Superlotação no HU escancara omissão da Prefeitura, denuncia Professor Gilmar

Dados alarmantes apresentados pelo Superintendente do Hospital revelaram que mais de 68% dos pacientes são internados em leitos improvisados por falta de estrutura do município


Durante a sessão desta terça-feira (22), a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Petrolina foi ocupada pelo Superintendente do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Petrolina), Julianelli Tolentino, que apresentou um panorama alarmante da atual situação da unidade. Com 148 leitos ativos, o HU chegou a registrar 194 pacientes internados em um único dia em 2024, revelando um aumento em 68,4% dos pacientes atendidos em leitos extras, como corredores e espaços improvisados, cenário que tem sido constante desde 2017.

O HU-Petrolina, gerido pela EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), é referência em atendimentos de média e alta complexidade e atende uma rede macrorregional que abrange 53 municípios da Bahia e Pernambuco. Porém, segundo dados apresentados por Julianelli, a maioria esmagadora dos atendimentos vem de Petrolina, que, sozinha, respondeu por cerca de 10 mil dos 11.867 atendimentos realizados no primeiro quadrimestre de 2024, sendo a maioria destes, de baixa complexidade.

Julianelli destacou que no primeiro quadrimestre de 2025, 69% dos atendimentos no HU também são de baixa complexidade, demanda que o hospital não tem estrutura para atender, o que compromete diretamente os atendimentos de alta complexidade, especialidade da unidade. Ele reforçou que a solução passa pela ampliação da rede municipal e maior eficiência na gestão das políticas públicas voltadas para a saúde em Petrolina.

Diante desse cenário, o Professor Gilmar (PT), vereador e líder da oposição na Câmara, elogiou a transparência da gestão do HU, mas foi direto em sua cobrança à prefeitura: “Como é que um município que vive falando em ‘força política’ não tem sequer estrutura para fazer uma sutura? A população está sendo obrigada a procurar o HU por falta de atendimento básico nos postos de saúde dos bairros.”

Gilmar reforçou que a principal causa da superlotação no HU é a ausência de um hospital de barreiras ou unidades de retaguarda no município. “O SUS, esse sistema extraordinário, precisa funcionar efetivamente, e o primeiro espaço onde ele deve funcionar é através da educação básica, e o município é quem deve cumprir esse papel. Se a maioria dos pacientes que dão entrada no HU são de Petrolina, o município não está cumprindo o seu papel. Precisamos de um hospital de barreiras”, voltou a cobrar.

Outro ponto importante apresentado pelo superintendente foi o impacto positivo da atuação política no fortalecimento da estrutura hospitalar. Ele anunciou que, graças à maior emenda parlamentar da história do HU, fruto do mandato do senador Humberto Costa (PT), o hospital está adquirindo mais de 110 novos aparelhos, incluindo um craniotomo e novos sistemas de climatização.

Julianelli Tolentino apresentando relatório na Tribuna Livre (Foto: Nilzete Brito)


Além disso, Julianelli destacou a construção de um novo hospital universitário em Paulo Afonso (BA), também fruto de ação do Governo Federal, conduzido pelo Presidente Lula-PT, que terá um investimento de R$ 165 milhões. Segundo ele, essa nova unidade vai ajudar a desafogar o HU de Petrolina, que hoje absorve grande parte da demanda da região, permitindo que o atendimento na cidade seja mais qualificado e com maior conforto para os pacientes.

O Professor Gilmar, que tem realizado uma agenda de reuniões com o Secretário Municipal de Saúde João Luís, reforçou seu compromisso com a saúde pública: “Nosso mandato está nas ruas, fiscalizando diariamente, principalmente nas periferias. Não vamos aceitar que a população continue sofrendo por falta de atendimento básico. O HU precisa de apoio, e o povo precisa de dignidade.”

Por Victória Santana (ASCOM | Mandato Coletivo)

Professor Gilmar apresenta Projeto de Lei para garantir auxílio-alimentação a trabalhadores da educação em Petrolina

A proposição atende reivindicações da categoria e denuncia a falta de condições básicas enfrentadas por educadores da rede pública municipal


Em mais uma iniciativa de valorização da educação pública e de cuidado com quem constrói o futuro do município, o vereador Professor Gilmar (PT) apresentou nesta terça-feira (22/04) à Câmara Municipal de Petrolina o Projeto de Lei Nº 039/2025, que autoriza o Poder Executivo a instituir o auxílio-alimentação para todos os profissionais da rede pública municipal de ensino, incluindo efetivos, contratados e temporários.

A proposta é fruto do diálogo constante que o mandato do Professor Gilmar mantém com a categoria. “Recebemos diversas denúncias de que muitos professores e trabalhadores da educação estão enfrentando dificuldades para garantir alimentação adequada durante a jornada de trabalho. Isso é grave. Estamos falando de profissionais que muitas vezes dedicam o dia inteiro à escola e, ainda assim, passam por situações constrangedoras e até humilhantes por não terem acesso a uma refeição digna”, afirmou o vereador.

De acordo com o projeto, caberá à Prefeitura regulamentar a forma de concessão, o valor e os critérios do benefício, respeitando a legislação vigente e a disponibilidade orçamentária. O auxílio tem como objetivo principal melhorar as condições de trabalho, fortalecer o cuidado com os profissionais e garantir mais dignidade à rotina desses educadores.

“Estamos nos solidarizando com a categoria e, ao mesmo tempo, chamando a atenção da gestão municipal: é urgente garantir condições mínimas para que nossos educadores trabalhem com dignidade”, reforçou o Professor Gilmar.

O PL agora seguirá para tramitação na Câmara. “Esperamos que em breve ele seja aprovado e que o município assuma esse compromisso com aqueles que tanto contribuem para a formação de nossas crianças e jovens”, disse o parlamentar, acrescentando que a categoria pode contar com o apoio firme e contínuo do Mandato Coletivo.

Por Victória Santana (ASCOM/Mandato Coletivo)

Professor Gilmar cobra da gestão municipal a construção de banheiros e bebedouros públicos em Petrolina

Vereador questiona repasse de bem público à Fundação Nilo Coelho e denuncia negligência com estrutura que deveria garantir serviços básicos à população

Foto: Nilzete Brito

Durante a sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (15), o vereador Professor Gilmar Santos (PT), representante do Mandato Coletivo, voltou a cobrar da Prefeitura de Petrolina a instalação de banheiros e bebedouros públicos em locais de grande circulação da cidade.

Por meio do Requerimento nº 0173, o parlamentar solicitou ao prefeito Simão Durando informações detalhadas sobre a quantidade, o funcionamento e a localização atual desses equipamentos. A demanda é direcionada à Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, comandada por Rodrigo Jacobina.

O vereador questiona se há previsão para a instalação ou ampliação de banheiros e bebedouros, especialmente em áreas como o centro da cidade, terminais de ônibus, orla, praças e feiras livres.

“Estamos em um dos municípios mais quentes do país. Petrolina tem a terceira maior população de Pernambuco e uma grande parcela vive em situação de pobreza ou extrema pobreza. Muitas pessoas precisam se deslocar para o centro, mas quando procuram um bebedouro público, simplesmente não encontram”, destacou o Professor Gilmar.

Ele lembrou que esta é a quinta vez que faz a solicitação, sem resposta efetiva da gestão municipal. O vereador também criticou a decisão da Prefeitura de doar à Fundação Nilo Coelho um imóvel público na orla que deveria funcionar como banheiro, mas foi inaugurado e logo abandonado. Agora, a estrutura será repassada para funcionar como loja de artesanato.

“Por que é a Fundação Nilo Coelho que vai receber essas doações? Como funciona esse critério? A população precisa de equipamentos públicos básicos. Com todo respeito ao trabalho que a Fundação desenvolve, ela já administra diversos empreendimentos”, questionou Gilmar.

Ao encerrar sua fala, o vereador pediu à gestão do prefeito Simão Durando que assegure o direito à cidade, garantindo o acesso a banheiros e bebedouros públicos e tratando os investimentos em infraestrutura com mais responsabilidade e compromisso social.

Por Glícia Barbosa
Edição: Victória Santana
ASCOM Mandato Coletivo

Nota Pública de Repúdio às declarações do Deputado Antônio Coelho e do vereador Dhiego Serra

O  Mandato Coletivo, representado pelo Vereador Professor Gilmar Santos, vem a público manifestar total repúdio às declarações infelizes e ofensivas do deputado estadual Antônio Coelho e do vereador Dhiego Serra (PL), que atacaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), classificando seus integrantes como “vagabundos” e “bandidos”, além de acusarem o movimento de promover invasões de terras.

É fundamental reafirmar que o MST atua dentro dos marcos legais e constitucionais. A Constituição Federal, em seu artigo 184, determina que a União poderá desapropriar, por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social. Portanto, a luta do MST por terra, dignidade e justiça social é legítima, necessária e amparada pela nossa Carta Magna.

Ao contrário do que foi afirmado pelos parlamentares, o MST tem um histórico reconhecido de luta pela terra e por direitos, sendo hoje um dos maiores produtores de alimentos sem uso de agrotóxicos do país. Aqui na região do Vale do São Francisco, especialmente nos municípios de Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, diversos assentamentos conquistados por meio da luta do MST produzem alimentos que chegam às mesas de milhares de famílias, inclusive à mesa do Sr. Antônio Coelho e do Sr. Diego Serra.

É contraditório que o deputado Antônio Coelho, em declaração ao Blog Nossa Voz, tenha afirmado que “invadir terras, seja produtiva ou não, é uma violência contra a democracia e uma usurpação da autoridade do Estado brasileiro”. Violência contra a democracia é, na verdade, abandonar os mais de 40 mil eleitores de Petrolina que confiaram em seu mandato para assumir uma secretaria em outra cidade, revelando total desrespeito ao compromisso público assumido. 

Violência contra a democracia é apoiar Jair Bolsonaro, ex-presidente inelegível investigado por envolvimento em atentados golpistas contra as instituições do país, associação criminosa, incitação ao crime e falsificação de documentos, que por sinal teve seu pai, Fernando Bezerra Coelho, como líder no Senado. Ao invés de atacar movimentos populares que lutam por justiça social, o deputado deveria voltar sua crítica a quem, de fato, ameaça a ordem democrática e os direitos do povo brasileiro.

Reafirmamos, com firmeza, nossa solidariedade ao MST e a todas as famílias assentadas que lutam diariamente por uma sociedade mais justa, igualitária e sustentável. Somente por meio da reforma agrária, da democratização da terra e da valorização do trabalho no campo, poderemos superar os históricos atrasos sociais e construir um projeto de desenvolvimento que contemple a todos e todas com dignidade e justiça social.

Viva a luta do MST! Viva a reforma agrária!

Mandato Coletivo do Professor Gilmar Santos – Vereador de Petrolina

Professor Gilmar reforça compromisso com a educação em reunião com a secretária Rosane Costa

Saúde mental dos/as servidores/as, Plano de Cargos e Carreiras e segurança nas unidades escolares estiveram entre os principais temas discutidos

O Mandato Coletivo, representado pelo vereador Professor Gilmar (PT-PE), se reuniu na última segunda-feira (31) com a secretária municipal de Educação, Rosane Costa, para mais uma rodada de diálogo em defesa da educação pública de qualidade. O encontro abordou pautas urgentes apresentadas pela comunidade escolar, com foco na valorização profissional, infraestrutura e garantia de direitos.

A reunião teve início com questionamentos sobre os recentes processos seletivos da rede municipal, especialmente os realizados para o programa Nova Semente. O vereador denunciou possíveis indicações políticas feitas por aliados do governo em algumas unidades, levantando preocupações sobre a transparência nas contratações. Em resposta, a secretária reconheceu que parte das vagas ainda são preenchidas por cargos comissionados e informou que o programa passará por reformulações jurídicas, com previsão de substituição gradual por servidores/as concursados/as.

Outro ponto central da conversa foi a atualização do Plano de Cargos e Carreiras dos profissionais da educação, em vigor desde o ano 2000. “Estamos falando de mais de 15 anos de defasagem, em que os trabalhadores vêm sendo desvalorizados”, criticou Gilmar. A secretária respondeu que uma comissão do Sindicato dos Servidores Municipais está responsável por elaborar uma nova proposta, que deverá ser analisada pela gestão municipal.

Sobre o Plano Municipal de Educação (PME), que previa o cumprimento de metas entre 2015 e 2025, a secretária informou que, com autorização do Ministério da Educação, o prazo foi prorrogado até 2026. Apesar disso, o Mandato Coletivo reforçou a urgência em garantir concursos públicos e valorização dos/as profissionais, como condição para o cumprimento das metas e melhoria da qualidade do ensino

Durante a reunião, a secretária anunciou que entre 2025 e 2026, 20 novos equipamentos educacionais — entre escolas, creches, unidades de tempo integral e centros esportivos — devem ser entregues à população, com recursos federais e contrapartida do município.

A saúde mental dos trabalhadores e das trabalhadoras da educação também foi debatida com preocupação. O vereador relatou denúncias de assédio moral, perseguições e sobrecarga de trabalho enfrentadas por servidores/as. “Essa realidade precisa mudar com urgência”, afirmou Gilmar. A secretária se comprometeu com a criação de uma ouvidoria específica da pasta e a implantação de um centro de apoio psicológico para os/as profissionais da rede.

O Mandato também cobrou a reabertura da escola da comunidade de Cruz de Salinas, atualmente fechada. Segundo a secretária, o levantamento realizado pela Secretaria identificou número insuficiente de estudantes para a formação de turmas regulares na unidade.

Outro tema abordado foi a situação do Museu do Sertão, fechado para reforma desde outubro de 2024. Gilmar destacou a importância do espaço para a valorização da história e da cultura regional e cobrou agilidade na reabertura. De acordo com Rosane Costa, parte do museu já está acessível ao público e a reabertura completa está prevista para o próximo ano, com a conclusão das obras.

A segurança da unidade da Nova Semente Pingo de Sabedoria, no bairro Dom Avelar, foi uma das pautas mais sensíveis. A escola sofreu cinco arrombamentos em 2024 e já foi invadida duas vezes em 2025, mesmo após a instalação de cercas elétricas, serpentinas e câmeras de segurança. O vereador cobrou maior articulação da Prefeitura com os órgãos de segurança pública do município e do estado para conter os ataques.

O Mandato Coletivo, construído com as vozes da população negra e periférica — a que mais sofre com as desigualdades e violências do sistema — segue firme na defesa dos trabalhadores da educação e na luta por uma escola pública, democrática e de qualidade para todas e todos.

Por Glícia Barbosa
Editado por Victória Santana
(ASCOM/Mandato Coletivo)

Nota de Repúdio do Mandato Coletivo à homenagem concedida à Jair Bolsonaro na Câmara Municipal

“Homenagear alguém que ameaçou as instituições e tentou usurpar o poder por meios ilegais é um ato inaceitável e vergonhoso, que fere os princípios republicanos e o respeito à ordem constitucional”

O Mandato Coletivo, representado pelo vereador Professor Gilmar (PT) manifesta seu profundo repúdio à decisão da Câmara Municipal de Petrolina de conceder a Medalha de Honra ao Mérito Dom Malan ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. A honraria, a mais alta do legislativo municipal, foi aprovada por 21 votos favoráveis, com apenas um voto contrário do Professor Gilmar (PT), nesta quinta-feira, 03/04.

Consideramos essa decisão um grave equívoco e um desrespeito à história, à democracia e à dignidade do nosso povo. Jair Bolsonaro, ao longo de sua trajetória política, tem sido conhecido por declarações e atitudes que atentam contra os direitos humanos, a Constituição e os valores democráticos. Seu governo foi marcado por discursos de ódio, ataques à ciência e à imprensa, além de declarações misóginas e de incentivo à violência.

Causa ainda mais preocupação o fato de que vereadoras da Casa Legislativa, Cláudia Ferreira (DC), Maria Elena de Alencar (União Brasil) e Rosarinha Coelho (União Brasil), que formam a Comissão das Mulheres, tenham apoiado essa homenagem, desconsiderando os recorrentes posicionamentos do ex-presidente que desqualificam e ameaçam os direitos das mulheres. É fundamental que agentes públicos tenham mais compromisso com a luta pela igualdade e o respeito à dignidade de todas as pessoas.

Além disso, Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e responde a investigações conduzidas pela Procuradoria-Geral da República por crimes como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, associação criminosa, incitação ao crime e falsificação de documentos. Homenagear alguém que ameaçou as instituições e tentou usurpar o poder por meios ilegais é um ato inaceitável e vergonhoso, que fere os princípios republicanos e o respeito à ordem constitucional.

O Mandato Coletivo reafirma sua posição intransigente na defesa da democracia, da justiça social e dos direitos da população. Seguiremos lutando contra qualquer tentativa de legitimação de figuras e práticas que representam retrocessos para o nosso país e para a democracia.

Mandato Coletivo
Petrolina, 03 de abril de 2025.

Câmara de Petrolina comete ataque à democracia ao conceder Medalha Dom Malan a Bolsonaro

Professor Gilmar (PT), único vereador a votar contra a homenagem, repudia gesto e denuncia ataque à dignidade popular

Na sessão desta quinta-feira (03), a Câmara Municipal de Petrolina envergonhou a história e a dignidade da população petrolinense ao conceder a Medalha de Honra ao Mérito Dom Malan ao ex-presidente inelegível e réu por tentativa de golpe de Estado Jair Bolsonaro. A mais alta honraria do legislativo municipal foi concedida por 21 votos favoráveis, com apenas um voto contrário do vereador Professor Gilmar (PT).

A proposição partiu do vereador bolsonarista Dhiego Serra (PL) e foi subscrita pelo também bolsonarista Diogo Hoffmann (União Brasil), ambos alinhados a um projeto político que representa o atraso, a violência e a intolerância. O que choca ainda mais é o fato de que as vereadoras da Casa Legislativa que formam a Comissão das Mulheres, Cláudia Ferreira (DC), Maria Elena de Alencar (União Brasil) e Rosarinha Coelho (União Brasil) também votaram a favor da homenagem, mesmo cientes de que Bolsonaro construiu sua carreira política às custas de discursos misóginos, de ataques sistemáticos aos direitos femininos e, inclusive, da incitação ao estupro.

Além disso, Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e responde a investigações conduzidas pela Procuradoria-Geral da República por crimes como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, associação criminosa, incitação ao crime e falsificação de documentos. O Professor Gilmar denunciou a homenagem como um ataque à democracia e à dignidade popular, lembrando que Bolsonaro não só pisoteou a Constituição como também incentivou o ódio, a violência e o negacionismo durante sua gestão. “Nosso mandato jamais compactuará com esse tipo de ação. Homenagear quem tentou destruir a democracia, riu da dor do povo e fez apologia ao estupro é um tapa na cara da história”, afirmou o vereador.

O Mandato do Professor Gilmar reafirma seu compromisso com a democracia, a justiça social e a defesa dos direitos da população. Em um momento de ataques às conquistas históricas do povo brasileiro, é fundamental que a sociedade esteja atenta e mobilizada para impedir que figuras antidemocráticas sejam enaltecidas e legitimadas por instituições que deveriam zelar pelo bem comum.

Como foi a votação

Votaram A Favor da Homenagem a Bolsonaro

Aero Cruz (PDT), Capitão Alencar (PP), Cláudia Ferreira (DC), Dhiego Serra (PL), Diogo Hoffmann (União Brasil), Gabriel Menezes (PSD), Gilberto Melo (União Brasil), Josivaldo Barros (Republicanos), Júnior Gás (Avante), Major Enfermeiro (PDT), Manoel da Acosap (União Brasil), Maria Elena (União Brasil), Marquinhos Amorim (Republicanos), Osório Siqueira (Republicanos), Roberto da Gráfica (DC), Rogério Passos (União Brasil), Ronaldo Silva (PSDB), Ronaldo Cancão (Republicanos), Rosarinha Coelho (União Brasil), Wanderley Alves (PDT), Zenildo do Alto do Cocar (PDT).

Votou contra a Homenagem a Bolsonaro

Professor Gilmar Santos (PT)

Se absteve da votação para Homenagear Bolsonaro

Gaturiano Cigano (PV)

Por Victória Santana (ASCOM/Mandato Coletivo)

Vereador Gilmar Santos denuncia Prefeitura de Petrolina por descumprimento da Lei de Prestação de Contas das Ações Antirracistas

Gestão municipal ignora legislação e compromete transparência na implementação de políticas públicas para enfrentamento ao racismo

Foto: Carl de Souza/AFP

Na última terça-feira (26), o vereador Gilmar Santos (PT), líder da bancada de oposição na Câmara Municipal de Petrolina, protocolou uma denúncia no Ministério Público de Pernambuco contra a Prefeitura Municipal por descumprimento da Lei nº 3.585/2022. A legislação, de autoria do próprio parlamentar, determina que o Executivo preste contas anualmente sobre as ações de enfrentamento ao racismo e à intolerância religiosa, garantindo transparência e participação popular na fiscalização dessas políticas.

De acordo com o texto da lei, a prestação de contas deve ocorrer por meio de audiência pública na Câmara Municipal e pela apresentação de um relatório detalhado, contemplando informações sobre recursos destinados, ações realizadas, número de pessoas beneficiadas e planejamento para o ano seguinte. No entanto, mesmo após dois anos da sanção da legislação, a Prefeitura não cumpriu nenhuma das exigências previstas.

“O que vemos é uma gestão que ignora a legislação e, consequentemente, desrespeita a luta histórica da população negra e das religiões de matriz africana. Petrolina foi a primeira cidade do estado a instituir um Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa, luta do nosso mandato e dos movimentos sociais antirracistas, e essa conquista não pode ser tratada com desdém pelo poder público”, declarou o vereador.

A ausência de transparência da Prefeitura compromete não apenas o controle social sobre a destinação de recursos públicos, mas também enfraquece políticas fundamentais para a promoção da igualdade racial em um município onde mais de 72% da população se autodeclara negra. “Não podemos aceitar que, em uma cidade onde o racismo estrutural se manifesta diariamente nas desigualdades sociais, a gestão municipal se omita no enfrentamento desse problema. O descumprimento da lei não é apenas uma falha administrativa, é um ataque direto aos direitos da população negra”, criticou o parlamentar.

No último dia 21 de março, foi celebrado o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, uma data que reforça a necessidade de ações concretas contra o racismo estrutural. No entanto, em Petrolina, o cenário é de omissão e descaso por parte do poder público. Para Gilmar Santos, a não aplicação da Lei nº 3.585/2022 vai na contramão dos esforços globais e locais pela equidade racial.

Além da Lei nº 3.585/2022, o Professor Gilmar é autor de outras legislações voltadas para o combate ao racismo, como a Lei nº 3.562/2022, que instituiu o Dia Miguel Otávio de Combate ao Racismo e Genocídio contra Crianças e Adolescentes Negros, e a Lei nº 3.330/2020, que criou o Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa. Para o vereador, a negligência da Prefeitura demonstra um descompromisso generalizado com o avanço dessas pautas.

A denúncia encaminhada ao Ministério Público solicita a apuração do caso, a notificação da Prefeitura para que apresente justificativas pelo descumprimento da lei e a adoção de medidas que assegurem o cumprimento imediato da norma.

“A população negra de Petrolina exige respeito! Não basta fazer discursos bonitos sobre igualdade racial. O compromisso com a justiça social precisa ser efetivo, e nós vamos continuar lutando para que as nossas conquistas não fiquem apenas no papel”, concluiu Professor Gilmar.

A sociedade civil e os movimentos sociais acompanham de perto o desdobramento da denúncia e reforçam a cobrança para que o poder público municipal respeite as leis e garanta transparência na gestão das políticas de enfrentamento ao racismo e à intolerância religiosa.

Por Victória Santana (ASCOM/Mandato Coletivo)

61 Anos do Golpe Militar: Professor Gilmar defende memória histórica e alerta sobre ameaças à democracia

Vereador petista e professor de história de Petrolina critica apoio da oligarquia Coelho ao regime militar e defende uma educação que promova reflexão sobre o passado para evitar retrocessos

Hoje, 31 de março, o Brasil recorda um dos episódios mais sombrios de sua história: o golpe militar de 1964, que instaurou uma ditadura de 21 anos marcada por repressão, censura e violação de direitos humanos. Em um momento de crescente tensionamento político, com ataques golpistas recentes à democracia e ao Governo do Presidente Lula em 8 de janeiro de 2023, e o ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro prestes a ser preso como mandante do atentado, o vereador de Petrolina e professor de história, Gilmar Santos (PT), aproveitou a data para reforçar a importância da memória histórica e da defesa intransigente da democracia. As declarações foram dadas hoje, em entrevista à Rádio Ponte FM, com a jornalista Cinara Marques.

“A população brasileira ainda não teve o seu direito à memória respeitado. Nossa história não foi contada como deveria para as crianças, adolescentes e para a população em geral. É muito comum ouvirmos que ‘brasileiro tem memória curta’, mas isso se deve ao fato de não sermos estimulados a pensar sobre o passado e ter acesso às informações corretas”, pontuou Gilmar.

A família Coelho e o apoio ao Regime Militar

A ditadura militar (1964-1985) reprimiu brutalmente movimentos sociais, sindicatos e a liberdade de expressão, além de promover um modelo econômico que aprofundou as desigualdades sociais. Um dos objetivos do regime foi impedir as reformas de base que o então presidente João Goulart tentava implementar, como a tributação das grandes fortunas, a amplificação do acesso à educação e a reforma agrária. Para barrar essas iniciativas, setores conservadores da sociedade – incluindo empresários, militares e a grande imprensa – articularam o golpe.

Durante a entrevista, Gilmar também trouxe à tona a história da oligarquia Coelho, uma das famílias mais influentes do Vale do São Francisco, destacando seu envolvimento com o regime ditatorial.

“A prova concreta de que a família Coelho apoiou esse golpe militar é que, se você for ao Parque Municipal Josepha Coelho, logo na entrada, vê fotos da matriarca da família, Josepha Coelho, jantando com generais da ditadura. Além disso, o então Deputado Federal Nilo Coelho era o Primeiro Secretário do Congresso Nacional e muito próximo do general Humberto Castello Branco, sendo responsável por repassar uma lista de deputados considerados ‘subversivos’, que seriam cassados pelo regime”, destacou o parlamentar.

Para Gilmar, esse histórico de apoio a regimes autoritários se repete até os dias atuais, com membros da família Coelho respaldando o governo de Jair Bolsonaro, marcado pela retórica golpista e pelo desmonte de políticas sociais.

Memória e Justiça: Um chamado para o presente

O vereador ainda enfatizou que o Brasil não puniu os torturadores e agentes do regime militar, criando um clima de impunidade que se perpetua e fortalece figuras que atentam contra a democracia.

“Os torturadores da ditadura nunca foram punidos adequadamente, de maneira que essa impunidade se mantém na nossa sociedade através dos apologistas da violência. Bolsonaro é a maior representação disso. E é esse Bolsonaro que continua incentivando ataques à democracia, como ocorreu em 8 de janeiro de 2023. O que a gente espera é que ele e seus seguidores sejam processados, condenados e presos, para que sirva de lição”, declarou.

Para evitar retrocessos, Gilmar Santos defende que as escolas, especialmente as públicas, sejam locais de reflexão crítica sobre o passado e de fortalecimento da democracia. “Precisamos garantir que nossas crianças e jovens tenham acesso à verdade histórica para que os erros do passado não se repitam”, concluiu.

Em tempos de ataques às instituições democráticas, o alerta do Professor Gilmar se faz mais urgente do que nunca. O direito à memória e à verdade histórica é essencial para que o Brasil não retroceda e continue sua caminhada rumo a uma sociedade mais justa e igualitária.

Por Victória Santana (ASCOM/Mandato Coletivo)

Em Plenária Municipal, Professor Gilmar destaca resistência do PT e defende unidade para enfrentar desafios do Partido

O encontro reuniu lideranças políticas, movimentos sociais e militância petista 

O vereador Professor Gilmar (PT-PE) participou, neste domingo (30), em Petrolina, de uma plenária com lideranças políticas, movimentos sociais e a militância petista. Com o tema “É preciso estar atento, mobilizado, organizado e forte”, o evento, organizado pelo Diretório Municipal, destacou os desafios do partido, dando uma largada aos debates do município sobre as eleições internas do PT, o PED 2025 (Processo de Eleição Direta).

Em sua fala, o vereador destacou a conjuntura municipal, a força do PT, a luta do Presidente Lula, e a importância da unidade para romper com a oligarquia dominante na cidade e enfrentar a narrativa da extrema direita, também, a nível nacional. Para ele, é importante que o diálogo com a sociedade sobre programas essenciais como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, e outros, além dos avanços nas áreas da saúde e educação, sejam ampliados e fortalecidos.

Gilmar enfatizou a importância de impedir o retorno da extrema direita ao poder, defendendo a necessidade de mobilização para a reeleição do presidente Lula e a continuidade das transformações que beneficiam os/as trabalhadores/as, os/as mais pobres e toda a população brasileira. 

“Diante dos desafios que ainda existem, a resistência e a força do partido são fundamentais para garantir que o governo do presidente Lula siga promovendo avanços e transformações que garantam melhorias, dignidade e igualdade de oportunidades para o nosso povo, principalmente para os mais empobrecidos. Ao mesmo tempo, precisamos enfrentar com coragem e determinação a extrema direita, que tenta desinformar a população e frear o progresso do nosso povo, da classe trabalhadora”, afirmou.

O parlamentar ainda destacou a relevância da união para garantir os avanços sociais e econômicos no país. “Coletividade, justiça social e igualdade são valores que guiam o nosso Mandato e o Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. Estaremos atentos, organizados, mobilizados e fortes, para fortalecer nossas bases e renovar nosso propósito”, concluiu.

Por Victória Santana (ASCOM/Mandato Coletivo)