (localizada na Avenida Adolfo Viana na esquina com a Rua Oscar Ribeiro), em Juazeiro, a partir das 8h

Amanhã, 25 de fevereiro, faz um mês do rompimento da barragem I da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Como forma de prestar solidariedade às vítimas do crime ambiental e humano cometido pela maior produtora e exportada de minério de ferro do mundo, a Vale, diversos atos e manifestações serão realizados nesta data em capitais e cidades do Brasil. No Vale do São Francisco, o ato será em Juazeiro, com concentração na Praça Dedé Caxias (localizada na Avenida Adolfo Viana na esquina com a Rua Oscar Ribeiro), a partir das 8h.

Os/as manifestantes seguirão em caminhada até o Vaporzinho, na Orla II de Juazeiro, onde o ato será encerrado com um momento inter-religioso. A programação do ato também contará com apresentações culturais. O músico Fatel e a banda P1 Rappers confirmaram presença no evento.

O rompimento da barragem de rejeitos de Brumadinho provavelmente entrará para o ranking mundial como a tragédia que deixou mais mortes envolvendo barragens nas últimas três décadas. O número de vítimas já chega a mais de 300, entre mortos e desaparecidos. Há ainda cerca de 140 pessoas desabrigadas, que perderam familiares, amigos, casas e formas de sustento.

“O ato regional em Juazeiro dia 25 faz parte de um processo nacional de mobilização, com atos em Minas Gerais e por toda a bacia do Rio São Francisco”, comenta o integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Roberto Carlos Oliveira. Ele complementa que além de prestar solidariedade aos atingidos/as, o ato também tem como objetivos denunciar a empresa Vale, que cometeu dois crimes em pouco mais de três anos em Minas Gerais (Brumadinho e Mariana) e defender o Rio São Francisco, que poderá ser contaminado com os rejeitos da barragem do Córrego de Feijão.

O Rio Paraopeba, por onde corre a pluma de rejeitos de Brumadinho, é um dos afluentes do Velho Chico e já está com a água inutilizável em boa parte da sua extensão. “De certa forma a bacia do São Francisco já foi afetada, porque o Paraopeba é um afluente do Velho Chico. A nossa preocupação aqui no Vale do São Francisco é como essa contaminação ao longo da bacia pode gerar mais danos, porque pode afetar o consumo da água e também outras atividades, como a dos pescadores”, destaca a integrante do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) Rizoneide Gomes.

A preocupação de que os rejeitos da barragem, que contêm metais pesados, cheguem ao Rio São Francisco tem mobilizado a população dos municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). Representantes de universidades, órgãos públicos e da sociedade civil se reuniram para debater a situação e cobrar medidas efetivas para a preservação do rio, o que resultou na criação do Fórum Permanente de Defesa do Rio São Francisco. O bispo da Diocese de Juazeiro, Dom Carlos Alberto Breis, também manifestou, através de nota, a apreensão de que o Velho Chico seja contaminado.

O Ato em solidariedade às vítimas de Brumadinho e em defesa do Rio São Francisco é organizado por movimentos sociais e organizações populares, como o MAB, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT), CPP e a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA).

Serviço

Ato em solidariedade às vítimas de Brumadinho e em defesa do Rio São Francisco

Data: 25 de fevereiro

Horário: 8h

Local: Praça Dedé Caxias (localizada na Avenida Adolfo Viana na esquina com a Rua Oscar Ribeiro)

 

Comissão Pastoral da Terra – Diocese de Juazeiro

Ato ”A revolta das cores” aconteceu na Ilha do fogo

Para Alzyr Brasileiro, coordenador municipal da Aliança Nacional LGBT, o evento marca um momento de luta de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais nesse momento de tanto conservadorismo nessa nova conjuntura social e política que o Brasil está vivendo.

Foto: Reprodução Facebook

No último domingo (13), centenas de pessoas da população LGBTQ+ de Petrolina e Juazeiro lotaram a Ilha do Fogo, para conscientizar e sensibilizar comerciantes e usuários do local contra a LGBTFOBIA, o evento foi realizado pela coordenação municipal da Aliança Nacional LGBTQ+ de Petrolina, Associação Sertão LGBT , Coletivo Monas e do Conselho Municipal de Direitos Humanos de Juazeiro.

Além das falas das lideranças dos movimentos LGBT, que enfatizaram que “aquele ato não era um lazer, e sim um ato político de ocupação de um espaço público, de liberdade e também de propriedade da população que ainda sofre com a discriminação e com a violência LGBTfóbica”.

Foto: Reprodução Facebook

Para Alzyr Brasileiro, coordenador municipal da Aliança Nacional LGBT, o evento marca um momento de luta de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais nesse momento de tanto conservadorismo nessa nova conjuntura social e política que o Brasil está vivendo.

A revolta das cores também teve apresentação da Dj Laís Bione, apresentações artísticas com performances de Arilson Rodrígues, Thaís Villar, Clara Vitória, e do cantor Alan Barbosa, a artista plástica e professora Clarissa Campello ambientou a ilha com as cores do arco-íris, juntamente com os artistas visuais Pollyana Mattana e André Brandão. A presidente do conselho municipal de Diretos Humanos de Juazeiro-Bahia Rozineia Rodrigues também esteve presente e distribuiu folhetos com informações sobre a cidadania LGBT que foram usados no trabalho para sensibilizar comerciantes e pessoas que frequentam a Ilha.

Foto: Reprodução Facebook

“Mostramos que somos resistência e que não vamos desistir de lutar por nossa liberdade de andar por aí livremente. a população LGBT+ pede paz e respeito.” Conclui Eduardo Rocha, presidente da Associação Sertão LGBT.

Foto: Reprodução Facebook

Fonte: Texto e fotos perfil de Alzyr Anttônio Sa Brasileiro no Facebook

https://www.facebook.com/profile.php?id=1045848071

Grifo nosso:

O ato foi motivado como protesto a agressão sofrida por um casal de jovens LGBT, no último dia 05. Segundo informações, o casal já estava deixando a Ilha quando foi surpreendido por dois homens que os agrediu com pauladas, e quando estes indagaram porque estavam sendo agredidos eles teriam respondido: “viado tem que morrer”. Os jovens não conseguiram identificar os agressores e mesmo machucados conseguiram fugir.

https://pontocritico.org

Gleisi: Nós não vamos aceitar mais violência contra Lula

Presidenta do PT reforça necessidade de mobilização pela liberdade de Lula; ato de mobilização nacional está marcado para ocorrer no próximo dia 13

Reunião no Diretório Nacional do PT

“Os novos ataques do Judiciário contra os direitos de Lula são um aprofundamento do golpe”. A declaração é da presidenta Nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, durante entrevista concedida nesta segunda-feira (9), em São Paulo, um dia após decisão legítima concedida para libertar o ex-presidente ser ignorada de maneira ilegal pelo juiz Sergio Moro, servidores da Polícia Federal e pelos desembargadores João Gebran Neto e Thompson Flores.

Para Gleisi, a aparente vitória dos golpistas nesta nova batalha jurídica terá efeito contrário e servirá de estopim para uma nova onda de mobilizações populares em defesa de Lula e da da democracia.  “Vamos reforçar o abaixo-assinado de Lula Livre, reforçar as mobilizações por todas as cidades, vamos ler a Carta de Lula que denuncia a falta de isenção de parte do Judiciário em todas as assembleias legislativas e câmaras municipais do país, vamos fazer representação no CNJ preparada pelosmovimentos sociais, juristas e parlamentares farão a representação contra Moro e os desembargadores do TRF- Também entraremos com representação na corregedoria da Polícia Federal por não cumprir determinação daJustiça”.

Já nesta segunda-feira (9) está marcado ato em frente ao STF, em Brasília às 17h30, em defesa da democracia, de Lula e contra as decisões do tribunal responsável pela condenação sem provas de Lula em segunda instância.  No próximo dia 13 de julho,  acontece em todo o Brasil o Dia Nacional de Lutas pelo Brasil, pelo Povo Brasileiro, por Lula Livre Inocente e Presidente que será acompanhado do lançamento pelo PT de 13 pontos emergenciais para que país saia da crise. 

A defesa de Lula, segundo a presidenta do PT, tem o aval da maior parte do povo brasileiro, que tem demonstrado em todas as pesquisas de intenção de volta que quer vê-lo de volta. “Nós não vamos aceitar mais violência contra Lula porque somente ele tem condições de barrar este golpe e começar a desmontar a pauta contra o povo brasileiro (…) A soltura e sua candidatura representa o enfrentamento a este golpe. Representa retomar a democracia e a pauta de direitos do povo trabalhador. O Partido dos Trabalhadores com seus quase 40 anos de história não vai arredar pé da candidatura de Lula”, afirma. 

A senadora ainda vê na insistência em não deixar Lula deixar a prisão como a única maneira de os agentes do golpe se manterem no poder: “O golpe de 2016 foi promovido pelo sistema financeiro deste país, com grande parte do Judiciário, pela grande mídia e pela direita brasileira que viram a oportunidade da fazer um governo sem votos e fazer a reforma que retirem direitos dos trabalhadores”.

O fato de não haver provas que justificassem a condenação do ex-presidente, prossegue Gleisi, coloca ainda mais em xeque a credibilidade do Judiciário brasileiro. “Até agora não apresentaram prova concreta. Lula deu prazo até 15 de agosto para que apresentem uma prova. Infelizmente por um conluio da Polícia Federal, com Moro e dois desembargadores do TRF-4. Este país está sem estabilidade democrática, sem estabilidade institucional. Nós consideramos extremamente grave o que aconteceu no domingo e vamos registrar o presidente Lula no dia 15”, reitera. 

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) também falou à imprensa e lembrou do ineditismo das decisões do Judiciário contra Lula: “Todos acompanharam o processo veloz de condenação de Lula sem qualquer prova. Não conseguiram provar que ele tem chave, dormiu ou tenha escritura do apartamento. Nenhum outro cidadão brasileiro seria condenado”. 

O parlamentar também refutou a postura inadmissível de Moro ao interferir na decisão de Rogério Fraveto. ” A ordem foi dada, a liminar foi concedida pelo juiz. E ao conceder a ordem aconteceram alguns fatos nunca antes visto no judiciário brasileiro. Ordem judicial não se questiona, se obedece. Moro ainda questionou seu chefe imediato. Ele ligou para a PF não cumprir a ordem. Portanto é uma série de novidades jamais vista na história do Brasil”, lamentou. 

Por Henrique Nunes da Agência PT de Notícias

fonte:http://www.pt.org.br