Pela resistência democrática, lula vale a luta!

Foto: Reprodução

O Diretório do Partido dos Trabalhadores e a Frente Brasil Popular, em Petrolina, diante das novas investidas dos setores golpistas contra o estado democrático e de direito,  vem convidá-lo(a)  para a resistência democrática,  em defesa da liberdade de Lula e do Brasil. Nessa sexta-feira, 06, a partir das 9h vai acontecer  uma oficina de cartazes e mobilizações pelo centro da cidade (o material estará  disponível no local, mas pode levar de casa também), na Praça do Bambuzinho.

16:00h, concentração no Bambuzinho.

16:30h, Ato Público.

Participe!

Câmara de Vereadores de Petrolina realizará sessão solene pelo Dia Internacional da Mulher

Foto: Angela Santana

A Câmara de Vereadores de Petrolina realizará na próxima quinta-feira (08), Sessão Solene pelo Dia Internacional da Mulher. O requerimento aprovado é da vereadora Cristina Costa, do Partido dos Trabalhadores. Cada vereador indicará uma mulher da sociedade petrolinense que receberá a medalha de honra Josepha Coelho, criada para homenagear mulheres que contribuíram ou contribuem com o desenvolvimento de Petrolina.

A sessão terá ainda uma mesa com 15 mulheres homenageadas, escolhidas em várias áreas da sociedade petrolinense por sua participação social e relevantes serviços prestados ao município. Militantes, sindicalistas e religiosas.  A solenidade começará às 8h30, com visita à exposição fotográfica “Candaces, guerreiras negras do São Francisco”,  que está no Salão de Eventos da Casa Plínio Amorim. Imagens das fotógrafas Ana Souza, Jaqueline Rodrigues, Lais Lino, Márcia Guena, Rosângela Sá e Silvia Nonata, que representam milhares de ativistas que ocupam lugares de resistência, protagonizando a luta das mulheres negras contra o racismo, o feminicídio e o machismo. A sessão no plenário da Casa está marcada para às 9h.

Será um momento de lembrar as mulheres de luta, as vítimas de feminicídio e um momento de discutir o papel político e social da mulher em Petrolina.

Assessoria de Imprensa

Gabinete Vereadora Cristina Costa – PT

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PT Petrolina defende candidatura própria em Pernambuco e Lula para presidente

Foto: reprodução

A Direção Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores, PT, Petrolina, publicou nesta terça-feira, 06, uma resolução acerca das eleições 2018 no que se refere a candidaturas a presidente do Brasil e ao governo do estado de Pernambuco. Na resolução  defende que o PT tenha candidatura própria em Pernambuco e o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidente. Confira abaixo a íntegra da resolução do partido:

RESOLUÇÃO DA EXECUTIVA MUNICIPAL DO PT PETROLINA

Lula Presidente e candidatura própria em Pernambuco

O aprofundamento do golpe, com a brutal ofensiva sobre os direitos sociais e trabalhistas e agora sobre as garantias fundamentais, com a intervenção Federal no Rio de Janeiro, pode levar à suspensão ou ao adiamento das eleições de 2018.

Paradoxalmente, no entanto, quanto mais as elites financeiras se esforçam para inviabilizar eleitoralmente Lula — seja por meio da desconstrução de sua reputação, seja por sua condenação, prisão ou qualquer outra medida — mais fica politicamente difícil para ela abrir mão da aparência de “normalidade democrática”.

Isso implica em manter a realização dos pleitos em 2018, 2020, assim por diante, mesmo que fraudados pela restrição à Lula e/ou ao Partido dos Trabalhadores como um todo.

Por isso, tudo indica que o cenário provável continue sendo o de que as eleições ocorram. E é certo que o que venha a ocorrer nas eleições presidenciais influenciará fortemente o resultado das nossas candidaturas ao governo, senado, deputados federais e estaduais.

De todo modo, em qualquer cenário, as candidaturas petistas devem ter como centro o enfrentamento ao golpismo. Em Pernambuco, acreditamos que não deva ser diferente. Por esta razão, endossamos a decisão do Congresso Estadual do PT, reforçado por resolução de seu Diretório Regional (disponível em: http://ptpe.net.br/resolucao-do-diretorio-regional-do-ptpe/), no sentido de apresentarmos ao povo pernambucano uma candidatura petista, alinhada com a defesa da democracia, com a candidatura de Lula e que nos permita derrotar os golpistas de ontem e de hoje.

Entretanto, em que pese a conjuntura de agravamento e acirramento da luta de classes, nota-se que há setores do Partido e de outros setores da esquerda, confusos, que buscam aproximação com as frações locais de partidos e personalidades alinhadas ao golpismo, na esperança de obter dividendos eleitorais.

Todo o debate produzido no diretório do Partido dos Trabalhadores em Petrolina caminha contra o entendimento destes setores. Acreditamos que o PT precisa reconduzir os sonhos da classe trabalhadora, realinhando o campo democrático-popular, com os movimentos sociais e sindical, com a participação de amplos setores da classe trabalhadora, e não com setores e partidos fisiológicos e apodrecidos da política.

Precisamos reeleger Lula presidente, para desfazer todas as medidas golpistas, retomar o investimento em políticas sociais de distribuição de renda, educação, saúde e moradia. Ou seja, fazer um governo superior a todos os que já tivemos a oportunidade de fazer, pois é isso que o povo brasileiro precisa.

Para tanto, precisamos ter em Pernambuco um governo alinhado com estes objetivos. Nesse sentido, o Diretório do PT em Petrolina fecha questão na defesa da candidatura própria do Partido e se soma a todas e todos que não abrem mão da candidatura de Lula Presidente.

Executiva do Diretório Municipal do PT em Petrolina

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Em Serra Talhada, Marília Arraes reacende a onda vermelha petista e disputa em alto nível de popularidade com evento de FBC e outros aliados de Temer em Petrolina

A eleição de 2018 para o Governo de Pernambuco registrou neste sábado (27/02), duas imagens que certamente demarcam os rumos que estão colocados para o Estado. De um lado, em Petrolina, a autoproclamada frente de oposição, que reúne os até recentemente aliados do Governador Paulo Câmara (PSB), Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e família, Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM), além de Armando Monteiro Neto (PTB), promoveu mais um encontro recheado de velhos e cansados nomes da política pernambucana junto com seus herdeiros, acompanhados de centenas de cabos eleitorais, apadrinhados e beneficiários de favores políticos.

No mesmo dia, em Serra Talhada, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), foi oficialmente lançada pré-candidata ao Governo pelo Partido dos Trabalhadores. Em ato completamente diferente, a vereadora petista contou principalmente com a presença do povo, militantes do PT e simpatizantes, comprometidos com as lutas e conquistas dos governos petistas e solidários ao difícil momento pelo qual passa o presidente Lula e o partido no enfrentamento ao golpe. Gente que se deslocou voluntariamente para endossar a proposta de renovação da política pernambucana.

As imagens falam por si. Não se trata de tirar conclusões precipitadas. O fato, tão concreto quanto os infelizes e alarmantes índices de violência deixados pelo PSB durante o Governo Paulo Câmara, é que a eleição para o Palácio do Campo das Princesas será polarizada. Ela terá de um lado os setores que elegeram Paulo Câmara e colocaram Michel Temer na cadeira de Presidente da República e de outro os setores populares que resistem as reformas ilegítimas e defendem a retomada de um governo democrático, voltado para mudar a vida da maioria dos trabalhadores.

Foto: Ascom Prefeitura de Petrolina

Nesse cenário, as duas atividades realizadas neste dia 27 expressam o potencial que ambas as forças possuem. Nesta avaliação, cabe ressaltar que mesmo toda a mobilização do senador Fernando Bezerra Coelho e do seu filho, Miguel (PSB) – o mais novo Coelho a ocupar a Prefeitura de Petrolina – somada a presença dos mais altos caciques da direita pernambucana e à estrutura que possuem, não foi suficiente para superar a atividade realizada pelos petistas em Serra Talhada, com recursos mínimos e com toda a campanha antipetista que se desenvolve diariamente nos grandes meios de comunicação.

Sem nenhuma dúvida, esta será a toada de toda a campanha eleitoral. Fernando Bezerra Coelho Filho, responsável por realizar a venda da Eletrobrás, afirmou em seu discurso que “mais pessoas virão para o nosso lado porque somos capazes de juntar muita gente boa para inaugurar um novo tempo em Pernambuco”. Novo tempo é a consigna de seu irmão à frente da prefeitura de Petrolina, que até o momento amarga baixíssimos índices de aprovação e faz um governo inexpressivo, com as caras da velha política que marcaram as gestões de seu pai.

Vale destacar ainda que, entre os nomes do campo que representa o programa do Governo Michel Temer, o nome que aparece melhor nas pesquisas é o do Senador Armando Monteiro, candidato ao Governo nas eleições de 2014. Ainda assim, em todas as pesquisas, Armando aparece tecnicamente empatado com a vereadora Marília Arraes, que pela primeira vez se coloca em uma disputa estadual. Logo, o que se apresenta é uma eleição de grande antagonismo, em que caberá a maioria do povo escolher qual caminho deseja seguir.

O vereador Gilmar Santos, presente ao ato de Serra, fez a seguinte avaliação: “o lançamento da pré-candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco mexe profundamente com o sentimento de uma população que identifica na companheira a herança política de personalidades jamais esquecidas pelo povo, a exemplo de Arraes, Lula e Dilma, mas para além disso, por sua capacidade de apresentar propostas e projetos que tirem o Estado do abismo em que se encontra, pela coragem de enfrentar os golpistas de plantão que continuam ameaçando a dignidade do nosso país. A forte presença do povo em Serra Talhada sinaliza que Pernambuco terá sua primeira governadora”.

 

Por Patrick Campos Vice-presidente do PT

Ascom Mandato Coletivo do Vereador Gilmar Santos

CUT-PE emite Nota de repúdio contra secretário de segurança de Petrolina

Foto: Thiago Luiz de Sá

A Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), emitiu na quinta-feira, 08, uma nota de repúdio contra a atitude do Secretário Municipal de Segurança de Petrolina, José Silvestre, que jogou spray de pimenta contra o Coordenador Regional  do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco- Sintepe, Robson Nascimento, durante a manifestação do Grito dos Excluídos realizada no último dia 07. Confira abaixo a nota na íntegra:

Nota de repúdio contra secretário de segurança de Petrolina

A Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) manifesta repúdio à Prefeitura de Petrolina, por conta da agressão produzida pelo secretário Municipal de Segurança, José Silvestre, contra diversos participantes do Grito dos Excluídos, no último 7 de setembro. Em particular a agressão sofrida pelo Coordenador Regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco- Sintepe, Robson Nascimento.

Durante a parada pacifica que a passeata do Grito dos Excluídos fez em frente ao Palácio da Prefeitura, o secretário lançou spray no chão nas proximidades das pessoas, causando transtornos às mesmas. Diante disso, Robson perguntou ao citado secretário o motivo para tal atitude. Porém, ao invés da resposta o companheiro recebeu no rosto um jato do citado spray, isso na presença de dois vereadores e um deputado estadual.

A atitude do secretário José Silvestre não condiz com o cargo que ocupa, pois, agrediu um ato pacífico, colocou em risco a saúde de várias pessoas e potencializou um grande tumulto, o que não ocorreu em virtude dos propósitos do próprio Grito dos Excluídos e da intervenção de diversas pessoas, ente elas os citados parlamentares. Tal atitude não condiz com um cargo que é responsável por zelar pela segurança das pessoas, pela liberdade de expressão e pela democracia.

Diante dos fatos e seus significados, faz-se necessário que o Governo Municipal de Petrolina tome medidas urgentes para evitar a ocorrência de fatos semelhantes, seja através do atual Secretário Municipal de Segurança ou de outra pessoa que por ventura a venha substituir.

CUT Pernambuco

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Pesquisadoras em Educação e Gênero produzem documentário para discutir o projeto Escola sem Partido em Petrolina/PE

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Está em tramitação em diversas esferas legislativas os projetos de leis que preveem a inclusão do programa “Escola Sem Partido” nas redes públicas e privadas de educação. O projeto nº 193/2016, de autoria do senador da Frente Parlamentar Evangélica, Magno Malta, propõe que a educação moral e religiosa dos estudantes seja feita de acordo com as “convicções dos pais”, proíbe professoras e professores de “incitarem alunos a participar das manifestações”, entre outras medidas. Um dos mais recorrentes argumentos a favor dessas leis é, justamente, o combate aos estudos de gênero e suas diversas aplicabilidades na educação. O avanço do conservadorismo nos assuntos educacionais e a deturpação das questões de gênero compõe parte do quadro político dos últimos anos no Brasil. Nesse documentário, temos como objetivo apresentar os avanços das políticas públicas em educação em gênero e diversidade sexual nos últimos 13 anos, discutindo como a tramitação desses projetos reflete um retrocesso diante das ações que possibilitaram o trabalho das relações de gênero na educação brasileira.
Esse documentário compõe parte do trabalho de conclusão do Mestrado Profissional em Educação da Universidade de Pernambuco (UPE – Petrolina) da pesquisadora em gênero e educação e professora de História Camila dos Passos Roseno, sob orientação da professora Dra. Janaina Guimarães da Fonseca e Silva e foi produzido em parceria com a NU7 Produtora. A narração é feita por Myca Bezerra, a primeira estudante Trans da Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF), discente do curso de Ciências Sociais.

Link de acesso ao vídeo:
https://youtu.be/Xuhg9jbxSGI

9ª Conferência Municipal de Saúde em Petrolina apresenta boa intenção, mas é alvo de críticas severas à organização pela pouca participação popular

Foto: Gabinete do vereador Gilmar Santos

Dificuldades no acesso aos serviços de saúde, centralização das unidades, equipes de saúde da família (três ou quatro equipes) numa única unidade, com populações distantes de suas áreas de abrangência, falta de exames laboratoriais, fila de espera de exames (mais de 40 mil à espera de realização), serviços descontratados, má distribuição e organização dos serviços de saúde nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMES), péssimas condições da casa de apoio para Tratamento Fora de Domicílio (TFD), desumanização no atendimento. Esses e diversos outros problemas são apontados por usuários, trabalhadores, lideranças comunitárias, servidores da gestão municipal e vereadores, que transformam a FACAPE em palco de debates durante 9ª Conferência Municipal de Saúde, que ocorreu nos dias 17 e 18.

Foto: Gabinete do vereador Gilmar Santos. Ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria do Carmo Lima (Carminha)

Mas afinal, quando se pensa na saúde em Petrolina, o que se pode classificar como urgente?  Nas palavras da líder comunitária e ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde, à época representando os usuários, Maria do Carmo Lima (Carminha) “Petrolina tem todos os problemas urgentes, da atenção primária à alta e média complexidade. Começa nos postos de saúde, pelas cotas que são mínimas, não cobre a demanda, a oferta é pouquíssima. Depois vai para a alta e média, e principalmente, nós temos um problema ultimamente que é enviar todo mundo para Recife e Recife está saturado. Digo isso porque estou acompanhando pacientes para Recife e os médicos estão reclamando muito, inclusive, orientando a gente a prestar boletins de ocorrência contra o município porque eles não estão aguentando a demanda que está sendo mandada daqui pra lá”, criticou.

Orientada pelo tema ‘Controle social na construção de um SUS de qualidade para as cidadãs e cidadãos petrolinenses’, a Conferência tem como objetivo a elaboração de propostas para a construção do Plano Municipal de Saúde 2018/2021.

Ao avaliar a importância do evento a Secretária Municipal, Magnilde Albuquerque, afirmou: “é a primeira vez que é uma conferência para trabalhar o plano municipal junto com o controle social, ela é extremamente importante. E além da importância dela, entendo que é uma conferência onde a gente vai trabalhar a melhoria da qualidade da saúde no município, junto com todos os seguimentos, o do gestor, o do trabalhador e o seguimento do usuário. E entendo que todos esses seguimentos estão do mesmo lado, que é o lado do SUS. É o lado de melhorar a qualidade da saúde”.

Foto: Gabinete do vereador Gilmar Santos. Magnilde Albuquerque – Secretária Municipal de Saúde

Questionada sobre a situação em que encontrou o município e as previsões para as ações da Secretaria, Albuquerque afirmou que: “Nós realmente encontramos a saúde do município extremamente precária, extremamente debilitada. Eu apresentei isso na Câmara, mostrei que esse semestre foi de engessamento absoluto, porque foi o primeiro semestre pra gente fazer as licitações e tentar resgatar os serviços que foram fechados. Então, a partir desse segundo semestre agora, a gente vai começar a melhorar as condições de trabalho dos profissionais que lá estão e melhorar as condições de atendimento dos serviços, pois a gente já tem na licitação credenciamentos abertos para aumentar os serviços e diminuir as filas de espera. Isso a gente já está trabalhando. Mas com essa conferência estamos trabalhando para que de 2018 a 2021, trabalhemos um plano factível, pois é isso que tem que ser compreendido por todo o controle social e todos os envolvidos. A gente vai ter que trabalhar um plano dentro das condições que temos hoje no país (financeira do SUS), dos próprios municípios e da quantidade de serviços que agora é exigido que os municípios assumam em suas prefeituras em relação à saúde, a gente tem que trabalhar um plano que seja factível. Um plano que seja realista”.

Foto: Gabinete vereador Gilmar Santos Sheiliane Bezerra – Agente Comunitária de Saúde

Apesar de reconhecer a importância da Conferência, Sheiliane Bezerra, agente comunitária de saúde, lamenta a pouca participação dos usuários e chama a atenção para a participação desses, já que devem ser os maiores interessados pela melhoria da saúde.  Ao destacar as dificuldades de acesso aos serviços de área enfatiza que existe “um número enorme de idosos e pessoas com deficiência que precisam destes serviços e não conseguem chegar até o centro. Tem agentes de saúde que até fazem essa locomoção, ajudam indo marcar uma consulta no centro, indo pegar medicação, só que não é trabalho do agente comunitário de saúde. Então, descentralizar esses serviços seria o melhor nesse momento e agilizar a contratação de alguns serviços”.

Com pouca divulgação e baixíssima mobilização junto às comunidades periféricas das zonas urbanas, rurais, ribeirinhas e irrigadas, a Conferência Municipal de Saúde não conseguiu atingir nem os 250 delegados previstos. Dos presentes, a maior parte é formada por trabalhadores da saúde e servidores ligados à gestão municipal.  Para uma população de com pouco mais de 300 mil habitantes, o número de participantes da Conferência é bastante preocupante.

Ainda mais quando, conforme o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) [1] “A partir da aprovação do novo modelo de repasse de recurso do SUS, pactuado este ano, os repasses se darão unicamente baseado no Plano Municipal de Saúde” de forma que “fica ainda mais relevante a realização desse planejamento eficaz e feito de forma ascendente com a participação do controle social e isso se dá, principalmente, a partir de uma Conferência Municipal bem-feita”.

Tomando por sua experiência de lutas em defesa do SUS, Maria do Carmo Lima (Carminha) faz duras críticas aos processos de organização e ao sentido do evento: “eu não entendo isso como Conferência, como conselheira, como usuária do SUS eu sei um pouco, um pouquinho só do SUS, eu entendo isso como uma plenária de saúde para uma construção do Plano Plurianual de Saúde. Eu não vou aceitá-la como conferência, mas como Plenária Municipal de Saúde para construção do plano, acho louvável. Agora, uma coisa que eu não acho louvável é como o Conselho Municipal de Saúde não esteja à frente, como é que eu designo uma Plenária de Saúde do Controle Social e o Controle Social é secundário? Isso não existe, o Controle Social deveria estar aqui à frente da Conferência. Eu queria ver aqui a secretária executiva do Conselho, na comissão organizadora, participando com a secretária administrativa, com os conselheiros, mas isto não está acontecendo aqui. Toda a comissão organizadora é da gestão, toda comissão organizadora… Acho que muita gente nunca nem foi conselheiro de saúde… então, como eu posso dizer que essa é uma Plenária do Conselho Social? É uma plenária que está sendo feita em parceria com o Controle Social, mas que quem está executando é a gestão”.

O protesto de Lima aponta ainda para o fato de o regimento interno da Conferência não ter sido encaminhado com antecedência aos interessados, não estava na pasta recebida pelos participantes e quando trouxeram não foi possível a leitura: “então, você só interpreta um regimento, uma lei, quando lê ele antes, certo, então não houve isso”, reagiu.

Conforme o CONASEMS “Embora simples, a organização da Conferência Municipal de Saúde deve ser cuidadosa, principalmente por se tratar de uma construção coletiva. Para prevenir equívocos, esse processo deve ser coordenado preferencialmente por uma comissão organizadora indicada e eleita pelo Conselho Municipal de Saúde, que deve estar à frente desta construção, seguindo uma seqüência de passos para facilitar o trabalho.”

Na mesma linha de crítica, Rosalvo Antonio da Silva, servidor municipal e outro velho conhecido das lutas em defesa da saúde pública, disse que apesar do tema central tratar de “controle social” nada disso estava evidenciado nos subtemas da Conferência. Outra questão apresentada por Silva é a alteração do Conselho através de uma proposta referendada pelos participantes da Conferência e enviada pelo executivo à Câmara, “uma vez que a atual lei fere frontalmente em vários artigos os princípios de direito democrático do SUS”, pontuou Rosalvo.

Surpreso com a realização dessa Conferência, Arthur Alves, estudante de medicina e membro do Fórum Acadêmico de Saúde da UNIVASF, relatou que na edição anterior ocorreram pré-conferências, envolvendo a zona rural e vários bairros do município, garantido a participação da população na construção da Conferência e das propostas. Sobre o período em que ocorre cada Conferência, disse: “como elas acontecem de quatro em quatro anos, nos causou surpresa a realização desta porque o processo de divulgação foi falho e insuficiente, tanto pelo fato de terem sido suprimidas as pré-conferências quanto por não ter ocorrido divulgação, por exemplo, na Universidade”.

Todas essas falas foram concedidas ao vereador Gilmar Santos (PT), que se dispõe a contribuir para o fortalecimento da maior democratização das políticas de saúde do município e ao aperfeiçoamento desses serviços em diálogo com a gestão municipal. Ao tratar do evento, Santos afirmou que “quanto maior a democracia, a transparência e o compromisso para a boa  aplicação dos recursos financeiros na área da saúde, maiores as chances de termos uma cidade digna e saudável para o nosso povo, e isso só se conquista com forte mobilização social e respeito à participação popular, me parece que a gestão municipal, ao realizar a  Conferência não deu a devida atenção a esses aspectos ”, pontuou.

[1]  http://www.conasems.org.br/

 

 

Quarta edição do Coletivo na Rua debate Políticas Públicas de Cultura para o Município de Petrolina

Política para quem? Política para quando? Essas foram questões norteadoras da 4ª edição do Coletivo na Rua, promovido pelo Mandato Coletivo do vereador prof. Gilmar Santos, PT, ocorrido no último sábado (15), na Tenda Cultural da Praça do Bambuzinho. O evento reuniu cerca de 60 pessoas, entre artistas, produtores, jovens e população em geral para falar sobre políticas públicas de cultura no Município de Petrolina.

Historicamente, as gestões municipais não efetivaram políticas de desenvolvimento na área de cultura de modo a assegurar na pasta ações sistemáticas para o fomento, formação, difusão e valorização das expressões e manifestações culturais de seu povo. As ações em cultura têm sido pontuais e tem seus maiores investimentos restritos aos eventos que mais atendem às demandas do mercado que às necessidades da população local, a exemplo do São João que a cada ano aumentam-se os valores investidos, porém permite a grandes produtoras a centralização e condução do evento através do agenciamento de artistas da indústria cultural nacional, além das empresas que monopolizam os produtos agregados à festa, limitando o direito das manifestações culturais, diversas e autênticas,  empobrecendo a identidade regional.

O encontro discutiu, sobretudo, a falta da consolidação de um Sistema Municipal de Cultura, a regularização o Fundo de Incentivo à produção e difusão da cultura, a reativação do Conselho Municipal de Cultura, Conferências e um Plano Municipal de Cultura, reivindicações frequentes da classe artística que se repetiram no encontro,  junto à necessidade de se pensar a cultura como pasta estratégica na construção de um projeto de cidade mais humana e mais solidária e que pense as dimensões simbólica, econômica e cidadã da cultura como caminhos para o aperfeiçoamento e fortalecimento da democracia.

Estiveram presentes representantes de grupos e coletivos atuantes na cena artística e cultural da cidade como o Teatro Popular de Arte, Cia Biruta de Teatro, o Núcleo Biruta de Teatro, a Trup Errante, o Núcleo de Teatro do Sesc, o Núcleo de Dança do Sesc, a Cia Qualquer Um dos Dois, o Coletivo Incomum de Dança, a Cia Balançarte, Tio Zé Bá, o grupo Vivência de Angola, o grupo Maré de Março, além de artistas independentes, produtores e técnicos, líderes comunitários. A turismóloga e produtora cultural Roberta Duarte enfatizou os grandes serviços que os artistas e grupos culturais de modo geral tem prestado ao munícipio ao colocar Petrolina em lugar de destaque no estado pela qualidade dos trabalhos apresentados, mas que infelizmente estes não recebem o devido incentivo e reconhecimento do poder executivo local, o que não oportuniza que a Petrolina potencialize e difunda mais amplamente os bens culturais produzidos na região e promova o acesso à toda sua população.

O projeto

O Coletivo na Rua é um espaço de escuta do mandato exercido pelo vereador Gilmar Santos para orientar o seu trabalho como parlamentar e, assim, poder melhor representar os anseios dos cidadãos. A conversa sobre políticas públicas com os fazedores de cultura veio subsidiar a formulação de indicações e requerimentos a serem apresentados na Câmara no próximo mês, mas também alimenta o planejamento do Mandato Coletivo para o próximo semestre na perspectiva de contribuir imediatamente com um setor de fundamental importância para o desenvolvimento da cidade e que tem urgência quanto às respostas dos representantes e da gestão municipal para o devido reconhecimento, refletido na dotação orçamentária do município e na elaboração de políticas de incentivo ao fazer cultural local, de modo democrático, continuado e permanente.

Nova Diretoria do PT de Petrolina será empossada na próxima quinta-feira, 13

Nesta quinta-feira (13/07) tomará posse o novo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Petrolina. O ato político ocorrerá no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) a partir das 19h.

O PT elegeu sua nova direção no Processo de Eleições Diretas (PED) no mês de Abril, tendo Reginaldo Paes como seu novo presidente para um mandato de dois anos. Estão sendo convidados os representantes sindicais e dos movimentos sociais e populares da cidade. Participará também o presidente estadual do Partido, o advogado Bruno Ribeiro e o jovem Vereador da cidade de Caruaru, Daniel Finizola. A Vereadora Marília Arraes, que esteve recentemente na região também está entre as possíveis participantes.

Na última quarta-feira dia 05 (cinco) o PT deu posse a sua nova direção nacional, em evento realizado em Brasília que contou com a presença do ex-presidente Lula e da Ex-presidenta Dilma, aonde foi empossada a Senadora Gleisi Hoffmann como nova presidenta nacional.

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Lideranças Comunitárias de Petrolina protocolam abaixo assinado no Ministério Público pedindo saneamento básico

Foto: Facebook

Na manhã de sexta-feira, 07, lideranças comunitárias da zona norte de Petrolina protocolaram no Ministério Público Estadual e no Ministério Público Federal o abaixo assinado com mais de 2 mil assinaturas colhidas durante o Ato “Acorda Zona Norte” realizado no dia 09, na rua 12, bairro Santa Luzia.

O ato “Acorda Zona Norte” foi promovido pelas lideranças dos bairros Terras do Sul, Santa Luzia, Dom Avelar, Mandacaru e Parque Mandacaru. O objetivo foi chamar a atenção das autoridades para o descaso com o saneamento básico que os moradores esperam há anos e até o momento não foi concluído. Segundo informações das lideranças, milhões de reais já foram investidos na bacia do Dom Avelar que sanaria o problema de esgotamento sanitário nos bairros da zona norte, o que não aconteceu. Os esgotos continuam correndo a céu aberto causando transtornos à população.

Foto: Facebook

Os líderes Pedro Elias, do bairro Terras do Sul, Pedro Japão, dos bairros Mandacaru e Park Mandacaru, Francisco Luiz, do bairro Santa Luzia e Edvando Rodrigues do bairro Dom Avelar acompanhados de advogados entregaram no MPPE e no MPF as assinaturas colhidas no abaixo assinado pedindo providências urgentes para sanar o problema definitivamente. “Estamos cansados de promessas de políticos e dos esgotos nas portas de nossas residências. Esperamos agora que a justiça nos garanta o que é de direito”, disse Pedro Elias.

A coleta de assinaturas aconteceu nos bairros Terras do Sul, Santa Luzia, Dom Avelar, São Jorge, São Joaquim, Mandacaru e Parque Mandacaru.

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