Governo Miguel Coelho inicia ano com desorganização, falta de transparência e precarização na educação

A educação foi umas principais pautas hoje na sessão da câmara de vereadores. As denúncias de precarização da pasta tem sido recorrentes na casa Plínio Amorim. Arrombamento de unidade escolar por falta de segurança, fechamento de unidades da Nova Semente, proibição do acesso de vereador em uma unidade também da Nova semente, super exploração do trabalho dos gestores, merenda insuficiente; foram algumas das questões que povoaram a rotina do legislativo nessa semana.

Hoje professoras que participaram do ultimo processo seletivo simplificado ocuparam o plenário na tentativa de pressionar os parlamentares a falarem da desorganização e das irregularidades do certame. Inclusive, a aplicação da provas precisou ser refeita, diante das denúncias de plágio das questões que compunha o caderno de provas. Além disso, o processo seletivo aconteceu mesmo depois que a secretária Maéve Melo ter prometido aos professores contratados a prorrogação dos seus contratos por mais um ano. Paira entre esses profissionais o sentimento de incredulidade na palavra da gestora municipal que, inclusive, por ter comunicado a demissão desses docentes por meio do aplicativo whatsapp, segundo informações dos presentes na sessão.

As professoras nos falaram do sentimento de ansiedade e angustia proporcionado por esse processo seletivo, ainda mais com o tratamento desumanizado que a Secretaria Municipal de Educação tem lhes proporcionado. Segundo elas o município convocou um número insuficiente de profissionais para suprir a necessidade da rede, estando algumas escolas começando o ano seletivo sem professores em sala de aula. As escolas situadas no bairro Mandacarú, Condomínio Vivendas, no N4 e na Ilha do Massangano, são algumas das tantas unidades de ensino sem o quadro de docentes necessário ao seu funcionamento pleno.

Ainda na sessão recebemos denúncias, dos próprios parlamentares, de que a secretaria de educação está convocando candidatos desrespeitando a ordem de classificação. Segundo o vereador Gilmar Santos (PT): “Petrolina carece urgentemente de um concurso público que supra as necessidades reais da nossa rede de ensino. É quase 80% de professores contratados nos estabelecimento de ensino municipal, o que favorece a política do ajeitadinho, da troca de favores, da barganha eleitoreira. O prefeito Miguel Coelho com seu Novo Tempo precisa rever sua política educacional, precisa torna essa pasta respeitável, precisa respeitar os profissionais que são os responsáveis pelo letramento de nossas crianças, adolescente, jovens, adultos e idosos das periferias do município”.