Em Petrolina, no sertão pernambucano, a concentração acontecerá na Praça do Bambuzinho, Avenida Souza Filho – Centro, a partir das 8:30h.
Na
próxima terça-feira, dia 13/08, estudantes, professoras/es, técnicas/os,
trabalhadoras/es de diversas áreas, sindicatos e movimentos sociais ocuparão mais
uma vez às ruas de nosso país para protestar contra os cortes no orçamento da
educação, contra o projeto “Future-se” (apresentado há
duas semanas pelo desgoverno Bolsonaro) e em defesa da aposentadoria.
O protesto faz
parte de um movimento nacional de luta em defesa da educação, que nos dias 15 e 30 de maio, reuniram mais de 1 milhão de pessoas
nas ruas do país em pelo menos 200 cidades. Essa é a terceira
mobilização nacional e a expectativa é de que aconteça em mais 80 cidades.
Em Petrolina,
no sertão pernambucano, a concentração
acontecerá na Praça do Bambuzinho, Avenida Souza Filho – Centro, a
partir das 8:30h.
O curta, que ganhou o prêmio de Melhor Ficção no Festival de Cinema de Santa Tereza, no Espirito Santo, vem obtendo reconhecimento nacional e internacionalmente
Foto: Fernando Pereira
Durante sessão ordinária desta quinta-feira (08), o vereador professor Gilmar Santos (PT) apresentou moção de aplausos a Flávio Andrade e toda equipe envolvida na construção do curta-metragem Nuvem Negra, uma produção local que foi premiada no Festival de Cinema de Santa Teresa, na categoria Melhor Ficção.
“Essa moção é um gesto simbólico de reconhecimento ao premiado trabalho do cineasta Flávio Andrade, profissional de altíssimo nível e amigo admirável. Estendemos esse reconhecimento e aplausos à Natália Tavares, a toda a equipe envolvida na produção e atuação, e ao escritor Bruno Liberal por seu conto inspirador dessa obra cinematográfica” disse o parlamentar.
Flávio Andrade
Há uma década Flávio, natural de Fortaleza- CE, trabalha com audiovisual e atua na área de eventos, videoclipe, documentários e publicidade. Seu primeiro filme foi o curta-metragem Nuvem Negra (2018), onde assinou direção, roteiro – em parceria com Natália Tavares, trilha sonora e fotografia. O curta, que já foi exibido no 42º Guarnicê de Cinema, no Maranhão, na mostra-competitiva nacional e no 2º Fecsta – Festival de Cinema de Santa Tereza, no Espirito Santo – onde ganhou o prêmio de Melhor Ficção, vem obtendo reconhecimento nacional e internacionalmente.
Cenas de Nuvem Negra
O filme é inspirado no conto “O Instante da Nuvem Negra”, do escritor petrolinense Bruno Liberal (também premiado), e busca transmitir o sentimento de angústia e isolamento do personagem denominado como “O Velho”. A obra protagonizada pelo crítico cinematográfico e ator Jean-Claude Bernerdet, é uma produção contemplada pela Lei de Incentivo à Cultura, o Funcultura, na categoria Revelando Pernambucos. Em agosto, o filme será exibido no Festival de Cinema de Caruaru e também no Festival Aldeia do Velho Chico (dia 17), em Petrolina. Em outubro a exibição será no 14º Marbella Festival Cinema, na Espanha.
De
acordo com o parlamentar, essas premiações que o filme do Flávio vem
conseguindo é o resultado dos investimentos do governo do Estado de Pernambuco
em políticas de cultura, “O que é muito bom! Queremos mais! Lamentamos que o
mesmo não aconteça em Petrolina com a gestão municipal, mesmo após intensas e
insistentes cobranças do nosso Mandato e da classe artística. Continuaremos a
nossa luta porque temos compromissos com o seguimento de cultura e com a nossa
população ainda tão carente de espetáculos e produções artísticas fomentadas
com recursos públicos”, destacou Gilmar.
Para Flávio, “Essa homenagem proferida
por Gilmar Santos só vem fortalecer o cenário local para impulsionar e
incentivar a produção audiovisual no Vale do São Francisco, revelando novos
talentos e expandindo para outros territórios a potencialidade cultura e
artística da nossa região”, disse.
Além disso, o cineasta ressaltou a importância do cinema enquanto
ferramenta política transformadora, e das políticas públicas na promoção dessa
arte que além de fortalecer a cultura, fortalece também a economia.
“Cinema é uma arte que envolve muitas
pessoas e que gera renda. É triste ver a realidade atual, onde o audiovisual
vem sofrendo constantes golpes num momento tão prospero e vivido de produção
como estamos vendo hoje. Nosso cinema está no melhor momento com forte impacto
na economia, na cultura e na educação, e a Ancine tem extrema relevância nesse
desenvolvimento, ajudando a captar recursos para diversas produções, gerando
assim emprego e renda, movimentando, inclusive, o setor privado (…) O cinema
é uma janela para observamos de perto nossos erros, fraquezas, desejos e
tentarmos através da reflexão ser pessoas melhores, para um convívio melhor em
sociedade. Por essa razão a importância das politicas publicas para a produção
de conteúdo audiovisual, tanto na esfera federal como municipal, gerando assim
debates, reflexões e transformações na comunidade em geral”, concluiu.
*O
requerimento foi aprovado por unanimidade dos parlamentares presentes na
sessão.
A 15ª edição do evento acontecerá entre os dias 16 e 31 de Agosto e conta com a participação de mais de cem artistas regionais e nacionais
Foto: Fernando Pereira
O mandato Coletivo participou, na manhã desta quinta-feira (08), do lançamento da programação comemorativa de 15 anos da Aldeia do Velho Chico, que acontecerá em Petrolina, Juazeiro (BA) e Lagoa Grande (PE), entre os dias 16 e 31 de agosto. Consolidado como importante projeto multicultural do Vale do São Francisco, a Aldeia é um desdobramento do Palco Giratório, maior projeto de artes cênicas em circulação no país, e contará com a participação de mais de cem artistas regionais e nacionais.
O homenageado desta edição será o Grupo TPA (Teatro Popular de Arte) de Petrolina, companhia que contribuiu para a construção do movimento teatral na região, com uma trajetória de mais de 30 anos. O tema escolhido para a edição é#SOMOSALDEIA, paradesignar um jeito de pensar coletivo que se desdobra a partir da diferença potencializada pela multiplicidade que a arte e a cultura na contemporaneidade propõem.
“O projeto solidificou uma política de cultura. Desde 2005, se a gente for fazer uma avaliação, a quantidade de grupos que surgiu a partir da expectativa do festival, para acolher suas produções, é muito grande. Percebemos ao longo dos anos o crescimento das linguagens artísticas, mostrando que é possível profissionalizar a arte. É o festival que tem trazido espetáculos atuais, contemporâneos, artistas que trazem outros modos de produzir. É um festival atento ao tempo, as discussões atuais, como: racismo, intolerância, violência contra a mulher, homofobia. Pensar isso dentro dos recortes curadoriais também são demandas deste festival, que acaba sendo também um lugar de educação através da arte”, destaca o supervisor de cultura do Sesc Petrolina, Jailson Lima.
Gilmar Santos, PT | Foto: Camila Rodrigues
Durante a sessão plenária de hoje, na Câmara Municipal de Vereadores, o vereador professor Gilmar Santos (PT) parabenizou o compromisso da equipe do SESC por resistir e perseverar em tempos tão difíceis e manter a realização de mais uma edição desse festival que é um dos maiores que se tem no estado de Pernambuco.
“É uma oportunidade para os artistas apresentarem seus trabalhos, de desenvolvimento da economia criativa, mas também de aquecimento do comércio, dos serviços e do turismo da nossa região. Aproveitamos para parabenizar também os amigos e amigas do Teatro Popular de Artes pelos seus 30 anos de dedicação e belíssimos trabalhos. Essa é uma homenagem justíssima” disse em entrevista.
Na oportunidade, o parlamentar que também é autor da LEI Nº 2.904/2017 – que oficializa e incluiu o festival no calendário oficial do município de Petrolina, disse que “Ao apresentarmos a lei que inclui o Aldeia no calendário das festividades municipais demos prova do nosso compromisso com a pauta da cultura e ao mesmo esperamos que a gestão municipal invista cada vez mais nos trabalhos dos nossos artistas. Queremos mais cultura nas nossas periferias. Com isso teremos mais paz, mais saúde e oportunidades para a nossa população”.
ALDEIA DO VELHO CHICO: SAIBA MAIS!
Foto: Fernando Pereira
A abertura acontecerá
no dia 16 de agosto, a partir das 15h, no Sesc Petrolina, com a Mostra
Pedagógica das Oficinas que terão início no dia 12/8, seguida pelo Painel de
Visualidades da Aldeia, apresentação do Reisado da Comunidade Quilombola Mata
de São José (Orocó-PE) e Maracatu Beira-rio (Petrolina). Logo depois, às 17h, o
tradicional cortejo Abre Alas pro Velho Chico parte do Sesc e vai percorrer as
principais ruas do centro comercial da cidade com a Frevuca, até a Orla. A
partir das 18h, a programação acontecerá no palco montado na Orla de Petrolina,
com apresentações do Reisado da Comunidade Quilombola do Lambedor (Lagoa
Grande-PE), São Gonçalo de Amarante de Zezinho do Vira Beiju (Petrolina),
Quadrilha Explode Coração (Petrolina) e Quadrilha Buscapé (Juazeiro-BA). Os
shows musicais serão abertos às 19h30 com a cantora caruaruense Gabi da Pele
Preta e logo depois o grupo Mande in Quebrada (Juazeiro-BA). A noite de
abertura será encerrada com o show Tecnomacumba, da cantora maranhense Rita
Beneditto.
Até o dia 31
diversas atrações se revezarão na Aldeia, que contará com espetáculos musicais
no Teatro Dona Amélia com a cantora Mariana Aydar (São Paulo –SP), que se
apresentará no dia 23, às 20h30, e a cantora pernambucana Alessandra Leão, no
dia 29/8, às 20h30. Os cantores Larissa Luz (Salvador-BA) e Almério
(Caruaru-PE), farão seus shows no Virarte, no último dia do festival. Com
apresentações em Petrolina, em Juazeiro e Lagoa Grande, a programação ainda
contará com grandes apresentações de teatro, como “Se eu fosse Iracema”, do
1Comum Coletivo (Rio de Janeiro-RJ), que integra o projetoPalco
Giratório. As crianças também terão espaço na grade do Aldeia com espetáculos
voltados especialmente para elas, como “Estelita entre fadas e outros bichos”,
da Trup Errante (Petrolina-PE).
O último dia do festival (31/8) começará às 16h, com a intensa programação do Virarte. Além dos cantores Larissa Luz e Almério, o encerramento do festival contará com apresentações teatrais e de dança. Durante o Virarte, o Mercado Cultural vai funcionar no corredor do Sesc comercializando diversos produtos. A programação completa da Aldeia do Velho Chico pode ser conferida no site do Sesc Pernambuco (www.sesc.org.br) .
Foto: Fernando Pereira
Toda a programação
do Aldeia do Velho Chico é gratuita, com exceção dos espetáculos realizados no
Teatro Dona Amélia, que terão ingressos vendidos a R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia). Trabalhadores
do comércio de bens, serviços e turismo têm desconto, pagando apenas R$ 5. Para
o show de
Mariana Aydar o ingresso custa R$ 30 se for comprado antecipadamente, R$
40 (Inteira), R$ 20 (Meia) e R$10 (Trabalhadores do Comércio e dependentes). Este
ano, Para ter acesso à programação do Virarte o público pode optar por pagar
R$10 ou doar 2 Kg de
alimento não perecível que será doado ao Banco de Alimentos do Sesc
Petrolina. Um programa de responsabilidade social do Sesc que atua para
diminuir o abismo da desigualdade social no país, minimizando os efeitos da
fome e da desnutrição.
A aldeia do Velho Chico conta com o apoio do Instituto Federal do Sertão Pernambucano – IFSertão, TV Grande Rio, Janela 353, Vapor do Vinho, Café de Bule e JB Hotel.
“Essa nova temporada do projeto faz parte de um movimento de resistência de todas as pessoas que assumem o pensamento crítico enquanto instrumento de transformação da sociedade e de enfrentamento a esse período tão obscuro do nosso país”
Em tempos de
negação do pensamento crítico e de intenso esvaziamento do debate público sobre
questões fundamentais à existência humana, à vida social e política do país, a
Húmus Cultural retoma o projeto Café Filosófico com a palestra “Fascismo e
Barbárie no Brasil: para onde vamos?”, que acontecerá no próximo sábado , dia
10, no Espaço Cultural da Câmara Municipal de Petrolina, às 19:30h, e terá como
palestrante, Valter Pomar, Historiador e professor de economia política
internacional do curso de bacharelado em Relações internacionais da
Universidade Federal do ABC (UFABC). A entrada é gratuita, porém, devido a
limitação do espaço, organização orienta que é necessário chegar cedo, 18:30h,
para adquirir senhas e garantir o acesso.
Evento idealizado em 2011, pelo professor de História, Gilmar Santos, o
Café é um espaço que busca promover, divulgar e popularizar reflexões e
conteúdos da filosofia e demais ciências para um público diverso e interessado
no conhecimento. Iniciado nas dependências de um cursinho pré-vestibular no
centro da cidade de Petrolina, o projeto já debateu diversas temáticas
relacionadas ao existencialismo, religião, meio ambiente, mídia e política.
Com o crescimento do público o evento foi transferido para o Teatro Dona
Amélia, no SESC-Petrolina. Na sua última edição contou com a palestra do
jornalista Paulo Henrique Amorim – falecido em julho desse ano —, que na
oportunidade debateu Mídia e Política no Brasil e lançou o seu livro “O Quarto
Poder” (edito Hedra). Para o diretor da Húmus essa nova temporada do projeto
“faz parte de um movimento de resistência de todas as pessoas que assumem o
pensamento crítico enquanto instrumento de transformação da sociedade e de
enfrentamento a esse período tão obscuro do nosso país. O pensamento crítico, o
debate público, a arte, o estímulo a imaginação e às liberdades de expressão
são exercícios urgentes e necessários para mantermos o mínimo de perspectiva
sobre projetos em defesa e promoção da existência humana, da cultura e da
própria nação. A Húmus, ao promover o Café Filosófico, dá a sua parcela
de contribuição nesse sentido”.
Em
matéria publicada no site gilmarsantos.org e em suas redes sociais, o vereador
Gilmar Santos reafirma seu compromisso com professores para que mais
profissionais sejam efetivados através de concurso público, com a devida
valorização, como previsto tanto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei Federal 9.394/96) quanto no Plano Municipal de Educação (Lei
2.713/15).
Ao
contrário do que acusam alguns professores que foram aprovados no último
concurso ou pessoas que não se informaram adequadamente sobre o nosso
posicionamento, em nenhum momento o vereador acusou professores que foram
convocados para trabalhar em carga-horária de 100 h/a de estarem burlando a lei
por terem ampliado para mais 100 h/a. O nosso Mandato está pautado na
responsabilidade e compromisso com o interesse público. Ao recebermos denúncias
por parte de professores que ficaram na lista de reserva, buscamos nos informar
diretamente com a Secretária Municipal (https://gilmarsantos.org/2019/05/08/em-visita-a-secretaria-professor-gilmar-santos-solicita-providencias-sobre-13-demandas-da-educacao/)
que
nos informou que as vagas não reais (vagas geradas por afastamento de efetivos
da sala de aula) seriam ocupadas por contratados. Após a visita, apresentamos um requerimento na Câmara
Municipal solicitando informações sobre as
vagas, vínculos contratuais e distribuição de professores na rede municipal. O
nosso questionamento se deu pela identificação de um grande contingente de
professores doctorvideos contratados na rede, o que nos leva a crer que vagas reais que
poderiam ser ocupadas por professores aprovados no cadastro de reserva do
último concurso, estão sendo também ocupadas por contratados. Desse modo,
reivindicamos a convocação desses professores para ocupação de todas as vagas
reais existentes na rede e reafirmamos o nosso compromisso com todos os
profissionais da educação do nosso município.
Nos colocamos à disposição para qualquer outro esclarecimento.
“Durante a reunião foram discutidas questões referentes ao repasse desses recursos no município e foram pensados demais encaminhamentos para aprofundamento do debate”
Foto: Camila Rodrigues
O movimento “O precatório é nosso”, promovido pela Comissão dos Professores da Rede Municipal de Petrolina, realizou na última sexta-feira, 05 de julho, uma assembleia com a categoria na Câmara Municipal de Vereadores, onde foram discutidas questões referentes ao repasse dos Precatórios do extinto Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), conforme previsto na Lei 11.494/07.
A categoria vem reivindicando que o pagamento dos precatórios da educação seja efetuado até 2020, cujo valor estipulado para Petrolina é de R$ 90.228.452,20 milhões. 60% desses recursos devem ser distribuídos entre os professores do ensino fundamental que atuavam na rede municipal entre 1998 e 2006, e 40% devem ser investidos nos demais setores da educação.
Os valores dos precatórios são oriundos de erros de cálculos da União ao efetuar os repasses da complementação do Fundef (hoje Fundeb) a estados e municípios. Por determinação da Justiça, o governo federal está devolvendo aos municípios os recursos que não foram repassados do Fundo, porém, em Petrolina há uma especificidade: o prefeito da gestão anterior, Júlio Lossio, havia contratado uma banca particular de advogados para atuar no processo questionando o valor que seria destinado ao município. A gestão ganhou a causa, mas os valores dos honorários (20% do valor total) dos advogados não poderiam ser retirados do precatório. Mediante tramitação e julgamento da causa, o valor que deveria ser repassado aos advogados diminui para 3%, que deveria ser pago com o dinheiro dos cofres do município, mas além desse valor, a parte perdedora da causa (a União) também deverá pagar 3% aos mesmos, segundo novo Código Civil e por isso, o processo de repasses do precatório ainda não aconteceu.
Foto: Camila Rodrigues
A professora Magda Feitosa disse que mediante descaso do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (SINDSEMP), a Comissão contratou advogados para acompanhar a causa e descobriu que esse fator não impede a inscrição dos precatórios: “A notícia que a gente teve é de que o nosso precatório não poderia ser inscrito porque ele ainda estava sub judice, só que nós consultamos nossos advogados e eles disseram que esse recurso especial não encerra prazo, então o precatório pode sim ser inscrito, porque quando essa decisão judicial sair ela só vai dizer se a União paga ou não paga o honorários dos advogados contratados outrora. Não tem nada haver, o valor do nosso precatório já foi definido e esse é um recurso especial que não impede a inscrição”, afirmou.
Além disso, Magda criticou a falta de representantes da diretoria do Sindsemp – instituição que deveria estar junto a seus associados, assim como a ausência do poder executivo- que sonega informações, e dos demais vereadores.
Foto: Camila Rodrigues
Na oportunidade, o vereador professor Gilmar Santos (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Casa Plínio Amorim, comentou sobre o Projeto de Lei nº088 encaminhado à Câmara municipal pelo então prefeito Júlio Lossio, para que os 40% do valor do precatório fossem destinados para o investidos no Nova Semente, mas que não foi votado porque chegou à Casa fora do prazo regimental.
“Eu não sei se todos vocês têm conhecimento disso, mas essa lei continua aqui, e muito dificilmente a atual gestão a retomará para que ela seja votada no formato em que foi apresentada (…) então há possibilidade real de um novo projeto chegar a essa casa. Se esse projeto vai contemplar os interesses de cada um de vocês, depende muito dessa mobilização politica, porque é o interesse politico do prefeito, dos secretários, junto ao interesse da categoria que vai, de alguma forma, contemplar a todos vocês, a todos nós. Todo prefeito quer ser o pai da “criança” e quer fazer propaganda de um recurso que é direito garantido de professoras e professores, então nem o prefeito Julio Lossio, nem o prefeito Miguel Coelho são pais desse direito; esse é um direito dos trabalhadores, via lei federal, e nós esperamos, claro, que a lei seja cumprida”, disse o edil.
O parlamentar argumentou que algumas emendas podem ser construídas juntamente com a categoria e apresentadas no plenário para incrementar o projeto que já existe na casa, atendendo assim as necessidades de toda a categoria: “Esse projeto nº 088 de 2016 pode ser passível de emendas, a gente pode estar apresentando essas emendas para aperfeiçoar e garantir que esse projeto contemple a categoria. Nesse sentido, não precisa que o prefeito encaminhe novo projeto, mas que a gente utilize o projeto que está Casa, a partir de emendas necessárias” disse.
Além disso, Gilmar apresentou total apoio à categoria e reforçou a importância da mobilização dos professores em busca de informações através da LAI (Lei de acesso a informação Nº 12.527/2011) sobre o andamento desses recursos, lembrando também que a presença dos mesmos nas discussões plenárias é de extrema importância para a construção de um projeto democrático.
“A gente vai se posicionar aqui a partir do posicionamento de vocês, e obviamente a posição de vocês deve estar orientada por informações. O que necessitarem da câmara para acesso a informação, vamos buscar, seja através de requerimento ou construindo a proposta de uma audiência pública para aprofundar esse debate” concluiu.
Publicada no Diário Oficial do dia 28 de junho, a Lei de autoria do vereador professor Gilmar Santos (PT) já está em vigor
Foto: Divulgação
A Lei nº 3.197/2019, da autoria do vereador professor Gilmar Santos (PT), que denomina o Concurso Municipal de Quadrilhas Juninas com o nome de Dona Moça, foi sancionada pelo poder executivo e divulgada no Diário Oficial (Edição 2.183) no dia 28 de junho. A proposta foi apresentada pelo parlamentar na Casa Plínio Amorim no dia 04 de junho e votada no dia 06 do mesmo mês.
O objetivo da nova Lei é prestar justa homenagem a Maria do Carmo Martins dos Anjos, popularmente conhecida como Dona Moça, por entender que ela representa a história e diversidade da cultura popular local, reconhecendo sua dedicação, seu empenho na transmissão do conhecimento e o compromisso com a cultura tradicional nordestina.
Segundo Gilmar , “a dedicação dessa grande mestra à nossa cultura popular é digna tanto do nosso reconhecimento quanto deve ser de inspiração para jovens artistas que mantém acesa a chama das quadrilhas juninas. Com essa lei queremos fazer muito mais que uma homenagem, queremos políticas públicas de cultura que fortaleçam o trabalho dxs fazedorxs de cultura e a nossa identidade”
O parlamentar também é autor da Lei Nº 2.914/2017 – que dispõe sobre a utilização de espaço físico das escolas da rede municipal de Petrolina para realização de reuniões e ensaios de quadrilhas juninas- e da Lei Nº 3.046/2018 – que oficializa e institui o Concurso de Quadrilhas Juninas no calendário oficial de festas e eventos do município.
Saiba mais sobre Dona Moça:
Maria do Carmo Martins dos Anjos- Dona Moça
Dona Moça, filha de Iraci Pereira dos Anjos e Erculano Martins dos Anjos, nasceu em 07 de abril de 1943, em Manfrense, um vilarejo da cidade de Paulistana, no Piauí. A família passou a residir na cidade de Petrolina-PE em meados de 1953 quando Erculano, funcionário da empresa Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, foi promovido para o cargo de mestre de linha na antiga estrada de ferro Petrolina-Teresina.
A relação de Dona Moça com a formação de quadrilhas juninas teve início por volta dos anos de 1970, quando sua filha solicitou ajuda para a organização de um grupo que se apresentaria na Escola Marechal Antônio Alves Filho (EMAAF), no bairro Jardim Maravilha, onde residiam. Foi dessa organização escolar que surgiu a junina “Pau de Sebo”.
No ano seguinte, nasce a junina “João Froxó” que surgiu da ideia de formar uma quadrilha com maior sofisticação no figurino e nas coreografias, cuja caracterização remetesse às temáticas da tradição nordestina, das raízes sertanejas. Foi essa quadrilha que, durante 35 anos, lhe rendeu diversos prêmios e mais de 40 premiações em concursos dentro e fora de Petrolina.
A casa de Dona Moça, no Jardim Maravilha, tronou-se a referência para jovens de outros bairros, como Ouro Preto e Vila Mocó, se reunirem para ensaiar. O Centro de Integração do Menor Integrado (CEMIC), no mesmo bairro, transformava-se em palco dos sonhos, tanto para quem se apresentava, quanto para quem assistia ao espetáculo que normalmente era a única alternativa acessível para moradores da periferia.
A ideia ganhou novos horizontes quando uma das filhas de Dona Moça resolveu criar a junina mirim denominada “Matutino João Froxó”. À medida que as crianças iam crescendo, passavam a integrar a junina dos adultos. Dessa forma, a mestra desenvolveu uma verdadeira escola dessa tradição da cultura popular.
Ao longo de mais de 35 anos, mais de mil jovens participaram da junina coordenada por Dona Moça, que sempre foi responsável pela parte mais complexa: o figurino. Sozinha, a mestra assumia o papel de criar, desenhar, selecionar estampas e produzir as roupas que representassem as histórias e personalidades homenageadas pelo grupo.
Além de reviver o tradicional festejo junino, o Arrasta Pé das Rendeiras tem o objetivo de arrecadar recursos para a manutenção da sede da Associação.
Foto: Divulgação
Comidas e bebidas típicas, brincadeiras, brindes, sorteios e quadrilha, em um ambiente cuidadosamente decorado com referências ao festejo junino, vão movimentar a Associação das Mulheres Rendeiras neste sábado (6), a partir das 18h, no bairro José e Maria, em Petrolina. É o Arrasta Pé das Rendeiras, que promete não deixar ninguém parado numa noite de alegria e descontração com toda a comunidade sanfrasciscana.
A música ficará por conta das bandas Fogo no Monturo, Corrinha do Acordeom e Claudino do Acordeom, que animarão quem estiver no Arrasta Pé com cirandas, cocos e o autêntico forró pé de serra. A programação conta ainda com a participação do grupo de dança SerTão Pé Quente, do Coral das Rendeiras, DJ e jogos juninos, quadrilha improvisada e barraca das brincadeiras infantis. Os ingressos custam apenas R$ 5 e os participantes vão concorrer ao sorteio de duas cestas juninas.
Além de reviver o tradicional festejo junino, o Arrasta Pé das Rendeiras tem o objetivo de arrecadar recursos para a manutenção da sede da Associação. De acordo com a secretária de comunicação e relações sociais das Mulheres Rendeiras, Marcia Alves, desde a fundação da Associação, há 20 anos, tem sido feito um grande trabalho social de emancipação feminina no bairro José e Maria e adjacências, ao desenvolver ações que elevam a autoestima e geram renda. “Então, é nesse lugar e com a colaboração da comunidade que vamos continuar a nossa luta”, afirma ela.
Dona Santinha, sócia fundadora da Associação das Mulheres Rendeiras, reforça a solidariedade em torno da realização do evento. Segundo ela, o encontro das associadas com os amigos e amigas das cidades de Juazeiro e Petrolina “é um momento de confraternização e também de colaboração para que possamos levar nosso projeto à frente, porque sem esse apoio é impossível caminhar”. O evento será realizado na sede da Associação, na Avenida Francisco Coelho Amorim, 190, no bairro José e Maria, em Petrolina-PE. A produção é da CAIA Produções. Ascom.
Serviço:
Arrasta Pé das Rendeiras
Quando: 6 de julho, sábado, a partir das 18h
Onde: Sede da Associação das Mulheres Rendeiras, na Av. Francisco Coelho Amorim, 190 – José e Maria, Petrolina-PE
Quanto: R$ 5, com direito a concorrer a dois sorteios
“Não admitimos que se naturalizem tais violências na maior festa da nossa cidade, espaço que deveria promover a cultura de paz, de alegria. Tamanha truculência nos entristece, assim como entristece toda a população que quer se confraternizar nos festejos juninos”
Imagem Divulgação
O Mandato Coletivo do vereador professor Gilmar Santos (PT) vem, por meio desta, prestar toda nossa solidariedade ao jovem Rafael Alencar, membro da Federação Pernambucana de Judô, covardemente agredido por seguranças do São João de Petrolina quando estava abraçado ao seu companheiro. Esse é mais um caso de agressão por parte desses seguranças.
Estamos no século XXI, mas nem todos os olhares se voltam para a superação de preconceitos. O Grupo Gay da Bahia registrou 445 homicídios por homofobia em 2017; 30% a mais que em 2016. As pesquisas mostram ainda que até maio do ano passado, ao menos 153 pessoas LGBTs foram mortas no Brasil, vítimas da homofobia.
Considerando as pesquisas que apontam o Brasil como o país que mais mata LGBTS – 1 a cada 19 horas, acreditamos que seja cada vez mais urgente e necessário erradicarmos as abordagens policialescas e violentas contra a comunidade LGBT, que em nossa cidade tem sofrido uma diversidade de violências,sentidas também quando percebemos que as escolas ainda não têm pautado as questões LGBTs como proposta política institucional; quando os corpos gays são vítimas de agressões, piadas, violências físicas, exclusão, segregação; quando lhe são negado o direito de viver; quando se nega a produção de estatísticas acerca dessas mesmas violências; quando também verificamos a pouca participação da pauta LGBT nas agendas de politicas públicas do estado brasileiro, inclusive da nossa cidade Petrolina.
Não admitimos que se naturalizem tais violências na maior festa da nossa cidade, espaço que deveria promover a cultura de paz, de alegria. Tamanha truculência nos entristece, assim como entristece toda a população que quer se confraternizar nos festejos juninos.
A pessoa negra e LGBT não pode ser tratada segundo lógicas eugênicas que ainda são manifestadas nos sistemas de segurança pagos com o dinheiro público do nosso município. O povo não quer pagar para ser agredido. Essa não é a cidade que queremos.
Na oportunidade, lembramos que homofobia é crime, operante na Lei Nº 7716/89 e que as providências jurídicas serão tomadas. Esperamos que a gestão municipal também se manifeste e tome as medidas necessárias para que crimes como este não voltem a acontecer.
Estamos juntos na luta, Rafael!
Mandato Coletivo do vereador Gilmar Santos, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Petrolina.
Toda
nossa solidariedade ao professor Judson Medeiros Alves, que foi covardemente
agredido por seguranças da empresa GMSP no São João de Petrolina.
Nós, educadores, estudantes, parlamentares, movimentos sociais e antirracistas de Petrolina, Juazeiro, Santa Maria da Boa Vista e região sanfranciscana, viemos repudiar, veementemente, a violência sofrida por Judson Medeiros, negro, professor, cidadão que serve ao município de Petrolina no Instituto Federal do Sertão (IF-Sertão), que foi abordado de forma truculenta, antiprofissional, desproporcional e explicitamente orientada pela cultura e estruturas racistas ainda tão arraigadas nas instituições públicas e privadas do nosso país.
Na
ocasião o professor teve o braço deslocado e sofreu diversos hematomas pelo
corpo, além do trauma psicológico.
O
racismo tem-se operado estruturalmente em nossa sociedade brasileira, ele se
faz nas mais diversas dimensões de nossa existência; manifesta-se,
cotidianamente, nas múltiplas violências sofridas por homens e mulheres negras,
especialmente os mais empobrecidos, habitantes de periferias. Trata-se de um
sistema de opressão epistêmico e sistêmico que agride as consciências e corpos
negros.
Chamamos
a atenção para que não se constate ainda mais essa triste realidade, a partir
dessa violência sofrida pelo professor Judson, de que os riscos de violência
para os cidadãos mais pobres, principalmente negros e negras, se elevam quando
se observa que servidores e organizadores da festa são os primeiros a
promoverem violações e violências.
Em
defesa de uma festa construída democraticamente, com inclusão, respeito à diversidade e
dignidade de todxs aquelxs que constroem Petrolina e toda a região
sanfranciscana, repudiamos a violência racial sofrida pelo professor Judson
Medeiros e nos solidarizamos a ele e a todxs que sofreram ou sofrem igual
discriminação.
Lembramos
que racismo é crime e que as providências jurídicas sobre o caso já foram
tomadas. Esperamos que a gestão municipal, se tiver alguma dignidade, oriente
pelo afastamento imediato desses seguranças, divulgue o fato ao público durante
o evento e manifeste seu repúdio em nota pública, assim como fazemos nesse
manifesto.
VIDAS
NEGRAS IMPORTAM! PROFESSOR JUDSON E TODXS QUE DE ALGUMA FORMA SOFRERAM
DISCRIMINAÇÃO NO SÃO JOÃO DE PETROLINA RECEBAM NOSSA SOLIDARIEDADE
Assinam essa nota:
Mandato
Coletivo (Vereador Gilmar Santos-PT)
Nilton
de Almeida Araújo (Univasf; Movimentos Antirracistas do Vale)
Marília
Arraes (Deputada Federal – PT)
Maércio
José (músico e pedagogo)
Sônia
Ribeiro (Mulher de terreiro, Militante
da luta anti racista de mulheres e homens negras/os)
Diedson
Alves (Professor da rede pública e privada)
Cristina
Costa (vereadora do PT)
Zezinho
de Mindú (Presidente do Recanto Madre Paulina)
Paulo
Valgueiro (relator da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de
Petrolina)
João
Alves do Nascimento Júnior (Professor Universitário)
Simão
Pedro dos Santos (professor Adjunto – Universidade de Pernambuco UPE Campus
Petrolina)
Moisés
Almeida (Vice-presidente da Adupe)
Jackson
Roberto Guedes da Silva Almeida (Professor universitário)
Antônio
Carvalho dos Santos Júnior (Professor)
Angela
Coêlho de Santana (mulher negra, feminista, radialista e blogueira)
Isabel
Angelim (Assistente Social)
Camila
Rodrigues (atriz e produtora cultural)
Cristiane
Crispim ( atriz e professora da rede estadual)
Juliene
Moura (atriz e estudante de Artes Visuais)
Antônio
Veronaldo (Diretor teatral e arte educador )
Mirele
de Macedo Castro (estudante da UPE campus Petrolina)
Saulo
Mororó (Advogado)
Maria
Gildenir dos Santos – Coletivo aurora
(Aarhus – DK)
Fernando
Pereira (Professor e Artista Visual)
Dra.
Cheila Bedor (Professora da Univasf)
Ângela
Oliveira (Associação das Mulheres Rendeiras)
Karoline
Souza (Sou Periferia)
Maria
Brito Castro (Sou Periferia)
Wanderson
Antunes Pereira (Sou Periferia)
Hyarlla
Wany (Jornalista)
Lizandra
Martins (Fotógrafa)
Inês
Regina Barbosa (Professora Universitária)
União
de Negras e Negros Pela Igualdade- UNEGRO ( Juazeiro/BA)
Karina
Leonardo (Assistente Social)
Movimentos
Antirracistas do Vale
Ruth
de Souza (Núcleo de Estudos Étnicos e Afro-Brasileiros Abdias Nascimento)
ETC-
Observatório de Estudos em Educação, Trabalho e Cultura
Luise
Maria Souza (Odontóloga)
MAV-
Movimento de
Ramon
Messias Moreira (Professor Adjunto da Univasf)
Márcia
Medeiros de Araújo (Professora Universitária)