Com nova integrante, Bancada de Oposição de Petrolina exige respeito à participação popular e boa aplicação dos recursos públicos para 2024

Bancada de Oposição não poupou críticas à gestão municipal pela falta de compromisso em mobilizar a população para participar da Audiência Pública sobre a Lei Orçamentária Anual e revisão do  Plano Plurianual para 2024

Bancada de Oposição (Gilmar Santos-PT, Lucinha Mota-PSDB, Ronaldo Silva-PSDB e Elismar Gonçalves-PODEMOS) | Foto: Nilzete Brito

Nesta terça-feira (24), durante Audiência Pública que discutiu a Lei Orçamentária Anual – LOA e a revisão do  PPA – Plano Plurianual, em Petrolina, os vereadores de oposição, liderados pelo Professor Gilmar Santos-PT, se indignaram diante da falta de compromisso da gestão municipal em fazer uma boa divulgação e mobilizar a população para participar da construção de propostas que contribuam para a boa aplicação dos recursos públicos administrados pela prefeitura. Os recursos previstos para o orçamento do próximo ano estão na ordem de um bilhão setecentos e oitenta e cinco milhões. 

Para o vereador Gilmar Santos, líder da oposição, “é um absurdo que esse volume tão grande de recursos seja tão mal planejado, e pior, sem a participação do povo. Quando é para evento de caráter eleitoreiro, o prefeito mobiliza a comunidade. Para os eventos fundamentais, que vão conduzir a nossa vida a partir de políticas públicas, nós, lamentavelmente, temos esse esvaziamento. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, antes dessa audiência deveriam ter ocorrido várias outras nas periferias. Nenhuma aconteceu, porque essa gestão não quer estimular o povo a participar, por uma questão óbvia, não quer ser incomodada, cobrada. É preciso melhorar essa divulgação e a mobilização”, cobrou o parlamentar.

Durante a ocasião, o vereador Ronaldo Silva-PSDB reforçou as ponderações do líder da oposição e solicitou, também, a participação da Secretária Municipal de Finanças na audiência. Além disso chamou atenção sobre os poucos investimentos para a política de assistência para crianças e adolescentes e destacou algumas disparidades que afetam a área social: “São 15 milhões de reais para a Secretaria de Desenvolvimento Social. Mas, para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a secretária que faz a festa, que faz o São João, são 44 milhões. Quase 50 milhões para o prefeito fazer o São João de Petrolina, fazer festa. Eu já disse, não sou contra festa na nossa cidade, mas vamos primeiro fazer o dever de casa”.

Na sua primeira ação na Câmara, a vereadora Lucinha Mota-PSDB ratificou as críticas dos demais vereadores de oposição: “Eu não vi qualquer tipo de manifestação convocando a sociedade civil para fazer parte desse processo aqui, que é extremamente importante. Essa participação é essencial para o fortalecimento da democracia”. Além disso, ao se referir ao Plano Plurianual, que planeja as ações da gestão do ano de 2022 a 2025, chamou atenção sobre a queda dos recursos para segmentos como mulheres, crianças e adolescentes e idosos. 

Ao destacar as políticas para mulher, a parlamentar cobra explicações sobre a queda de recursos em 37% nos dois últimos anos: “Qual a justificativa? O que houve para diminuir esse recurso? As políticas que foram implantadas nos anos anteriores foram efetivas? Onde estão esses dados? Onde estão esses números? E aqui eu destaco a saúde da mulher, e destaco mais um ponto, a maternidade, cadê os números?”

A situação caótica da saúde também se destacou nas falas dos oposicionistas. “Nós temos um orçamento para 2024 de R$1 bilhão e 800 milhões e a saúde do município está agonizando. É preciso que a gestão possa tratar isso como prioridade”, cobrou o vereador Elismar Gonçalves-PODEMOS. Para comprovar a situação, o vereador apresentou um documento referente a uma paciente que buscou a marcação de um exame no mês de setembro deste ano na UBS Osvaldo Coelho, no bairro Nova Descoberta. No entanto, só conseguiu vaga para realizar a marcação no final de novembro, mais de dois meses após a sua consulta. 

O líder, Gilmar Santos, que também é Presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social, denunciou: “desde fevereiro a gestão vem orientando as unidades de Saúde a segurarem os exames para que o prefeito possa realizar os eventos eleitoreiros”. 

Das poucas representações da sociedade civil, quatro pessoas se pronunciaram durante a audiência. O professor Paulo de Melo e a professora Edneide Torres solicitaram políticas públicas efetivas para o segmento, como concursos públicos, ações de renda imediata e a revitalização dos patrimônios históricos e culturais do município.

“É importante que a gente entenda que cultura não é evento. E quando a gente está falando de um evento como o São João, a gente precisa pensar em que medida os artistas da cidade estão sendo beneficiados, porque se a gente demanda 70% do dinheiro que vem pra cultura para fazer o São João, que acaba sendo um evento privado e todos nós sabemos como funciona, porque quando vamos olhar a programação os artistas da cidade não estão incluídos lá. Então, precisamos rever a nossa forma de gerir o dinheiro que vem para a cultura”, pontuou Melo, refletindo que a pauta da cultura não é prioridade na gestão atual.

Professor Paulo de Melo | Foto: Nilzete Brito

“É importante trazer aqui tudo o que já foi falado sobre a ausência da participação popular nesse espaço. Isso é ausência de cultura. Se o povo tivesse acesso à cultura, a gente não estaria precisando de mídia social e marketing para que essa casa estivesse cheia. E tenho uma reflexão apartidária no sentido de pensar se isso é intencional ou não. Qual é o propósito disso? É manter a alienação? Manter a não participação?”, questionou a professora Edneide.

O comunitário Helder Moura aproveitou o espaço para denunciar a irresponsabilidade da prefeitura com a saúde pública, como a falta de itens básicos de primeiros socorros na UBS do bairro José e Maria e problemas na UBS do bairro Nova Descoberta. “É uma vergonha o prefeito colocar 13 milhões no seu gabinete, andar com cinco de seguranças atrás, como se fosse o maior rei da Inglaterra. Isso é um absurdo! Tem prefeito de cidade pequena que a saúde está mais de mil vezes melhor que a daqui. Na Nova Descoberta o esgoto está correndo na porta do posto de saúde. É uma vergonha! Infelizmente, esse prefeito que nós temos, não é um prefeito, é simplesmente um boneco”.

Na oportunidade, também denunciou a falta de água em Petrolina. Há mais de uma semana, moradores/as de diversos bairros têm sofrido com o problema. “Os vereadores do Prefeito ficam achando graça, achando que isso aqui é uma brincadeira. Ficam tirando chacota, brincando com a população. Na hora da votação, faltam babar o povo, colocar nos braços, e nós estamos sofrendo. Vocês têm é que tomar mais providências para pedir a esse prefeito. As caixas que ele guardou, estão onde? Por que não dão ao povo? Por que não enchem os carros-pipa e dão ao povo?”, cobrou.

Por Victória Santana (ACS/Mandato Coletivo)

Professor Gilmar lança 2ª edição de campanha que visa fomentar debate sobre saúde mental nas escolas e prevenir adoecimento da juventude

Com o tema “Quem cuida da Saúde Mental, promove a Cultura da Paz”, ações acontecerão a partir desta quarta-feira (23)

O adoecimento mental da juventude não para de crescer, agravado pela pandemia da Covid-19 e pela onda de ódio e violência, promovida pelo preconceito, racismo, homofobia, capacitismo, gordofobia entre outras formas de discriminação, que acometem alunos e professores, gerando os mais diversos tipos de transtornos. Diante desse cenário, o vereador professor Gilmar Santos-PT, à frente da presidência da Comissão de Saúde, lança, nesta quarta-feira (23), a Campanha “Quem cuida da Saúde Mental, promove a Cultura da Paz”, em sua 2ª edição.

Além de dar visibilidade ao tema, a iniciativa irá dialogar com a comunidade escolar, para compreender que saúde mental também está vinculada com a educação e compartilhar informações que contribuam para a superação desse grave problema que acomete a juventude. A 1ª edição da Campanha pela Saúde Mental foi realizada em 2018. Este ano, as ações serão retomadas com rodada de visitas e diálogos nas salas de aula com alunos, professores e os profissionais da psicologia. 

De acordo com o vereador, o enfrentamento aos desafios da saúde mental depende de um olhar social e político amplo, plural e contextualizado. “Dialogar com estudantes e professores sobre esse tema é fundamental para que estimular a sociedade e o poder público a se mobilizarem pela estruturação de políticas públicas que funcionem de forma efetiva”, afirmou Gilmar. Para ele, a saúde mental é uma questão de interesse público e um tabu que deve ser quebrado pela sociedade.

Sob o Mandato do Professor Gilmar, a campanha seguirá até o mês de novembro. A importante iniciativa deve incentivar a gestão municipal a propor ações e políticas de conscientização e combate ao adoecimento mental da juventude de Petrolina.

Por Victória Santana (ACS/Mandato Coletivo)

Gilmar Santos cobra, mais uma vez, agilidade na reforma do novo prédio do CAPS AD

Sem estrutura física adequada, os usuários do serviço estão sendo atendidos em uma casa alugada

Vereador Gilmar Santos | Foto: Nilzete Brito/Ascom-Câmara Municipal de Petrolina-PE

Na Sessão Ordinária, realizada nesta quinta-feira, dia 10, na Câmara Municipal de Petrolina, o vereador Gilmar Santos, através do Requerimento nº 408/2023, cobrou, em regime de urgência, explicações sobre a reforma do prédio do CAPS-AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas), que foi entregue no final de 2019, mas, em menos de um ano, foi condenado pela Defesa Civil, por oferecer riscos aos profissionais e usuários. Segundo o vereador, a prefeitura teve um gasto de R$1 milhão e mais de 200 mil com essa estrutura, que encontra-se abandonada.

Em visita de fiscalização à unidade, que está funcionando na Rua Presidente Dutra, nº290, Centro, o vereador constatou “in loco” que as condições em que se encontram as instalações do prédio, impossibilitam o atendimento aos pacientes com qualidade e dignidade. Conforme Gilmar, o novo local é uma casa alugada, que não possui qualquer sinalização, com salas muito pequenas e espaços inadequados, que dificultam a boa prestação do serviço por parte dos profissionais.

O parlamentar afirma que a unidade conta com uma super demanda e uma equipe de profissionais reduzida, além da falta de medicamentos. O espaço também não possui áreas de lazer e cultura, importantes para melhorar o acolhimento, acompanhamento e a integração desses usuários. O edil, que já havia realizado denúncias sobre a pauta nas suas redes sociais, destaca a importância do município no tratamento humanizado de dependentes de álcool e outras drogas.

“Com a reforma psiquiátrica e os avanços da luta antimanicomial, mais do que nunca, defender o CAPS AD é lutar pela dignidade das pessoas que são acolhidas pelo espaço público. Vamos continuar averiguando com a atenção necessária e cobrando, para que medidas sejam tomadas”, ressaltou. Como novo presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social, o professor Gilmar Santos afirma que vai intensificar as fiscalizações na área e continuar exigindo que a Prefeitura tome providências urgentes.

Por Victória Santana (ACS/Mandato Coletivo)

Professor Gilmar assume a Presidência da Comissão de Saúde e Assistência Social e faz cobrança à Secretaria de Saúde de Petrolina

“Queremos para o nosso povo, políticas públicas permanentes, e não políticas eventuais, eleitoreiras”, ressaltou.

Vereador Gilmar Santos | Foto: Nilzete Brito/Ascom-Câmara Municipal de Petrolina-PE

O vereador Gilmar Santos-PT assumiu publicamente, nesta terça-feira, 08, a presidência da Comissão de Saúde e Assistência Social. Após visitar diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em Petrolina e constatar inúmeras situações humilhantes e constrangedoras, o parlamentar apresentou, na Câmara Municipal, um requerimento com questionamentos à Secretaria de Saúde, sobre os mutirões de atendimento realizados pelo órgão. 

Gilmar solicitou informações a respeito da quantidade de mutirões realizados até o momento e quantos estão programados para serem realizados, além do detalhamento do número de procedimentos, consultas e tipos de exames que já foram ofertados e os que serão realizados nos próximos mutirões.

“Não temos nada contra os mutirões, pelo contrário, até achamos que são importantes e necessários para acelerar o atendimento à nossa população e zerar as filas. Porém, o ideal para se oferecer uma saúde de qualidade é que o atendimento seja oferecido no dia-a-dia e em tempo hábil. Queremos para o nosso povo, políticas públicas permanentes, e não políticas eventuais, eleitoreiras”, pontuou.

O novo presidente comunicou ao relator Major Enfermeiro-MDB e ao secretário da Comissão de Saúde Diogo Hoffmann-PSC, que em breve convocará a primeira reunião do grupo de trabalho. O professor Gilmar tem como meta ampliar a interlocução com a Secretaria de Saúde do Município, instituições da área e representantes dos usuários dos serviços, para garantir uma saúde com qualidade e dignidade à população e para o trabalho dos servidores. 

Durante a sessão, o vereador ressaltou que um dos seus compromissos é a valorização dos profissionais da saúde, para que tenham as condições necessárias para desenvolver suas atividades. “É preciso ampliar o número de servidores com concurso, é preciso fortalecer, aperfeiçoar os planos de cargo e carreira, salário desses servidores, implantar para aqueles que não têm, e construir mais unidades de saúde”, declarou.

Por Victória Santana (ACS/Mandato Coletivo)

Vereadores do Prefeito derrubam requerimento da bancada de oposição, que propõe criação de Frente Parlamentar da Saúde

O documento foi apresentado pelo líder da oposição Gilmar Santos e vereadores da bancada nesta terça-feira (1º)

O Requerimento nº 0385/2023 de autoria da bancada de oposição, que solicitava a criação de uma Frente Parlamentar para discutir a efetivação e garantia de políticas públicas para a saúde, foi derrubado pela maioria do plenário da Câmara Municipal de Petrolina, nesta terça-feira, 1º de agosto. Foram 11 votos contrários e cinco a favor. A Frente Parlamentar, formada por políticos de diferentes partidos, teria como objetivo garantir o direito constitucional da população ao acesso à saúde de qualidade.

Em Petrolina, um dos grandes problemas que a população vem enfrentando atualmente é a negação do direito à saúde, ocasionado pelo péssimo serviço prestado pela gestão municipal e demais entes governamentais. Diariamente a população tem se queixado de vários problemas quando busca atendimento, seja nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas AMEs, sob a responsabilidade do Executivo Municipal; na UPA; no Instituto Social Medianeiras da Paz (ISMEP), antigo Hospital Dom Malan, que tem o Governo do Estado como responsável ou no Hospital Universitário (HU), sob os cuidados do Governo Federal.

No último dia 24, o Diretor do Hospital Universitário, professor Julianeli Tolentino, divulgou para toda a imprensa do Vale do São Francisco que a taxa de ocupação chegou a 155%, gerando uma situação de extrema gravidade, que preocupou a população de toda a região e também de outros estados. Naquele dia, o HU recebeu 219 pacientes para 139 leitos, ou seja, 80 pacientes ficaram sem o atendimento de que necessitariam, correndo risco de morte. No entanto, o líder da situação, vereador Diogo Hoffman, orientou os demais colegas, aliados do prefeito, a derrubarem o requerimento, o que se confirmou com 11 votos contrários à proposta. 

“Ouvir vereador dessa casa se recusando a criar essa Frente Parlamentar é, no mínimo, ofender ou não ter qualquer sensibilidade com a mãe que busca o serviço na unidade de saúde e não encontra lá médico para o seu filho, não encontra medicamento; a gestante que vai no Hospital Dom Malan e que, diante de um parto de risco, perde o seu filho, às vezes perde a própria vida; é alguém que é vítima de acidente, chega no Hospital Universitário e está naquele cenário caótico, superlotado; é alguém que não tem o mínimo de compromisso com o direito à vida e à saúde ”, declarou Gilmar.

Ainda de cordo com o edil, “é urgente que se crie uma frente parlamentar, já que a comissão de saúde não funciona. E que essa frente lute para que a políticas públicas de saúde sejam permanentes e não um evento eleitoreiro, como é o caso desses mutirões que a prefeitura está realizando. É um absurdo saber que pessoas estão esperando por consultas e exames há cinco anos. É uma política de morte. Eles derrubaram o requerimento, mas não vão nos impedir de fiscalizar e cumprir o nosso papel em defesa do nosso povo”, concluiu.

Por Victória Santana (ACS/Mandato Coletivo)

Vitória! Câmara aprova projeto do Vereador Gilmar Santos que garante mais transparência em solicitações de consultas e exames

Apesar das investidas da gestão, o poder popular, em defesa da transparência, venceu!

Gilmar Santos defende mais transparência em solicitações de consultas e exames/Reprodução

O Projeto de Lei nº 118/21, de autoria do Vereador Gilmar Santos, que prevê o fornecimento de cópias de solicitações de consultas e exames para usuários da rede municipal de saúde de Petrolina-PE foi aprovado, por 11 votos a oito, na sessão plenária desta quinta-feira (30), na Casa Plínio Amorim.

Há duas semanas, na sessão do dia 14 de Setembro, o texto chegou a ser apreciado, mas diante da posição contrária de alguns vereadores governistas e de uma articulação feita pelo Vereador Ronaldo Silva-DEM para retirar a proposta de pauta, inclusive parando a sessão por mais de 15 minutos para conversar com os colegas de bancada, o projeto não foi votado pois Silva pediu vista.

Tentativas de entraves

Na sessão desta quinta, o líder do governo, alegando que a bancada precisava de mais tempo para votar a matéria, mais uma vez, interrompeu a sessão. Desta vez por mais de 40 minutos.

O motivo, segundo informações de vereadores governistas, foi para o Secretário de Governo, Orlando Tolentino, que estava na Casa, fazer uma reunião de articulação pela derrubada da proposta. Quem também participou da reunião foi a Secretária de Saúde, Magnildes Albuquerque.
Apesar do pedido de vista e da interrupção da sessão Ronaldo Silva não apresentou nenhuma alteração ou emenda à proposta.

Ronaldo Silva chegou a elogiar o projeto, mas finalizou o discurso pedindo que a que a bancada da situação votasse contra sob a justificativa fajuta de que o PL representava um “atraso” para o serviço municipal de saúde, alegando que o PL não era “moderno”. Argumento que foi repetido pela vereadora Maria Elena-MDB e pelos colegas César Durando-DEM, Zenildo do Alto do Cocar-MDB e Manoel da Acosap-DEM. Todos ligados à pauta da saúde.

Vale lembrar que, durante a sessão plenária da última terça-feira (28), o Vereador Gilmar Santos já havia apresentado um ofício à mesa diretora da Casa, presidida pelo Vereador Aero Cruz (MDB), solicitando a imediata votação do PL.

Apesar das investidas da gestão, inclusive com participação do prefeito que chegou a ligar para alguns vereadores, o poder popular, em defesa da transparência, venceu. Confira o resultado da votação:

Votos favoráveis: Gilmar Santos, Samara da Visão, Rodrigo Araújo, Capitão Alencar, Gaturiano Cigano, Elismar Gonçalves, Marquinhos do N4, Josivaldo Barros, Alex de Jesus, Osório Siqueira, Ruy Wanderlei.

Votos contrários: Ronaldo Silva, Maria Elena, Zenildo Nunes, Manoel da Acosap, Osinaldo Souza, Major Enfermeiro, Júnior Gás, César Durando. O Vereador Diogo Hoffman optou pela abstenção, e os vereadores Wenderson Batista e Marquinhos Amorim não compareceram a sessão.

Defesa do Projeto de Lei

Gilmar defendeu que a transparência com os serviços públicos é um direito e que o PL visa isso.  E citou como exemplo as denúncias de “fura filas” a partir de privilégios “arrumados” por agentes públicos, a exemplo de vereadores (confira no vídeo).

“A prestação de um serviço de saúde de qualidade e que consiga atender as demandas da população deve nortear-se por uma série de pilares, e um desse deve ser a garantia de fluxo contínuo e ágil na continuidade do atendimento médico. Infelizmente a realidade que temos verificado dentro do município de Petrolina é a de grandes períodos de espera para a realização de exames ou consulta com especialistas”, pontuou.

De acordo com a justificativa do Projeto, para pessoas que enfrentam determinadas doenças por longos períodos, a demora na resposta e, consequentemente, a realização de exames e consultas pode significar a diferença entre viver ou morrer.

É o caso de quem precisa de um diagnóstico, e após uma consulta acaba se deparando com a dificuldade de conseguir dar prosseguimento ao atendimento devido à demora verificada dentro do sistema municipal de saúde.

Gilmar ainda enfatizou que, em algumas visitas realizadas no último período, vários petrolinenses o procuraram para apontar essas dificuldades, que os atrasos se mostraram ainda mais recorrentes em comunidades de áreas mais afastadas da região central. De acordo com o parlamentar, nas localidades fora do perímetro urbano, a situação é ainda pior, havendo relatos de pessoas que esperam há mais de um ano pela marcação de exames ou consulta com especialista.

Vale ressaltar que, além da espera, a população que aguarda marcação fica descoberta de comprovação e sem poder cobrar agilidade do poder público. Isso porque as solicitações ficam retidas sob a justificativa da marcação posterior e a população ao questionar os profissionais nas UBSs, na Secretaria de Saúde ou outros órgãos não tem em mãos nenhuma comprovação de que as solicitações tenham de fato sido feitas, muito menos do tempo de espera.

Após a aprovação, o Projeto de Lei segue para o poder executivo que pode sancionar, vetar, aprovar parcialmente ou devolver à Mesa Diretora da Câmara para que o Presidente da Casa, Vereador Aero Cruz-MDB promulgue e o torne lei.

Através de Requerimento, Gilmar Santos questiona Secretária de Saúde Petrolina sobre quantitativo de equipes de saúde em UBS

Outro questionamento foi sobre a recorrência dos casos de suspensão dos serviços de marcação de exames e consultas em várias unidades

Visita à UBS Dr. João Moreira/Assessoria

Após visitar diversas Unidades Básicas de Saúde, na sede e do interior de Petrolina, nesta quinta-feira (30), o Vereador Gilmar Santos apresentou, na Câmara Municipal, um requerimento com questionamentos à Secretaria de Saúde, sobre o baixo número de equipes disponíveis nas UBSs e a qualidade dos serviços prestados à população.

Gilmar perguntou à equipe da secretaria se há previsão para designação de novos profissionais médicos e equipes de saúde para as unidades que contam apenas com uma equipe.

Outro questionamento foi sobre a suspensão dos serviços de marcação de exames e consultas. De acordo com informações repassadas por populares e confirmadas por funcionários da prefeitura, quando o profissional responsável entra em período de férias, licença médica, ou se ausenta da função, a secretaria não designa outra pessoa para cumprir a função. É o caso da AME Manoel Possídio, no bairro Areia Branca.

“É absolutamente compreensível que esses funcionários se afastem, por motivos justificáveis, de suas atribuições e gozem de seus direitos. Contudo, a prestação do serviço de saúde não pode ser prejudicada, muito menos a população”, ponderou Gilmar Santos ao defender que os direitos dos profissionais de saúde devem ser garantidos. E pontuou que é de fundamental importância que, “em qualquer circunstância, seja garantida a continuidade adequada dos serviços de saúde, é fundamental que a gestão municipal atue para garantir ambos”.

O parlamentar lamentou ainda o fato de receber muitas reclamações a respeito dos serviços de saúde prestados pelo município. “Infelizmente, no último período, temos verificado uma grande quantidade de problemas que vêm sendo enfrentados, de maneira recorrente, pela população que depende do serviço de saúde da rede pública municipal” (confira no vídeo).

Proposta de audiência pública sobre política de humanização do parto em Petrolina é aprovada na Câmara

A proposta foi feita pelo Vereador Gilmar Santos-PT, autor do Projeto de Lei 024/20, em tramitação na Casa, que visa implantar uma política de proteção para mulheres atendidas na rede hospitalar do município

Reprodução/Internet

Visando a melhoria da assistência obstétrica, em alinhamento com as evidências científicas e recomendações do Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde, o Vereador Gilmar Santos (PT) apresentou um requerimento 298/20, que propõe a realização de uma audiência pública para discutir a política de humanização em Petrolina-PE.

A matéria foi aprovada por unanimidade, por 18 votos dos vereadores, na sessão plenária desta semana, realizada na última terça-feira (08).

“O momento para dialogarmos sobre esse tema é o mais oportuno possível, uma vez que a cidade de Petrolina conta hoje com o Centro de Parto Normal Maria das Dores de Souza, que esperamos possa tornar-se referência de um atendimento adequado e acima de tudo humanizado para as mulheres parturientes e que necessitam de uma rede de apoio em um dos momentos mais importantes de suas vidas, bem como das crianças, para que essas possam vivenciar em seus primeiros momentos de vida um ambiente que preze primordialmente pelo cuidado e pela humanização”, defendeu Gilmar Santos.

Autor do Projeto de Lei 024/20, que visa implantar uma política de proteção para mulheres atendidas na rede hospitalar do município, Gilmar Santos defende que a audiência pública seja realizada com a participação de representantes do poder executivo municipal, estadual, órgãos de justiça do estado, além de representações da sociedade civil.

“É essencial que esse debate esteja diretamente ligado com a realidade do nosso estado, Petrolina não é uma cidade isolada e também tem dentro do seu território o Hospital Dom Malan, mantido pelo Governo de Pernambuco, que é hoje o responsável pela maior parte dos nascimentos que ocorrem no município”, pontuou.

  • Prefeitura de Petrolina;
  • Secretaria Estadual de Saúde;
  • Secretaria de Saúde de Petrolina;
  • 8ª Regional de Saúde;
  • Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco;
  • Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara Municipal de Petrolina;
  • Direção do Hospital Dom Malan;
  • Direção Do Centro de Parto Normal de Petrolina;
    Defensoria Pública do Estado;
  • Promotoria de Saúde do Ministério Público de Pernambuco;
  • Grupo Nascer Sertão;

Humanização do parto

Uma pesquisa da Healthtech Theia, realizada com mais de 450 mães brasileiras, mostrou que 51% das mulheres tinham a intenção de um parto normal, mas apenas 32% relataram que conseguiram efetivamente ter esse tipo de parto. 

No Brasil os partos cesárea correspondem a 55% dos procedimentos, porém quando depara-se exclusivamente com o sistema privado de saúde do país, esses índices chegam a 86%. O que contraria recomendações internacionais e expõe mães e bebês a riscos de saúde aumentados em decorrência das cirurgias. 

Outra pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), mostrou que 1 em cada 4 mulheres no Brasil sofre algum tipo de violência obstétrica. Os dados são do estudo “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”.

Este cenário tem levado profissionais de saúde, governos e organizações sociais a se interessarem pelo assunto, que já é considerado um problema de saúde pública e de direitos humanos.

As pesquisas mostram que a inserção de novas técnicas de realização do parto, apoiadas exclusivamente no amplo aparato tecnológico disponível, gera expressivo número de intervenções desnecessárias para mães e bebês, sendo que, na maioria dos casos, o uso de muitas delas, até recentemente, não conta com o necessário e adequado embasamento científico quanto à sua eficácia e segurança. As evidências científicas mostram que quanto menos se intervém em um parto normal, melhor para mãe e bebê.

Baseando-se em estudos científicos e análise de dados recentes de cada país, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que “a cesárea pode causar complicações significativas e, às vezes, permanentes, assim como sequelas ou morte, especialmente em locais sem infraestrutura e/ou capacidade de realizar cirurgias de forma segura e de tratar complicações pós-operatórias. Idealmente, uma cesárea deveria ser realizada apenas quando ela for necessária, do ponto de vista médico”.

Atraso de médicos e problemas estruturais na UBS do Nova Petrolina motiva indicação do Vereador Gilmar Santos

As salas de atendimento não possuem ventilação e a geladeira que armazena as doses da vacina contra a Covid-19 não possui condições adequadas para tal função, o que compromete o plano de vacinação

Vereador Gilmar Santos em visita a UBS do Nova Petrolina/Assessoria

Direcionada a Secretária de Saúde de Petrolina, a indicação (nº ) para reestruturação da UBS do Bairro Nova Petrolina, foi aprovada na manhã desta terça-feira (26). Aparelhos de ventilação, oferta de mais médicos e uma geladeira fazem parte da solicitação.

Em uma recente visita à UBS do bairro, o Vereador Gilmar Santos-PT verificou uma série de problemas estruturais que põe em risco a vida dos usuários e profissionais da unidade.

As salas de atendimento não possuem ventilação e a geladeira que armazena as doses da vacina contra a Covid-19 não possui condições adequadas para tal função, o que compromete o plano de vacinação. Confira a lista de serviços solicitadas pelo parlamentar:

  • Nova geladeira para o armazenamento das vacinas;
  • Instalação aparelho de ar-condicionado na sala destinada ao atendimento do NASF;
  • Instalação de ventiladores nas salas;
  • Ampliação da equipe de saúde da família;
  • E que a coordenação juntamente com a equipe médica, apresentem uma solução para os constantes atrasos dos atendimentos.

A população ainda reclama do números de atendimentos realizados na unidade. Vale destacar que outras comunidades também são referenciadas na UBS do Nova Petrolina, a exemplo de parte do bairro Jardim Guararapes, comunidade que só conta com uma equipe de saúde da família.

Bolsonaro planeja acabar com políticas sobre saúde mental no Brasil

O revogaço pode ocorrer nas próximas semanas, uma vez que STF e o Congresso Nacional estarão em recesso

saúde mental
Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pretende revogar mais de 100 portarias do Ministério da Saúde sobre saúde mental. O ato atingiria programas e serviços do SUS (Sistema Único de Saúde) e ocasionaria um desmonte nas políticas de saúde mental da rede pública do país.

As portarias que serão revogadas foram editadas entre 1991 a 2014, e que são de extrema importância para a população que precisa desse tipo de acesso. A notícia foi revelada ontem, 6, pelo jornalista Guilherme Amado, da revista Época.

Segundo a reportagem, estão na lista o programa anual de reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar no SUS, o Serviço Residencial Terapêutico e a Comissão de Acompanhamento do Programa De Volta para Casa.

Também corre risco a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Outra iniciativa que deverá acabar é o Consultório na Rua, que busca ampliar o acesso da população em situação de rua ao serviços de saúde.

A reportagem relata ainda que autoridades de Saúde estaduais estão “receosas com a possibilidade de um desmonte de políticas públicas de saúde mental durante uma crise histórica na saúde brasileira” e com a possibilidade de que o revogaço seja executado nas próximas semanas, uma vez que STF e o Congresso Nacional estão em recesso, dificultando eventuais reações e questionamentos.

Via Catraca Livre