“Além dos hematomas e do trauma psicológico, tais agressões resultaram na torção e em uma luxação no braço direito de Judson, que terá que se afastar de suas atividades em sala de aula por pelo menos 15 dias”
Judson
Medeiros Alves, professor do IF Sertão, foi abordado e covardemente agredido na
madrugada do dia 15 quando se dirigia à saída do Pátio Ana das Carrancas, em
Petrolina- onde acontece o São João do Vale, por seguranças da empresa GMSP,
que trabalhavam no evento. De acordo com testemunhas, a motivação da agressão seria o fato do professor ser negro.
Segundo
informações, um dos seguranças exigiu que Judson levantasse as mãos, e sem
entender a situação ele fez o que foi pedido e questionou o que estava
acontecendo. O segurança insistiu para
que ele ficasse com as mãos levantadas e não ofereceu qualquer oportunidade de
resposta ao professor, que subitamente foi surpreendido com um golpe
“mata-leão”, também conhecido como “gratava”, onde foi lançado ao chão. Na
ocasião, outro segurança se aproximou e colocou o pé na região torácica da
vítima, reforçando a violência da imobilização.
As
agressões só cessaram quando um dos amigos que o acompanhava informou que além
de cidadão, Judson era professor do IF-Sertão. Nesse momento o comportamento
dos seguranças mudou e um deles perguntou ao primeiro, “é ele mesmo?”.
Resposta: “acho que sim, parece com o cara que estava fazendo arruaça durante a
festa”. E finalmente, sem certezas, reconheceram que tudo não passava de uma
grande confusão.
O professor foi socorrido pelos amigos e encaminhado até o Hospital Universitário. Além dos hematomas e do trauma psicológico, tais agressões resultaram na torção e em uma luxação no braço direito de Judson, que terá que se afastar de suas atividades em sala de aula por pelo menos 15 dias.
A forma
truculenta, antiprofissional, desproporcional com que o professor foi abordado,
deixa nítida a cultura e estrutura racista ainda tão arraigada em nossa
sociedade, principalmente nas instituições públicas e privadas do nosso país.
Diante de
tamanho absurdo, fica o questionamento: sendo o suposto “arruaceiro” um homem
branco, esses seguranças abordariam da mesma forma truculenta, desumana e
antiprofissional, outros homens brancos até identificar o real “delinquente”?
O Mandato Coletivo do vereador Professor Gilmar Santos, do PT, vem expressar sua profunda indignação e repúdio ao comportamento desonesto, apelativo, ofensivo e de baixíssimo nível do vereador Ronaldo Silva, PSDB, durante a sessão dessa terça-feira, 18, na Câmara Municipal de Petrolina.
Sem encontrar argumentos que justificassem o seu projeto de decreto legislativo, que concedia Título de Cidadão Petrolinense ao ex-juiz e atual Ministro da Justiça, Sérgio Moro, comprovadamente um criminoso (após denúncias do site The Intercept Brasil), o vereador partiu para ataques covardes contra a comunidade presente na sessão, homofóbicos — contra a orientação sexual do jornalista Glenn Greenwald; contra a memória da vereadora do PSOL, brutalmente assassinada, Marielle Franco e, achando pouco, resolveu atacar de forma gratuita a pessoa do Professor Gilmar, inventando situação que depreciasse a sua honra, sua a moral e atribuindo-lhe envolvimento com o uso de maconha.
Esse comportamento, orientado pelo mau caratismo, é típico de pessoas irresponsáveis.
Apelar para a calúnia, a difamação diante de debate tão importante sobre a defesa de direitos e da democracia do povo brasileiro, é ser cúmplice da covardia e assumir total desprezo pelo interesse público, o que é compreensivo vindo de um vereador de precário compromisso com os grandes debates sobre políticas públicas do nosso município.
O vereador Gilmar Santos, além de educador reconhecido e elogiado pela sua atuação profissional e política, atua de forma corajosa no enfrentamento às desigualdades, violações, preconceitos, discriminações e intolerâncias que atingem a nossa população, principalmente a mais empobrecida, composta majoritariamente por negras e negros das nossas periferias.
Milhares de famílias de Petrolina sofrem devido o uso abusivo de álcóol e outras drogas por parte dos seus entes. Através de campanhas educativas e de cobranças sobre os serviços da Rede de Saúde Mental, Gilmar, através do Mandato Coletivo, tem se destacado no seu compromisso com o respeito aos usuários que necessitam de acolhimento e do devido acompanhamento profissional para se libertarem da dependência de psicoativos.
Quando o vereador Ronaldo Silva usa de maneira jocosa, apelativa, baixa, a expressão maconheiro, está não apenas agredindo de forma covarde e desonesta a imagem do professor Gilmar, mas atacando e aprofundando um sério problema de saúde pública, vivenciado por milhares de usuários, muitos dos quais em estados depressivos ou vítimas da chamada guerra contra as drogas, a qual envolve a corrupção de traficantes, de políticos e até mesmo da própria polícia.
Com a consciência tranquila, de quem não deve, não teme e nem se calará diante de comportamento tão estúpido e nocivo à coletividade, o Professor Gilmar Santos lamenta que a Câmara Municipal tenha esse tipo de representação e reafirma seu compromisso com a luta pela garantia de direitos, pelo respeito à diversidade e pela democracia, já que foi eleito para isso e procura fazer justiça ao alto salário pago pela população do nosso município.
No mais, agradecemos o apoio que tantas pessoas têm expressado ao nosso trabalho e nos colocamos à disposição de todos e todas para bem servir ao projeto de uma cidade mais digna, justa, inclusiva, diversa e igualitária.
Mandato Coletivo do vereador professor Gilmar Santos.
“A história não os perdoará!”, afirmou o vereador Professor Gilmar Santos (PT) ao se colocar contra o projeto.
Foto: Ângela Santana
Projeto de Decreto Legislativo Nº 005/19, de autoria do vereador Ronaldo Silva (PSDB), que concede título de cidadão petrolinense ao juiz Sérgio Moro, foi posto para votação na Casa Plínio Amorim durante a sessão plenária desta terça-feira (18). O projeto foi apresentado pela primeira vez em março de 2018 e foi retirado de pauta naquela oportunidade porque não tinha voto suficiente para aprovação, que segundo o Regimento Interno deve ser de 2/3, ou seja, 16 votos favoráveis.
Conforme o vereador Gilmar Santos (PT), o motivo principal para a não votação naquele momento, foi que o Juiz Sérgio Moro estava no auge da operação lava jato que incriminava o senador Fernando Bezerra Coelho. “Agora o projeto volta à pauta e se naquela ocasião a gente já se perguntava: quais eram os relevantes serviços prestados por Sergio Moro à população de Petrolina? Hoje, nós temos a comprovação de que ele não tem serviços, pelo contrário, ele tem desserviços contra não apenas o povo de Petrolina, mas a toda população brasileira” afirma.
Vereador professor Gilmar Santos (PT)| Foto: Camila Ferreira
Durante a justificativa do seu voto contrário, Santos citou a notícia-crime protocolada pelo Coletivo de Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD) no Supremo Tribunal Federal (STF), que solicita a prisão do ex-juiz e ministro Sérgio Moro, e dos procuradores federais Deltan Dallagnol, que comandou a operação Lava Jato, Laura Gonçalves Tessler, Carlos Fernando dos Santos Lima e Maurício Gotardo Gerum.
Para o vereador, após esse escândalo divulgado pelo site The Intercept Brasil, mostrando as relações imorais do então juiz Sergio Moro com os procuradores da Lava Jato, as relações parciais e promiscuas, prejudicando o judiciário, a democracia, o presidente Lula, mas, acima de tudo, a dignidade do povo brasileiro, atacando a soberania popular, não faz sentido os vereadores concederem título de cidadão a um criminoso. E acrescentou: “Não sou eu quem está dizendo, são os operadores do direito, os especialistas do direito, que tem vergonha e compromisso com a democracia e o povo brasileiro”.
O parlamentar chamou atenção dos colegas vereadores sobre a responsabilidade para com o voto de cada um e fez um pedido: “hoje aqui os senhores e senhoras não vão apenas passar uma vergonha se votarem nesse título, mas estarão sendo cúmplices desse crime e sendo irresponsáveis com o direito, com a democracia e a Constituição brasileira. E eu quero dizer que estarei com a consciência muito tranquila por votar contra. Eu tenho compromisso e espero que cada um de vocês também tenha o mesmo compromisso com a dignidade do nosso povo. É verdade que as circunstancias podem até favorecer a irresponsabilidade, o ódio e a estupidez, mas eu quero lembrar e gostaria que ficasse bem gravado: a história não os perdoará!”, concluiu.
O vereador Ronaldo Silva, sem argumentos para justificar a concessão do título, usou de ataques gratuitos contra o público presente, que se manifestou contrário ao título com vaias, e aos vereadores que votaram contra. “Podem vaiar! Vocês devem fazer parte da quadrilha… deve ser! Porque defensor de bandido aqui não. Bandido tem que ir pra cadeia, e o juiz Sérgio Moro colocou tanto políticos, principalmente do PT, como também empresários” disse.
Além disso, o edil destilou ataques homofóbicos e de ódio contra o jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept, e seu companheiro ao dizer: “vejam quem é que fez as gravações, que gravou e passou: um casal de gays”.
Resultado:
O projeto foi aprovado com16 votos a favor, 3 contra e 2 abstenções. Votaram à favor: Ronaldo Silva (PSDB), Ronaldo Souza (PTB), Rodrigo Araújo (PSC), Aero Cruz (PSB), Elias Jardim (PHS), Osório Siqueira (PSB), Zenildo Nunes (PSB), Manoel da Acosape (PTB), Gaturiano Cigano (PRP), Ruy Wanderley (PSC), José Batista da Gama (PDT), Major Enfermeiro (PMDB), Gilberto Melo (PR), Alex de Jesus (PRB) e Osinaldo Souza (PTB).
Votaram contra: Gilmar Santos (PT), Cristina Costa (PT) e Paulo Valgueiro (MDB).
Se abstiveram: Gabriel Menezes (PSL) e Elismar Gonçalves (MD). O vereador Domingos de Cristália (PSL) não compareceu à sessão.
“Esperamos que através desse movimento crescente possamos impedir não apenas o pacote de maldades do atual desgoverno, mas impedi-lo no seu projeto de destruição”
Foto: Lizandra Martins
Nesta sexta-feira, 14 de junho, o Mandato Coletivo do vereador professor Gilmar Santos (PT), junto a estudantes, trabalhadores, movimentos sociais, sindicatos etc., foi às ruas em mobilização da Greve Geral contra os cortes nos recursos da educação e contra a reforma da previdência proposta pelo (des) governo Bolsonaro. A ação faz do chamado “Tsunami da Educação”, que nos dias 15 e 30 de maio, reuniram mais de 1 milhão de pessoas nas ruas do país em pelo menos 200 cidades.
Em Petrolina,
no sertão pernambucano, as manifestações começaram por volta das 08h na Praça
do Bambuzinho, Avenida Souza Filho, onde os manifestantes se encontraram e
seguiram até Ponte Presidente Dutra, que liga Pernambuco à Bahia, indo de encontro
à manifestação de que vinha de Juazeiro para interditar a ponte, que permaneceu
intransitada por volta de 1 hora. Juntas, as manifestações somaram cerca de 7
mil pessoas; em todo Brasil foram 45 milhões, em mais de 300 cidades.
Para Gilmar, estar nas ruas com os trabalhadores, trabalhadoras e estudantes, nessa greve geral, “é uma a reafirmação do nosso compromisso com a defesa da democracia e de direitos da nossa população que são atacados com esse projeto de destruição do país, iniciado desde o golpe contra o governo da presidenta Dilma e agora consolidado com o desgoverno Bolsonaro”.
Gilmar Santos| Foto: Lizandra Martins
Além de reforçar a relevância das causas pelas quais milhões de brasileiros estavam participando da greve, o parlamentar também manifestou seu repúdio aos procuradores da Lava Jato, em especial Deltan Dellagnol, que coordenou a operação, e ao ministro da justiça e ex-juíz Sergio Moro, que foram desmascarados após a agência de notícias The Intercept Brasil ter divulgado troca de mensagens, entre ambos, que revelam a real função política da Lava Jato.
“Estar nessa luta para impedir a proposta criminosa de reforma da previdência, que transfere para a população mais carente a conta de uma dívida bilionária de milhares de empresas corruptas e sonegadores de contribuições previdenciárias; estamos em luta contra os cortes e desmonte da educação, do SUS, dos ataques aos bens e direitos ambientais, em defesa do nosso patrimônio nacional, vendido a preço de banana ao capital internacional. Estamos nas ruas para denunciar essa farsa que é a Lava Jato, conduzida pelo ex-juiz Moro e os procuradores do MPF, desmascarados pelo The Intercept, o que demonstra a certeza do golpe, as perseguições ao PT e ao presidente Lula como forma de garantir a subserviência ao imperialismo estadunidense, como faz o capitão da reserva, e possível chefe das milícias, o presidente Bolsonaro. É contra tudo isso e em defesa da liberdade do nosso povo, do presidente Lula que estamos em luta. Esperamos que através desse movimento crescente possamos impedir não apenas o pacote de maldades do atual desgoverno, mas impedi-lo no seu projeto de destruição” disse.
Foto: Lizandra Martins
Para Nohara Moreira, estudante de
Ciências Sociais, as ruas representam o lugar de expressão do povo, pois, “quando
se escolhe um governante, os requisitos geralmente são os de quem mais me representa, mas mesmo assim,
ninguém de fato vai nos representar tão bem como nós mesmos. Por isso, quando o
povo sai em manifestações, colocando sua opinião em pauta, denuncia de forma
literal sua insatisfação”.
Gabriel Gomes, licenciando de artes
visuais, acredita que as manifestações sejam a melhor forma de dar visibilidade
às ações do atual cenário político “doente”, demonstrar a insatisfação da
população e estabelecer uma relação de força com a comunidade.
“Além de tudo isso, temos ainda o
desafio da organização do ato, que entendo como um grande aprendizado para
lutarmos pelos nossos gifscollection.com direitos diante das diferenças, mostrando nossa vontade
de lutar” disse.
Segundo o estudante de Jornalismo, André
Amorim, esse é um momento marcante na história política do Brasil e que por
isso é preciso união para lutar contra todos os ataques do governo.
“Nós precisamos ir à luta, inclusive
apoiar os trabalhadores, as mulheres, os LGBT+, assim como todos que estão
sofrendo com os cortes e todos os ataques que estão vindo do governo Bolsonaro.
Agora esse governo já está começando a cair, desde o inicio já vinha com várias
falcatruas, agora estamos descobrindo isso, e é a hora da gente mostrar pra
população, abrir os olhos de todo mundo sobre o que está acontecendo e que é
preciso se unir”
Amorim também afirmou que, no momento, a
palavra de ordem é “resistir”, não perder as expectativas, pois, “Somente a soberania do povo é que vai
conseguir resolver tudo isso, e aí, a gente vai ter um Brasil cada vez melhor”.
“Além de terem sido entregues aos parlamentares apenas 48h antes da votação, os projetos infringem outras leis já existentes no município, a exemplo da Lei Nº 2285/2010, que institui regras para o estabelecimento de parcerias público-privadas”
Foto: Fernando Pereira
Dois Projetos de Lei do Poder Executivo foram postos para votação na Casa Plínio Amorim durante a sessão plenária desta quinta-feira (13). O PL Nº 010/2019 que dispõe sobre o aumento na Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP); e o PL 011/2019, que delega, por meio de parceria público-privada (PPP) no município, a prestação dos serviços de iluminação pública, ou seja, dispõe sobra a privatização desses serviços.
De acordo com o vereador professor Gilmar Santos (PT), além de terem sido entregues aos parlamentares apenas 48h antes da votação, os projetos infringem outras leis já existentes no município, a exemplo da Lei Nº 2285/2010, que institui regras para o estabelecimento de parcerias público-privadas. Em seu artigo 2º, a Lei estabelece como condições para a inclusão de projetos na PPP, o efetivo interesse público e o estudo técnico de sua viabilidade; já o artigo 3º, inciso VI, diz que é necessário transparência e publicidade dos procedimentos e decisões dessas parcerias, o que, de fato, não aconteceu.
“O que a gestão está fazendo é pegando a população de Petrolina a queima roupa, a câmara municipal à queima roupa e impondo um processo de privatização desses serviços e a elevação dessas taxas sem qualquer discussão com a nossa população (…) e aí a gente observa que o projeto 011 infringe a Lei municipal de Nº 2285/2010, que trata sobre os programas de parceria público-privado do município (…) Baseado nessa lei, qualquer privatização, qualquer parceria da gestão com empresas privadas só é viável com efetivo interesse público, estudo de viabilidade, transparência e publicidade, então a pergunta que não quer calar: é do interesse da população de Petrolina a privatização desses serviços de iluminação pública? A população foi consultada efetivamente? Quem fez esse estudo? Por que não foi compartilhado com a câmara municipal? Por que não foi compartilhado com a população de Petrolina?” indagou o parlamentar.
Foto: Hyarlla Wany
Além disso, o edil mencionou que na Lei Orçamentária Anual (LOA) do município existe um plano que delibera 800 mil reais para o aperfeiçoamento da Gestão Democrática, e questionou o que está sendo feito com esse dinheiro, uma vez que os processos democráticos vêm sendo atropelados. “eu fico me perguntando que democracia é essa em que um projeto chega aqui empurrado goela abaixo, sem que população participe, sem que a população seja consultada. Fala-se em 800 mil para garantir democracia, mas contraria a população com autoritarismo” disse e completou “é muito interessante porque o argumento que os vereadores da bancada governista colocam aqui é de que falta dinheiro para se investir em iluminação, mas a LOA mostra que quase 13 milhões de reais são gastos com assessoria do governo, cargos comissionados etc.. Pra iluminação só tem 400 mil, mas pra assessoria tem 6 milhões? Pega ao menos 1 milhão da assessoria do prefeito e investe em iluminação pública”.
Por fim, o parlamentar questionou o compromisso do governo municipal com a população de Petrolina, visto que todo o processo se sucedeu sem opinião pública, sem avaliação técnica adequada, contrariando as leis do município e os pactos feitos junto ao povo.
“Nós queremos saber a serviço de quem a gestão está (…) muito possivelmente do poder econômico, que não tem qualquer compromisso com as reais necessidades e dificuldades do nosso povo, que não tem qualquer compromisso na superação de nossos problemas. Nós queremos melhoria dos serviços de iluminação pública, mas nós queremos, acima de tudo, transparência, democracia, participação do povo para que as decisões não prejudiquem ainda mais a nossa população, principalmente das periferias e zonas rurais, que estão abandonadas por essa gestão municipal”
Além de Gilmar, posicionaram-se contra os projetos: Cristina Costa (PT), Paulo Valgueiro (PMDB), Elismar Gonçalves (PMDB) e Domingos de Cristália (PSL).
Votaram a favor: Aero Cruz (PSB), Maria Elena (PRTB), Elias Jardim (PHS), Alex de Jesus (PRB), Ronaldo Cancão (PTB), Zenildo do Alto do Cocar (PSB), Osinaldo Souza (PTB), Manoel da Acosap (PTB), Rodrigo Araújo (PSC), Major Enfermeiro (PMDB) e Ronaldo Silva (PSDB), Gaturiano Cigano (PRP), Ruy Wanderley (PSC) e Gilberto Melo (PR), todos da bancada governista. Dessa forma, os projetos foram aprovados por 14 votos a 05.
Transformaram o judiciário brasileiro em centro de um golpe, em comitê político-eleitoral para eleger o Bolsonaro, venderem nossas riquezas a preço de bananas e criaram esse cenário de violência e destruição
Foto: Hyarlla Wany
O vereador professor Gilmar Santos (PT) aproveitou sua fala na Tribuna Livre durante a sessão plenária desta terça-feira (11), para manifestar seu repúdio aos procuradores da Lava Jato, em especial Deltan Dellagnol, que coordenou a operação, e ao ministro da justiça e ex-juíz Sergio Moro, que foram desmascarados neste domingo (09), após a agência de notícias The Intercept Brasil ter divulgado troca de mensagens, entre ambos, que revelam “discussões internas e atitudes altamente controversas, politizadas e legalmente duvidosas da força-tarefa da Lava Jato”. Dentre outros elementos, o conteúdo revela trama para impedir vitória do PT nas eleições de 2018, assim como interferências de Moro no Ministério Público para acusar Lula
“Se tínhamos convicções sobre o
golpe promovido pela elite nacional, os oligopólios da mídia, representada pela
Rede Globo e boa parte do judiciário sobre o país, agora temos provas. O
trabalho dos jornalistas do The Intercept, ao desmascarar a farsa da Lava Jato
é um grande serviço à soberania popular e nacional”, afirmou Gilmar.
Na ocasião, o parlamentar também ponderou
a importância do compromisso com os interesses públicos, com o cumprimento das
leis e, sobretudo, com a Constituição, para o desenvolvimento de uma sociedade
digna, civilizada e democrática; o que, para ele, não vêm acontecendo. “Como é
que se pode acreditar que um ministro da justiça que é injusto, que não cumpre
as Leis nacionais? Como é que se pode acreditar num ministro da justiça que
cria esquema para sacrificar o seu país?” questionou.
De acordo com o edil, os comportamentos de Moro e Dallagnol são de “delinquência”, pois, além de ferir os princípios de imparcialidade previsto na Constituição e no Código de Ética da Magistratura, representam um ataque direto à democracia que vinha sendo instituída no país e à uma série de direitos conquistados pelo povo brasileiro ao longo dos anos.
“A
delinquência de Moro, Dallagnoll e os procuradores da Lava Jato atacam não
apenas o presidente Lula e o PT, mas todo o Estado democrático e
de direito, prejudicando toda a nação” disse.
Apesar das denúncias serem recentes, o material
existente é suficiente para perceber que o Brasil foi vítima de um golpe
efetivado por meio de uma operação irresponsável e criminosa, comandada pelos
próprios representantes do ‘povo’ e da ‘justiça’. A prisão do
ex-presidente Lula que “uma vez sentenciado por Sergio Moro, teve sua
condenação rapidamente confirmada em segunda instância, o tornando inelegível
no momento em que todas as pesquisas mostravam que liderava a corrida eleitoral
de 2018”, escancara a real função
política da Lava Jato e o jogo de interesses: Moro, até então juiz, fraudou o sistema
de justiça para condenar Lula e manipular eleição abrindo caminhos para a vitória
de Bolsonaro, que logo o nomeou Ministro da Justiça.
Segundo Gilmar, não é à toa que “esses criminosos” ocupam cargos junto ao (des) Governo Bolsonaro. O parlamentar sugeriu ainda que todas as consequências e danos advindos desse golpe sejam debitadas na conta de todos os envolvidos nesse processo.
“Os milhões de desempregados, a quebra de milhares de empresas, o desmonte das instituições, os congelamentos da educação e da saúde, a volta da escravização promovidas pelas leis de terceirização e da reforma trabalhista, a eleição do Bolsonaro e todas as destruições que ele faz contra o país. Tudo isso deve ser debitado na conta do senhores da Lava Jato” disse e completou “Foram eles que assumiram a condução desse projeto de criminalização da política, com foco principal no PT; foram eles que violaram todas as leis possíveis para processar, condenar, prender e impedir o companheiro Lula de concorrer às eleições, usando de mentiras e calúnias. Transformaram o judiciário brasileiro em centro de um golpe, em comitê político-eleitoral para eleger o Bolsonaro, venderem nossas riquezas a preço de bananas e criaram esse cenário de violência e destruição.
Ainda durante a sessão, o vereador mencionou
a nota do Conselho Federal da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) e do Colégio de Presidentes de Seccionais a qual,
por deliberação unânime, “recomenda que os envolvidos (Moro e Dallagnol) peçam
afastamento dos cargos públicos que ocupam, especialmente para que as
investigações corram sem qualquer suspeita”, e concluiu dizendo:
“Ou eles caem ou país se afunda num abismo maior ainda. E uma das primeiras providências a serem tomadas é a libertação do presidente Lula e a anulação de todo o processo e condenações contra ele. No dia 14 teremos a greve geral, penso que essa deve ser uma das principais pautas dos movimentos, queda do Moro e desses procuradores, do governo Bolsonaro e Lula livre”.
“É com grande alegria que nesse período junino, um dos momentos mais bonitos da nossa cultura regional, homenageamos uma grande mestra da cultura popular, que é Dona Moça”
Foto: Hyarlla Wany
O Projeto de Lei Nº 94/2019, da autoria do vereador professor Gilmar Santos (PT), que denomina o Concurso Municipal de Quadrilhas Juninas com o nome de Dona Moça, foi apresentado na Casa Plínio Amorim na última terça-feira (04) e votado na manhã dessa quinta (06), sendo aprovado por unanimidade dos 18 parlamentares presentes.
De acordo com o edil, objetivo do PL é
prestar justa homenagem a Maria do Carmo Martins dos Anjos, popularmente conhecida
como Dona Moça, por entender que ela representa a história e diversidade da
cultura popular local, reconhecendo sua dedicação, seu empenho na transmissão
do conhecimento e o compromisso com a cultura tradicional nordestina.
“É com grande alegria que nesse período junino, um dos momentos mais bonitos da nossa cultura regional, homenageamos uma grande mestra da cultura popular, que é Dona Moça. Sua relação com a formação de quadrilhas juninas iniciou em meados dos anos de 1970 e, ao longo de mais de 35 anos, cerca de mil jovens participaram da quadrilha junina coordenada por ela, que desenvolveu uma verdadeira escola nessa tradição cultural popular. Dona Moça é uma mãe, é uma mestra da nossa cultura; e nós achamos justo fazer esse reconhecimento e prestar essa homenagem”, disse.
Amante da cultura popular, Gilmar também
é autor da Lei Nº 2.914/2017 – que dispõe
sobre a utilização de espaço físico das escolas da rede municipal de Petrolina
para realização de reuniões e ensaios de quadrilhas juninas- e da Lei Nº
3.046/2018 – que oficializa e institui o Concurso de Quadrilhas Juninas no
calendário oficial de festas e eventos do município.
Um pouco mais sobre Dona Moça:
Maria do Carmo Martins dos Anjos- Dona Moça
Dona
Moça, filha de Iraci Pereira dos Anjos e Erculano Martins dos Anjos, nasceu em
07 de abril de 1943, em Manfrense, um vilarejo da cidade de Paulistana, no
Piauí. A família passou a residir na cidade de Petrolina-PE em meados de 1953
quando Erculano, funcionário da empresa Viação Férrea Federal Leste Brasileiro,
foi promovido para o cargo de mestre de linha na antiga estrada de ferro
Petrolina-Teresina.
A
relação de Dona Moça com a formação de quadrilhas juninas teve início por volta
dos anos de 1970, quando sua filha solicitou ajuda para a organização de um
grupo que se apresentaria na Escola Marechal Antônio Alves Filho (EMAAF), no
bairro Jardim Maravilha, onde residiam. Foi dessa organização escolar que
surgiu a junina “Pau de Sebo”.
No
ano seguinte, nasce a junina “João Froxó” que surgiu da ideia de formar uma
quadrilha com maior sofisticação no figurino e nas coreografias, cuja
caracterização remetesse às temáticas da tradição nordestina, das raízes
sertanejas. Foi essa quadrilha que, durante 35 anos, lhe rendeu diversos
prêmios e mais de 40 premiações em concursos dentro e fora de Petrolina.
A
casa de Dona Moça, no Jardim Maravilha, tronou-se a referência para jovens de
outros bairros, como Ouro Preto e Vila Mocó, se reunirem para ensaiar. O Centro
de Integração do Menor Integrado (CEMIC), no mesmo bairro, transformava-se em
palco dos sonhos, tanto para quem se apresentava, quanto para quem assistia ao
espetáculo que normalmente era a única alternativa acessível para moradores da
periferia.
A
ideia ganhou novos horizontes quando uma das filhas de Dona Moça resolveu criar
a junina mirim denominada “Matutino João Froxó”. À medida que as crianças iam
crescendo, passavam a integrar a junina dos adultos. Dessa forma, a mestra
desenvolveu uma verdadeira escola dessa tradição da cultura popular.
Ao
longo de mais de 35 anos, mais de mil jovens participaram da junina coordenada
por Dona Moça, que sempre foi responsável pela parte mais complexa: o figurino.
Sozinha, a mestra assumia o papel de criar, desenhar, selecionar estampas e
produzir as roupas que representassem as histórias e personalidades
homenageadas pelo grupo.
“Quando pensamos em educação, nós estamos pensando exatamente na defesa de uma sociedade minimamente civilizada; ora, sem educação, nós saímos dos processos civilizatórios e caminhamos para a barbárie”
Foto: Camila Rodrigues
Após a sessão plenária desta terça-feira (04) aconteceu na casa Plínio Amorim uma audiência pública, promovida pelos vereadores José Batista da Gama (PDT) e Cristina Costa (PT), para debater sobre os cortes de 30% nos recursos da educação. Apesar da maioria dos parlamentares terem se ausentado das discussões (apenas 8 estavam presentes), participaram da audiência representantes do IF-Sertão, da FACAPE, da Univasf e do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora.
O vereador professor Gilmar Santos (PT),
que vem acompanhando a pauta de maneira propositiva na luta pela garantia da
educação pública e democrática, disse que se entristece muito em perceber que
os colegas vereadores, que recebem para legislar, se ausentam de um debate
extremamente importante para o desenvolvimento do município e do país. Além
disso, criticou o posicionamento de alguns colegas que se colocaram como
“apartidários” no tocante dessas discussões. “Tudo que nós falamos aqui é
política, tudo que nós falamos aqui é partidário, pois, a sociedade é um todo
constituído por partes. Eu acho que o grande desafio está em encontrar o
caminho que dialogue a nossa diferença para um projeto em defesa do interesse
público”, afirmou.
O parlamentar também ressaltou a grande
dificuldade em dialogar com o atual (des) governo federal, que, através de suas
decisões tem retirado o Brasil de uma linha de desenvolvimento e colocado na
linha não apenas da estagnação, mas do retrocesso.
“A grande questão é que nós estamos dentro de uma conjuntura que foge das grandes possibilidades de diálogo, de defesa da dignidade, de defesa da democracia. Quando pensamos em educação, nós estamos pensando exatamente na defesa de uma sociedade minimamente civilizada; ora, sem educação, nós saímos dos processos civilizatórios e caminhamos para a barbárie; sem educação nós saímos de um processo de emancipação da vida e caminhamos para a escravização orientada pela ignorância, para violência orientada por oportunismos que mais nos atrasa do que nos promove”, disse e completou: “Esse projeto do presidente Bolsonaro é um ataque aos direitos conquistados pelo povo, é um projeto criminoso, diferente do que nós queremos que é um projeto em defesa desses recursos para a construção de uma educação democrática.
Durante a audiência, o reitor da Univasf, Julianeli Tolentino, apresentou um ofício encaminhado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) à Câmara Municipal de Vereadores, onde é manifestado o desapontamento com os vereadores José Batista da Gama e Ronaldo Cancão, que há mais de três semanas vinham atacando frontalmente a idoneidade e transparência das Universidades Federais, tanto nas sessões plenárias, como em rádios e blogs.
Na ocasião, Gilmar teceu duras críticas ao denominado “punitivismo” que vem sendo construído no país, trazendo à memória o caso do professor e reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Carlos Cancellier, que foi alvo da especulação das investigações da Operação Lava Jato em 2017. Acusado de um suposto “desvio de mais de 80 milhões”, Cancellier foi acorrentado, exposto nas redes sociais e na mídia, e ainda ficou em cela de segurança máxima por 30 horas. Dias depois da acusação descabida, o reitor cometeu suicídio, deixando um bilhete “A minha morte foi decretada quando fui banido da universidade”.
“Eu não acho justo que a gente venha aqui criminalizar o trabalho de professores, de pesquisadores, de servidores que estão dando a vida por esse país e entrarmos na rota do punitivismo. O que está acontecendo no país é um punitivismo de escracho, de patrulhamento, de perseguição (…) O reitor Cancellier foi vítima de violência do Estado brasileiro, o processo está arquivado, não se tinha e nem tem provas (…) Assim como vem acontecendo com outros inocentes que estão presos sem provas (…) o ex-presidente Lula é um desses, é um preso político” indagou.
Em abril, o MEC anunciou um mutirão para acelerar a abertura de novas Instituições de Ensino Superior no país e desde janeiro havia enviado cerca de 120 processos de credenciamento de novas (IES) ao conselho. O número é 70% maior do que no mesmo período (janeiro-abril) dos dois anos anteriores, o que para o parlamentar se trata de uma estratégia para a privatização do ensino superior que, consequentemente, exclui as classes menos privilegiadas desses processos, visto que, na Univasf, por exemplo, 70% dos estudantes dependem de auxílios da própria universidade ou do governo, e não tem condições de pagar por uma rede privada.
“O que o governo Bolsonaro está querendo é a privatização do ensino, e nós como brasileiros, como defensores de um projeto nacional, não podemos nos calar, não podemos admitir isso” concluiu o edil, que mais uma vez afirmou seu compromisso na luta por educação, pela garantia dos direitos e da dignidade do povo brasileiro.
Vereador professor Gilmar Santos (PT) chama atenção para os impactos do crime em Brumadinho e para as questões locais em audiência pública sobre o Rio São Francisco
Foto: Cinara Vieira
A Casa Plínio Amorim recebeu nessa segunda-feira (03) uma audiência pública proposta pela Frente Parlamentar em Defesa do Velho Chico com o tema “Os riscos ao Rio São Francisco após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho”.
A ação, que teve como objetivo debater sobre a atual situação do Rio São Francisco, contou com a participação dos deputados estudais Lucas Ramos (PSB) e Dulcicleide Amorim (PT) -membros da Frente, parlamentares e prefeitos das cidades vizinhas, e demais entidades ligadas ao tema, como a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), a Companhia Pernambucana de Saneamento e Água (Compesa), a Secretaria Estadual de Saúde e o Movimento dos atingidos por Barragens.
Em sua
colocação, o vereador professor Gilmar Santos (PT) disse que reconhece os
impactos e as consequências que o crime de Brumadinho, promovido pela Vale, tem
sobre o Rio São Francisco e o desenvolvimento da região, especialmente sobre a
saúde ambiental e humana dos ribeirinhos e são franciscanos, mas ressaltou que
é necessário aliar a esse debate as questões locais que também incidem sobre
esses fatores.
“É preciso pensar nos impactos do crime de Brumadinho sem deixar de enfrentar os problemas locais que afetam o Rio São Francisco, por isso é importante trazer para esses debates questões como, por exemplo, a falta de saneamento básico na cidade, onde esgotos de diversos lugares são despejados no rio; o alto índice do uso de agrotóxicos, especialmente com o governo Bolsonaro, que já liberou mais de 160 defensivos danosos que, inclusive, foram questionados pela Anvisa nas gestões anteriores; o modelo de desenvolvimento urbano que vem sendo seguido, onde a água não é tratada como um DIREITO da população, onde algumas áreas não tem água ou tem água sem o devido tratamento, como é o caso dos projetos de irrigação. Por isso, é necessário articular essas questões locais às questões de Brumadinho”, disse o parlamentar.
Gilmar também falou sobre uma audiência pública, de sua autoria, realizada em março de 2018 com o tema “Políticas Públicas de Preservação e Revitalização do Rio São Francisco” e cobrou a efetividade de alguns encaminhamentos que foram deliberados na ocasião.
São
eles:
Criar uma comissão para pensar e acompanhar as políticas públicas referentes a preservação e revitalização do Rio São Francisco;
Criar rede integrativa envolvendo movimentos sociais e educação que dialogue com o Comitê da Bacia do São Francisco;
Viabilizar a criação de uma plataforma virtual que informe os investimentos para monitorar os recursos e ações efetivas de revitalização do Rio São Francisco, para que sejam registrados e catalogados os projetos e a mobilização em torno da revitalização do rio;
Realizar apanhado de estudos técnicos sobre os problemas que afetam e contribuem para a degradação do rio;
Monitorar ações governamentais e oferecer certificação com o suporte da academia sobre essas ações, uma espécie de controle de qualidade dessas ações;
Cobrar a articulação das ações da AMMA com outras secretarias como a de cultura, educação e turismo para o aprofundamento do debate acerca da democratização da água, a exemplo de ações que resolvam a situação da Ilha do Fogo, que chama a atenção pela falta de estrutura básica, o que compromete o atendimento, inclusive como espaço de preservação e educação ambiental;
“A gente faz essa cobrança em nome da garantia da vida do nosso rio, do nosso povo e das gerações futuras”, disse o edil, que entregou uma cópia da relatoria da audiência, qual foram feitos os encaminhamentos, aos deputados Lucas Ramos e Dulcicleide Amorim, para que possam acompanhar de perto as discussões e contribuir com a luta da população que vive em torno do Rio São Francisco.
Com o tema De Mãos Dadas Com a Periferia: Ser Coletivo é Ser Solidário, a atividade contou com palestra sobre cuidados, medicamentos e medicina natural, massoterapia, assessoria jurídica, consulta de iridologia, atividade de empoderamento feminino e muito mais! Veja vídeo
Foto: Tassio Tavares
O espaço de convivência do Residencial Monsenhor Bernardino ficou movimentado na noite dessa sexta-feira (31) com a realização da 8ª edição do Coletivo na Rua, atividade desenvolvida pelo Mandato Coletivo do vereador professor Gilmar Santos (PT).
Com o tema De Mãos Dadas Com a Periferia: Ser Coletivo é Ser Solidário, a atividade contou com palestra sobre cuidados, medicamentos e medicina natural, massoterapia, assessoria jurídica, consulta de iridologia, atividade de empoderamento feminino, apresentações musicais e teatrais, roda de capoeira Angola, diálogo sobre Lúpus, cinema, degustação de produtos orgânicos e veganos, contação de histórias e muito mais.
Foto: Tassio Tavares
Nessa edição do Coletivo na Rua foi enfatizada a importância de levar às comunidades periféricas, além do compromisso na luta por direitos, uma rede de diálogo, solidariedade e afeto construída junto a diversos parceiros e parceiras que assumem junto ao Mandato Coletivo a construção de uma cidade mais democrática.
Foto: Tassio Tavares
“Nós queremos dialogar com essa comunidade sobre a importância da política enquanto instrumento de transformação, instrumento de diálogo constante em defesa da qualidade de vida dessa comunidade, mas, acima de tudo, de empoderamento, de informação. É através desse dialogo que nós transformamos a politica em um instrumento também de afeto, de cuidado com as nossas comunidades. Nós trazemos essa possibilidade para que essa comunidade possa ser telki.club escutada e que a gente possa responder através da boa politica, das indicações na câmara municipal, garantindo, não apensas nessa comunidade, mas a toda cidade, mais justiça social, mais igualdade e mais inclusão”, afirmou Gilmar.
Foto: Tassio Tavares
O evento iniciou
as atividades do Coletivo na Rua deste ano, anunciando suas andanças pelas periferias
da cidade para debater sobre temas de interesse da população, bem como levar
atividades de cultura e lazer para essas comunidades.