PT repudia fraude criminosa e ataques de Michele Bolsonaro contra militantes petistas

As postagens e comentários da rede bolsonarista dirigem falsas acusações também ao PT, à nossa aguerrida militância e ao nosso ex-presidente José Genoíno

Ataques foram desencadeados por Michele Bolsonaro contra as militantes petistas Elenira Vilela, de Florianópolis, e Karina Santos, do Recife

O Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras denuncia e repudia a onda de ataques desencadeada por Michele Bolsonaro contra as militantes petistas Elenira Vilela, de Florianópolis, e Karina Santos, do Recife.

Utilizando os métodos sujos e covardes de sempre, a rede bolsonarista fraudou o vídeo de uma entrevista da companheira Elenira, para torná-la alvo de agressões até de ameaças de morte.

A fraude foi chancelada oficialmente pelo PL Mulher, que tem se caracterizado por exatamente por atacar mulheres que se opõem ao bolsonarismo.

No caso da companheira Karina, Michele atiçou pessoalmente os ataques à militante, divulgando sua foto e páginas digitais, com ofensas pessoais.

As postagens e comentários da rede bolsonarista dirigem falsas acusações também ao PT, à nossa aguerrida militância e ao nosso ex-presidente José Genoíno.

A rede de ódio precisa ser parada e as redes sociais reguladas para que o ódio não seja fonte de lucro, enquanto as redes são palcos de crimes.

Toda solidariedade às companheiras.

Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores

Joice aponta ‘dinheiro público’ por trás dos ataques virtuais da direita

A parlamentar denunciou um esquema de organização criminosa na internet operada com ajuda de robôs: “Quero crer que o presidente não sabe disso”


A deputada federal Joice Hasselmann (Valter Campanato/Agência Brasil)

A deputada federal Joice Hasselmann afirmou que existe um esquema de “organização criminosa” organizado na internet a favor do presidente Jair Bolsonarodesde o início da sua campanha. “Há, infelizmente, dinheiro público por trás dos ataques virtuais [da direita]”, afirmou a parlamentar durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das fake news, nesta quarta-feira, 4.

Joice foi líder do governo no Congresso até o dia 17 do mês passado, quando virou alvo de ataques bolsonaristas pelas redes sociais. A deputada diz que ela não quer “arranhar a imagem” da presidência com as revelações. “Eu ajudei a eleger esse presidente. Quero crer que ele não sabe disso”, ressaltou. Joice era do mesmo partido de Bolsonaro.

“O que eu vou mostrar aqui é fruto de uma investigação que eu comecei a fazer com muito mais intensidade depois que eu virei o alvo de ataques coordenados na internet”, explicou a parlamentar, que teve ajuda de especialistas para elaborar a análise apresentada.

A deputada afirmou que utilizou um software desenvolvido pela Universidade de Indiana para analisar as contas de Twitter do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do presidente da República.

Segundo o levantamento, os perfis do deputado e do presidente são seguidos por quase 1,9 milhão de robôs. Outros 26 mil robôs já estão seguindo o perfil do partido que Bolsonaro está criando.

Zero Três no comando

De acordo com Joice, há uma organização criminosa, que funciona de “maneira coordenada”, que opera dentro do Palácio do Planalto com a função de destruir reputações e espalhar informações falsas. Esse grupo, conhecido como Gabinete do Ódio, tem Eduardo Bolsonaro como um de seus coordenadores.

A parlamentar explica que a disseminação de informações funciona a partir de uma teia, com pessoas reais e com robôs, e as interações feitas por robôs são pagas. “Para um disparo por um robô, uma hashtag, gasta-se 20 mil reais. De onde vem esse dinheiro? Nós não estamos falando aqui de trocados. Nós estamos falando de milhões”, questionou Joice. Um exemplo dado pela deputada foi os ataques coordenados ao ator norte-americano Leonardo DiCaprio.