Sediado na Associação das Mulheres Rendeiras, no bairro José e Maria, o comitê iniciará suas atividades com um evento festivo que contará com o show do grupo de samba ‘Robertinho e a Rapaziada’ e a DJ Lizandra Martins
![](https://gilmarsantos.org/wp-content/uploads/2022/05/Lan-Comite-Popular-Capa-1024x576.jpg)
Será lançado neste sábado (14) em Petrolina-PE, o Comitê Popular de Luta Maria Sena, sediado na Associação das Mulheres Rendeiras, no bairro José e Maria. O comitê iniciará suas atividades com um evento festivo que contará com o show do grupo de samba ‘Robertinho e a Rapaziada’ e a DJ Lizandra Martins. A entrada é gratuita e a feijoada custará apenas R$ 20.
Organizado por movimentos sociais, coletivos e partidos políticos, a iniciativa se soma a centenas de comitês lançados pelo país, criados para fortalecer a mobilização de todas as pessoas dispostas a contribuir para transformar a vida do povo brasileiro, a partir da elevação do nível de consciência da população, principalmente das periferias.
![](https://gilmarsantos.org/wp-content/uploads/2022/05/IMG-20220513-WA0001-2.jpg)
Quem foi Maria Pereira de Sena
O comitê leva o nome de Dona Maria Sena, mulher de lutas admiráveis, lembrada pelo seu compromisso com a vida, a justiça social e a dignidade humana.
Natural de Ouricuri-PE, viveu boa parte da sua vida entre os municípios de Santa Filomena e Santa Cruz da Venerada, particularmente no Sítio Baixa Verde, onde educou seus filhos e filhas, alfabetizou e catequizou crianças e adolescentes, e fez das comunidades eclesiais de base um espaço para o exercício da fé e da organização de lutas por direitos.
Trabalhadora rural, sempre engajada com as lutas sociais, nos anos 80 integrou um grupo que fundou a ONG Caatinga, organização dedicada à formação, assistência e organização de famílias de agricultores/as na convivência com o semiárido. Nesse mesmo período foi candidata a vereadora pelo Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras (PT).
Nos anos 90 migrou para Petrolina e passou a residir com a família no bairro José e Maria. No mesmo bairro, integrou-se à luta da Associação das Mulheres Rendeiras, onde manteve acesa a chama da solidariedade, seja animando as companheiras na produção de objetos artesanais, seja nos projetos culturais, solidários e políticos de enfrentamento às violências contra mulheres, desigualdades e discriminações contra a população negra e das periferias.