Em defesa da valorização das profissões de saúde e dos trabalhadores que sentiram-se violentamente atacados, nossa inteira disposição em somar forças nesta luta.
O Mandato Coletivo exercido pelo Vereador Gilmar Santos vêm manifestar seu apoio aos profissionais e entidades de classe que acertadamente estão contestando os termos do edital 002/2018, do concurso público que visa à nomeação, em caráter efetivo, de 334 (trezentos e trinta e quatro) profissionais para ocupar vagas de níveis superior, médio e técnico no âmbito da Prefeitura do Município de Petrolina.
O mandato tem sido uma das vozes mais constantes na Câmara Municipal de Vereadores, em defesa da realização de concurso público, como forma de melhorar os serviços públicos da cidade. No entanto, não é possível admitir que a gestão municipal menospreze e não valorize os trabalhadores da cidade.
Já com a divulgação do primeiro edital voltado para a realização de concurso para à área da educação, o Mandato Coletivo buscou discutir a precarização que já se apresentava naquela oportunidade. Infelizmente, os vereadores que agem em defesa do governo Coelho barraram os pedidos de explicação (requerimento nº 200/2018).
Agora, como já manifestado em notas de repúdio divulgadas pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco e o Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco 2ª Região (CRP-02), o edital para o concurso das áreas de saúde e administrativa, ataca a dignidade do exercício de algumas profissões, com propostas de nítida precarização dos trabalhadores.
É sabido que o novo governo Coelho endossou todas as medidas de retiradas de direito praticadas pelo governo Michel Temer, com o apoio da família à reforma trabalhista e a terceirização. Se não conseguimos impedir que eles agissem contra o povo brasileiro, é fundamental resistirmos contra esta ofensiva em Petrolina.
Em defesa da valorização das profissões de saúde e dos trabalhadores que sentiram-se violentamente atacados, nossa inteira disposição em somar forças nesta luta. Se o Prefeito Miguel Coelho debocha da situação, afirmando que “ninguém está intimado a fazer o concurso” e que “todos aqueles que não acharem suficiente e quiserem trilhar outros caminhos, têm meu desejo de sorte…”, nós nos colocamos em defesa de quem sabe que a vida de quem vive de salário não é nada fácil.
Não é uma questão de ser intimado ou não a fazer o concurso. Para centenas ou milhares de pessoas, esta possibilidade significa a chance de ter ou não uma vida melhor. Além disso, queremos que o povo trabalhador seja valorizado e não explorado. Mas obvio, sabemos que isso é difícil de ser entendido por quem teve sua boa vida construída com facilidades e mordomias. Por isso, reiteramos nosso apoio à luta das trabalhadoras e dos trabalhadores e pela valorização das profissões e do trabalho em Petrolina.