‘Petrolina pode não ter dinheiro para a Agricultura Familiar em 2022’, alerta Gilmar Santos sobre PAA

O Brasil, antes referência mundial no enfrentamento à fome, sofreu grandes retrocessos nos últimos anos, o cenário de crise econômica foi acompanhado de fragilização das políticas públicas para lidar com seus impactos sociais e cabe ao poder público pensar estratégias para a solução dessa urgente problemática

Foto: Nilzete Brito/Ascom-CMP

Em busca de informações sobre dados orçamentários e ações da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Petrolina no combate a insegurança alimentar, o Vereador Gilmar Santos-PT apresentou na sessão da última terça-feira (24), Requerimento (nº 270/2022) direcionado a gestão municipal com os seguintes questionamentos:

– Quais os recursos previstos para o Programa Alimenta Brasil (substituto do Programa de Aquisição de Alimentos-PAA) em 2022?
– Quais ações da política de Segurança Alimentar e Nutricional são desenvolvidas no município atualmente?
– Há recursos previstos no orçamento municipal para o financiamento de ações de Segurança Alimentar e Nutricional?
– Quais ações de Segurança Alimentar e Nutricional são realizadas e financiadas com recursos municipais?
– Quais os recursos Federais e Estaduais previstos para 2022?

Recentemente Gilmar também conseguiu aprovar a realização de uma Audiência Pública, para discutir e encaminhar soluções sobre a questão da Segurança Alimentar em Petrolina-PE.

Gilmar Santos lembra que o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), foi criado pelo art. 19 da Lei nº 10.696, de 02 de julho de 2003, e possui duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. Política essencial tanto para as pessoas em vulnerabilidade social, quanto para a Agricultura Familiar.

Na semana passada, em visita ao Recife, Gilmar esteve com chefe de gabinete do secretário estadual de Desenvolvimento Agrário (SDA), Saulo Cabral, e com o presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Weidson Marinho, para solicitar a liberação de recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Na oportunidade, Gilmar protocolou um pedido de informações sobre a distribuição dos recursos do programa, tendo em vista que para este ano não existe previsão de repasses para Petrolina. O município ficou fora da lista do Governo de Pernambuco depois de solicitar recursos diretamente ao Governo Federal. O pedido, no valor de R$ 1,2 milhões, chegou a ser aprovado através de uma Portaria, mas o Ministério da Cidadania voltou atrás.

“O Brasil, antes referência mundial no enfrentamento à fome, sofreu grande retrocessos nos últimos anos, o cenário de crise econômica foi acompanhado de fragilização das políticas públicas para lidar com seus impactos sociais e cabe ao poder público pensar estratégias para a solução dessa urgente problemática”, afirma o vereador. Confira mais detalhes no vídeo.

“Manobra eleitoreira, antipopular, imprudente e sem eficácia”, dispara Gilmar Santos sobre criação da SAAS

“Concordamos sobre o péssimo serviço da COMPESA. Precisa melhorar ou ser substituída, mas não por esse tipo de proposta que só favorece o empresariado. Defendemos uma empresa pública municipal com 100% de controle do popular. Isso eles não querem”, ponderou Gilmar Santos

Enviado à Câmara de Vereadores a toque de caixa, e aprovado da mesma forma, nesta terça-feira (24), o Projeto de Lei nº 026, de autoria do poder executivo, que visa a criação da Companhia de Saneamento e Águas do Sertão (SAAS), recebeu uma série de críticas contundentes do Vereador Gilmar Santos-PT.

De acordo com o PL, o objetivo principal é a municipalização dos serviços de saneamento básico da cidade, que atualmente são controlados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

O projeto prevê que a nova empresa municipal será vinculada à Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade. A SAAS será responsável por organizar toda logística e o corpo técnico, para captar e fornecer água para a população.

Na avaliação de Gilmar Santos, a criação de uma nova empresa não passa de uma “manobra eleitoreira, antipopular, imprudente e sem eficácia. Falam mal da COMPESA, e nisso estamos em relativo acordo, mas pretendem fazer pior, ou seja, entregar metade do controle dos nossos recursos a empresas privadas, que só visam o lucro.

O parlamentar se refere ao tipo sociedade que será firmada, a mista. Onde 51% do controle será de responsabilidade da Prefeitura Municipal e os outros 49% ficarão a cargo da empresa privada que assumirá a gestão dos serviços.

Gilmar também criticou a falta de diálogo com a população e defendeu a realização de uma audiência com a participação de especialistas, estudiosos da área, organizações sociais e populares do município.

“Nem a população, nem especialistas no assunto foram consultados. As tarifas poderão ser aumentadas e o serviço piorado. Por isso defendemos a criação dessa nova empresa pública municipal, com 100% de controle da população. Isso eles não querem. Além disso, não há garantia alguma de que a tarifa de água e esgoto não sofrerá reajuste e de que a prestação do serviço será de qualidade”, pontuou.

Nessa guerra política entre Prefeitura e Governo do Estado, a população será a única prejudicada. Através de uma comunicação arquitetada para vender uma ideia de solução rápida para o problema, a população está sendo usado para beneficiar quem nunca assumiu de verdade suas responsabilidades com o saneamento básico no município.

O vereador ponderou também quer mais qualidade nos serviços prestados pela COMPESA, não só em Petrolina, mas defendeu a construção de uma solução nova e competente, “e não um novo, e pior, problema”.

Dessa forma, coerentemente, em a defesa do interesse publico, da democracia, o parlamentar votou contrário a proposta que visa fortalecer apenas iniciativa privada.


Requerimento de Gilmar Santos, aprovado na Câmara de Petrolina pede informações sobre projeto de pavimentação da PE-630

Há cerca de 40 anos a população do sertão pernambucano pleiteia a pavimentação da rodovia que interliga importantes cidades da região

Rodovia PE-630/Reprodução

O Vereador Gilmar Santos-PT, solicitou ao governador Paulo Câmara-PSB, informações sobre o projeto de pavimentação da rodovia PE-630, que liga Petrolina a outros municípios. A matéria foi aprovada pelos vereadores da Câmara de Petrolina na sessão plenária desta semana, realizada na terça-feira (8).

A via liga a BR-407, no distrito de Rajada, ao entroncamento com a BR-316, em Trindade, no sertão do Araripe. O trecho de 148km ainda passa por Dormentes, Afrânio, Santa Filomena e Ouricuri.

Gilmar Santos frisou que “diversas produções são escoadas para diversas regiões do país e sem essa via, esses municípios têm muita dificuldade, seja na questão da economia, seja em relação ao acesso à saúde e educação” (confira no vídeo).

No requerimento (nº 300/21), Gilmar Santos destacou ainda que já foram realizadas oito audiências públicas que discutiram o tema. E lembrou que em agosto de 2019, durante uma atividade do governo de Pernambuco em Petrolina, o governador Paulo Câmara (PSB) assinou a autorização para elaboração do projeto executivo de implantação da Rodovia.


Proposta de audiência pública sobre política de humanização do parto em Petrolina é aprovada na Câmara

A proposta foi feita pelo Vereador Gilmar Santos-PT, autor do Projeto de Lei 024/20, em tramitação na Casa, que visa implantar uma política de proteção para mulheres atendidas na rede hospitalar do município

Reprodução/Internet

Visando a melhoria da assistência obstétrica, em alinhamento com as evidências científicas e recomendações do Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde, o Vereador Gilmar Santos (PT) apresentou um requerimento 298/20, que propõe a realização de uma audiência pública para discutir a política de humanização em Petrolina-PE.

A matéria foi aprovada por unanimidade, por 18 votos dos vereadores, na sessão plenária desta semana, realizada na última terça-feira (08).

“O momento para dialogarmos sobre esse tema é o mais oportuno possível, uma vez que a cidade de Petrolina conta hoje com o Centro de Parto Normal Maria das Dores de Souza, que esperamos possa tornar-se referência de um atendimento adequado e acima de tudo humanizado para as mulheres parturientes e que necessitam de uma rede de apoio em um dos momentos mais importantes de suas vidas, bem como das crianças, para que essas possam vivenciar em seus primeiros momentos de vida um ambiente que preze primordialmente pelo cuidado e pela humanização”, defendeu Gilmar Santos.

Autor do Projeto de Lei 024/20, que visa implantar uma política de proteção para mulheres atendidas na rede hospitalar do município, Gilmar Santos defende que a audiência pública seja realizada com a participação de representantes do poder executivo municipal, estadual, órgãos de justiça do estado, além de representações da sociedade civil.

“É essencial que esse debate esteja diretamente ligado com a realidade do nosso estado, Petrolina não é uma cidade isolada e também tem dentro do seu território o Hospital Dom Malan, mantido pelo Governo de Pernambuco, que é hoje o responsável pela maior parte dos nascimentos que ocorrem no município”, pontuou.

  • Prefeitura de Petrolina;
  • Secretaria Estadual de Saúde;
  • Secretaria de Saúde de Petrolina;
  • 8ª Regional de Saúde;
  • Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco;
  • Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara Municipal de Petrolina;
  • Direção do Hospital Dom Malan;
  • Direção Do Centro de Parto Normal de Petrolina;
    Defensoria Pública do Estado;
  • Promotoria de Saúde do Ministério Público de Pernambuco;
  • Grupo Nascer Sertão;

Humanização do parto

Uma pesquisa da Healthtech Theia, realizada com mais de 450 mães brasileiras, mostrou que 51% das mulheres tinham a intenção de um parto normal, mas apenas 32% relataram que conseguiram efetivamente ter esse tipo de parto. 

No Brasil os partos cesárea correspondem a 55% dos procedimentos, porém quando depara-se exclusivamente com o sistema privado de saúde do país, esses índices chegam a 86%. O que contraria recomendações internacionais e expõe mães e bebês a riscos de saúde aumentados em decorrência das cirurgias. 

Outra pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), mostrou que 1 em cada 4 mulheres no Brasil sofre algum tipo de violência obstétrica. Os dados são do estudo “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”.

Este cenário tem levado profissionais de saúde, governos e organizações sociais a se interessarem pelo assunto, que já é considerado um problema de saúde pública e de direitos humanos.

As pesquisas mostram que a inserção de novas técnicas de realização do parto, apoiadas exclusivamente no amplo aparato tecnológico disponível, gera expressivo número de intervenções desnecessárias para mães e bebês, sendo que, na maioria dos casos, o uso de muitas delas, até recentemente, não conta com o necessário e adequado embasamento científico quanto à sua eficácia e segurança. As evidências científicas mostram que quanto menos se intervém em um parto normal, melhor para mãe e bebê.

Baseando-se em estudos científicos e análise de dados recentes de cada país, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que “a cesárea pode causar complicações significativas e, às vezes, permanentes, assim como sequelas ou morte, especialmente em locais sem infraestrutura e/ou capacidade de realizar cirurgias de forma segura e de tratar complicações pós-operatórias. Idealmente, uma cesárea deveria ser realizada apenas quando ela for necessária, do ponto de vista médico”.

Vereadores do prefeito se recusam a formar Frente Parlamentar de enfrentamento à pandemia da Covid-19 em Petrolina-PE

O grupo seria composto por diversos líderes de partidos, membros da Comissão de Saúde, gestores públicos do Estado de Pernambuco e dos municípios de Petrolina e Juazeiro-BA, além de representações da sociedade civil organizada

Uma proposta emergencial protocolada pelo Vereador Gilmar Santos (PT), na manhã desta terça-feira (16), que previa a formação de uma Frente Parlamentar Suprapartidária de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 em Petrolina, foi derrubada por 16 votos de vereadores ligados ao prefeito Miguel Coelho (MDB).

O grupo seria composto por diversos líderes de partidos, membros da Comissão de Saúde, gestores públicos do Estado de Pernambuco e dos municípios de Petrolina e Juazeiro-BA, além de representações da sociedade civil organizada. 

O objetivo do requerimento era de que, na próxima semana, fosse realizada uma Audiência Pública para discutir e firmar propostas voltadas para à a vida e,  consequentemente, para o fortalecimento da economia, das empresas e dos empregos de milhares de pais e mães de famílias do município e região. Confira a defesa que o parlamentar fez durante a sessão desta terça-feira:

“Os vereadores e a vereadora do Prefeito, que transformaram a Câmara Municipal em Subprefeitura, fazem pouco caso com a pandemia. Para eles o chefe tá fazendo tudo perfeitamente. Para que mobilizar o povo? Pra que discutir soluções? Aliados do genocida, rezam bem na cartilha da morte”, questionou Gilmar Santos.

Por que defender a criação da Frente Parlamentar?

Na próxima semana, Petrolina completa um ano desde que a Secretaria de Saúde confirmou o primeiro caso de COVID-19 no município. De lá pra cá, segundo dados da Prefeitura, foram confirmados mais de 17 mil casos  e registradas quase 240 mortes. A taxa média de ocupação de leitos de UTI está há mais de três semanas acima dos 80%. No Brasil o número de mortos ultrapassou nesta terça-feira (16) a marca de 281 mil mortos. Deste total, 11 mil só em Pernambuco.

O conjunto de falhas, negligências e dificuldades do Governo Federal no enfrentamento à pandemia, evidenciado pela quarta substituição do ministro da saúde, realizada esta semana, e os esforços e, ao mesmo tempo, as imensas dificuldades, do Governo do Estado de Pernambuco e do Governo Municipal no enfrentamento à pandemia mostram um cenário aterrorizante de acelerado crescimento de casos de infecções e mortes. O que agrava ainda mais a crise econômica e social do país.

O município faz parte de uma Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (RIDE), comportando dezenas de municípios, entre os quais está a cidade de Juazeiro-BA. Configurando assim um grande fluxo de circulação humana na região e, consequentemente, a possibilidade de circulação do vírus.

Confira a lista da votação

VOTOU A FAVOR
Professor Gilmar Santos (PT)

VOTOU CONTRA

  1. Rodrigo Araújo (Republicanos)
  2. Marquinhos Amorim (Republicanos)
  3. Osinaldo Souza-MDB
  4. Josivaldo Barros (PSC)
  5. César Durando-DEM
  6. Manoel da Acosap (DEM)
  7. Major Enfermeiro (MDB)
  8. Maria Elena (MDB)
  9. Zenildo do Alto do Cocar (MDB)
  10. Osório Siqueira (MDB)
  11. Wenderson Batista (DEM)
  12. Ronaldo Silva (DEM)
  13. Alex de Jesus (Republicanos)
  14. Capitão Alencar (Patriota)
  15. Diogo Hoffmann (PSC)
  16. Junior Gás (AVANTE)

ABSTENÇÃO
Gaturiano Cigano (DEM)
Marquinhos do N Quatro (PODEMOS)
Samara da Visão (PSD)
Elismar Gonçalves (PODEMOS)

Em Serra Talhada, Marília Arraes reacende a onda vermelha petista e disputa em alto nível de popularidade com evento de FBC e outros aliados de Temer em Petrolina

A eleição de 2018 para o Governo de Pernambuco registrou neste sábado (27/02), duas imagens que certamente demarcam os rumos que estão colocados para o Estado. De um lado, em Petrolina, a autoproclamada frente de oposição, que reúne os até recentemente aliados do Governador Paulo Câmara (PSB), Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e família, Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM), além de Armando Monteiro Neto (PTB), promoveu mais um encontro recheado de velhos e cansados nomes da política pernambucana junto com seus herdeiros, acompanhados de centenas de cabos eleitorais, apadrinhados e beneficiários de favores políticos.

No mesmo dia, em Serra Talhada, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), foi oficialmente lançada pré-candidata ao Governo pelo Partido dos Trabalhadores. Em ato completamente diferente, a vereadora petista contou principalmente com a presença do povo, militantes do PT e simpatizantes, comprometidos com as lutas e conquistas dos governos petistas e solidários ao difícil momento pelo qual passa o presidente Lula e o partido no enfrentamento ao golpe. Gente que se deslocou voluntariamente para endossar a proposta de renovação da política pernambucana.

As imagens falam por si. Não se trata de tirar conclusões precipitadas. O fato, tão concreto quanto os infelizes e alarmantes índices de violência deixados pelo PSB durante o Governo Paulo Câmara, é que a eleição para o Palácio do Campo das Princesas será polarizada. Ela terá de um lado os setores que elegeram Paulo Câmara e colocaram Michel Temer na cadeira de Presidente da República e de outro os setores populares que resistem as reformas ilegítimas e defendem a retomada de um governo democrático, voltado para mudar a vida da maioria dos trabalhadores.

Foto: Ascom Prefeitura de Petrolina

Nesse cenário, as duas atividades realizadas neste dia 27 expressam o potencial que ambas as forças possuem. Nesta avaliação, cabe ressaltar que mesmo toda a mobilização do senador Fernando Bezerra Coelho e do seu filho, Miguel (PSB) – o mais novo Coelho a ocupar a Prefeitura de Petrolina – somada a presença dos mais altos caciques da direita pernambucana e à estrutura que possuem, não foi suficiente para superar a atividade realizada pelos petistas em Serra Talhada, com recursos mínimos e com toda a campanha antipetista que se desenvolve diariamente nos grandes meios de comunicação.

Sem nenhuma dúvida, esta será a toada de toda a campanha eleitoral. Fernando Bezerra Coelho Filho, responsável por realizar a venda da Eletrobrás, afirmou em seu discurso que “mais pessoas virão para o nosso lado porque somos capazes de juntar muita gente boa para inaugurar um novo tempo em Pernambuco”. Novo tempo é a consigna de seu irmão à frente da prefeitura de Petrolina, que até o momento amarga baixíssimos índices de aprovação e faz um governo inexpressivo, com as caras da velha política que marcaram as gestões de seu pai.

Vale destacar ainda que, entre os nomes do campo que representa o programa do Governo Michel Temer, o nome que aparece melhor nas pesquisas é o do Senador Armando Monteiro, candidato ao Governo nas eleições de 2014. Ainda assim, em todas as pesquisas, Armando aparece tecnicamente empatado com a vereadora Marília Arraes, que pela primeira vez se coloca em uma disputa estadual. Logo, o que se apresenta é uma eleição de grande antagonismo, em que caberá a maioria do povo escolher qual caminho deseja seguir.

O vereador Gilmar Santos, presente ao ato de Serra, fez a seguinte avaliação: “o lançamento da pré-candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco mexe profundamente com o sentimento de uma população que identifica na companheira a herança política de personalidades jamais esquecidas pelo povo, a exemplo de Arraes, Lula e Dilma, mas para além disso, por sua capacidade de apresentar propostas e projetos que tirem o Estado do abismo em que se encontra, pela coragem de enfrentar os golpistas de plantão que continuam ameaçando a dignidade do nosso país. A forte presença do povo em Serra Talhada sinaliza que Pernambuco terá sua primeira governadora”.

 

Por Patrick Campos Vice-presidente do PT

Ascom Mandato Coletivo do Vereador Gilmar Santos

Marília Arraes é o melhor caminho para o Partido dos Trabalhadores no estado, reafirma Gilmar Santos

Foto: Fernando Pereira

No último dia 30, o deputado estadual Odacy Amorim, PT, declarou sua pretensão em ser pré-candidato ao governo do estado de Pernambuco em 2018. Odacy Amorim procura Executiva do PT e anuncia pré-candidatura ao Governo do Estado. A notícia causou surpresa a muita gente, principalmente a militância do partido, que já tinha como praticamente certo, o nome da vereadora de Recife, Marília Arraes, PT, para encarar essa disputa.

Em Petrolina, o vereador Gilmar Santos, PT, ao ser procurado pelo Ponto Crítico para comentar o assunto, saiu em defesa do partido. O parlamentar disse que o Partido dos Trabalhadores é uma conquista histórica e patrimônio da própria classe trabalhadora e dos setores marginalizados da sociedade. “O PT é um partido que tem compromisso com a democracia e com a vida de milhões de empobrecidos do nosso país, o que ficou comprovado com as ações concretas dos governos Lula e Dilma”, afirmou.

Porém, para Gilmar Santos, enquanto instrumento de lutas contra grupos privilegiados e por ser originado de uma sociedade cheia de contradições, o PT é um partido brutalmente perseguido e até disputado por setores da própria burguesia, das oligarquias e lacaios que dominam a vida política do país. E Pernambuco não está fora desse processo, pontuou: “ Temos agora uma oportunidade histórica de retomada do protagonismo do partido no estado com a candidatura da companheira Marília Arraes. Mulher de coragem e de conteúdo político, que representa o melhor da tradição de lutas dos trabalhadores e trabalhadoras. Tem carisma, juventude, entusiasmo e contagia. A maior parte da militância e de simpatizantes do PT defende o seu nome e é esse o melhor caminho que acreditamos para o partido no estado. Qualquer candidatura contrária a esse cenário ou é projeto pessoal ou serve a grupos que desejam prejudicar o PT.  A candidatura de Odacy Amorim sinaliza para uma dessas duas opções”.

Durante encontro de vereadores do PT, realizado nos dias 20 e 21 de outubro último foi divulgada uma carta em que vereadores do partido já declaravam apoio a companheira Marília Arraes. Confira a carta aqui

O nome da neta de Miguel Arraes tem sido destaque no cenário político de Pernambuco, em pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto Múltipla, de Arco Verde, e divulgada no blog de Inaldo Sampaio, Marília que é vereadora de Recife saiu-se muito bem, inclusive na simulação de segundo turno em que disputaria com o atual governado Paulo Câmara. Paulo Câmara lidera pra governador, seguido Armando, Mendonça e Marília Arraes. Outro dado importante da pesquisa é quando os entrevistados são perguntados em quem não votariam de jeito nenhum, em que dos pré-candidatos o senador Fernando Bezerra Coelho aparece como o mais rejeitado enquanto que Marília é a menos rejeitada.

https://pontocritico.org/

Com quatro meses de salários atrasados, merendeiras das Escolas Estaduais de Petrolina protestam na GRE

Foto: Angela Santana

Ao contrário do que divulga as propagandas do governo de Pernambuco, a educação não tem sido uma das prioridades em nosso Estado. Há algumas semanas, um grupo de estudantes do Colégio Estadual Antonio Padilha fizeram protesto na Gerência Regional de Educação (GRE) denunciando a falta de professores/as em alguns dos componentes curriculares. Os/as estudantes do terceiro ano do ensino médio eram os/as que mais se diziam insatisfeitos/as com a situação, haja vista a eminência do ENEM e vestibular.

Hoje, 15 de setembro, a vez foi das merendeiras das escolas estaduais de Petrolina ocuparem a GRE para demonstrarem a insatisfação da categoria com o estado de coisas da educação pública de Pernambuco. O protesto foi motivado pelo atraso dos salários e pela precarização das condições de trabalho nas unidades de ensino.

Foto: Angela Santana

Nosso mandato esteve acompanhando o movimento e dialogamos com as/os presentes sobre suas pautas reivindicatórias. O vereador Gilmar Santos (PT) expressou seu apoio à luta das merendeiras afirmando: “a união e organização do movimento é de fundamental importância para que a sociedade e, principalmente, o governo, saibam que sem vocês as nossas escolas não podem funcionar, e por isso deve garantir as melhores condições de trabalho. Contem com o nosso mandato para fortalecer essa luta”.

Segundo as manifestantes, já são quatro meses sem recebimento dos salários, o que tem inviabilizando, inclusive, a realização das suas atividades nas unidades onde trabalham. Há funcionárias que gastam todos os dias cerca de sete reais em transporte para chegarem aos postos de trabalho. Algumas delas são as únicas provedoras da família, sem o recebimento dos salários não conseguem arcar com as despesas básicas, inclusive de alimentação.

Foto: Angela Santana

Segundo João Soares, presidente do Sindicato de Locação de Mão de Obra (SIEMACO), a empresa terceirizada Liber teve o convênio encerrado no mês de abril, a não existência de uma empresa substituta fez com que a Secretaria Estadual de Educação mantivesse as funcionárias contratadas sobre o regime de Prestação de Serviço Temporária (PST). Em agosto, a empresa Premius foi conveniada para prestação desses serviços. As funcionárias reclamam junto ao sindicato o pagamento dos salários do período de maio a julho, de responsabilidade direta da Secretaria de Educação, e o mês de agosto de responsabilidade nova empresa terceirizada. Além disso, elas denunciam que não foram feitos exames admissionais e não foram disponibilizados todos os equipamentos necessários para realização dos serviços de cozinha (botas e toucas, por exemplo). Ao fim dos protestos foi constituída uma comissão com representantes do sindicato, merendeiras e GRE para discutir a questão.

O Mandato Coletivo está acompanhando essa luta! Qualidade na Educação se faz com respeito a todos/as trabalhadores/as públicos!