Natal com Lula reúne centenas de militantes em Curitiba na Vigília

Militantes de todo o Brasil vieram ao Paraná para celebrar o Natal perto do ex-presidente Lula, nesta segunda-feira (24)

A Vigília Lula Livre reuniu centenas de pessoas nesta segunda-feira (24), véspera de Natal. Ao longo do dia houve intensa programação artística. À noite, um ato político antecedeu uma celebração inter-religiosa. Em seguida, cerca de 300 militantes participaram da Ceia de Natal em homenagem a Lula. “Que alegria ver vocês aqui, celebrando a esperança no futuro, na luta, na organização e na resistência. Vamos fazer a luta até vermos Lula livre”, disse o deputado federal Pedro Uczai (PT-SC).

Uczai ressaltou que o povo está com Lula, que há 262 dias é preso político em Curitiba. “Lula, estamos contigo, porque você mudou a vida de milhões de pessoas, nos fez sonhar e termos orgulho de sermos brasileiros. Não vamos deixá-lo sozinho nesta noite de Natal”, afirmou.

O presidente do PT-PR, Doutor Rosinha, afirmou que, apesar de uma certa dose de tristeza, não é hora para lamentações. “Somos todos irmãos e irmãs que estamos aqui e tantos outros que não puderam estar. Somos irmãos e irmãs na mesma causa e não vamos soltar nossas mãos para buscar a liberdade de nosso irmão que está ali dentro. A História mostra que quem se organiza e luta, vence. O povo brasileiro não vai deixar Lula sozinho, como não vamos deixa-lo nesta noite”, disse.

Luiz Marinho, presidente do PT-SP, também marcou presença no Natal com Lula. “A festa está bonita, com uma energia muito boa. É bom ver a militância manter a chama da esperança, que é o que Lula representa. Lula merece nosso sacrifício, pois sempre fez sacrifícios por nós e continua fazendo”, afirmou.

Marinho deixou uma mensagem de otimismo à militância: “O momento é de dificuldades, mas isso vai passar. Assim como derrotamos a ditadura, lá atrás, vamos derrotar também esse processo de ditadura implantado com apoio do Judiciário, que dá um verniz democrático para o golpe que estamos vivendo. Se acharam que prendendo Lula ele deixaria de liderar, se enganaram. Ele continua nos liderando”, afirmou Marinho.

João Granzotto, padre aposentado, veio de Maringá participar do Natal com Lula. “O povo não deixou Lula sozinho. É isso que o sustenta e ele está tendo um testemunho disso sob sua janela. O que o está sustentando também é a esposa, Marisa, que do céu o está protegendo, dando coragem, e está orgulhosa dele”, disse.

Por Luis Lomba, de Curitiba para a Agência PT de Notícias

Leia carta de Lula para a reunião do Diretório Nacional do PT

“O povo brasileiro nos deu a missão de manter acesa a chama da esperança, o que significa a defesa da democracia, do patrimônio nacional, dos direitos dos trabalhadores”

 

 

Companheiras e companheiros,

Do fundo do meu coração, agradeço por tudo o que fizeram neste processo eleitoral tão difícil que vivemos, absolutamente fora da normalidade democrática. Quero que levem meu abraço e minha gratidão a cada militante do nosso partido, pela generosidade e coragem diante da mais sórdida campanha que já se fez contra um partido político neste país.

Agradeço à companheira Gleisi Hoffmann e a toda a nossa direção nacional, por terem mantido o PT unido em tempos tão difíceis; por terem sustentado minha candidatura até as últimas consequências e por terem se engajado totalmente, com muita força, na candidatura do companheiro Fernando Haddad.

Agradeço ao companheiro Fernando Haddad por ter se entregado de corpo e alma à missão que lhe confiamos. Ele enfrentou com dignidade as mentiras, a violência e o preconceito. Saiu das eleições como um líder brasileiro reconhecido internacionalmente.

Agradeço à companheira Manuela D’Ávila e aos partidos que nos acompanharam com muita lealdade nessa jornada.

Saúdo os quatro governadores que elegemos, em especial a companheira Fátima Bezerra, e também os que não conseguiram a reeleição mas não desistiram da luta nem dos nossos ideais. Saúdo os senadores e deputados eleitos e todos os que, generosamente, se lançaram candidatos, fortalecendo a votação em nossa legenda.

A luta extraordinária de vocês nos levou a alcançar 47 milhões de votos no segundo turno. Apesar de toda perseguição, de todas as tramoias que fizeram contra nós, o PT continua sendo o maior e mais importante partido popular deste país. E isso nos coloca diante de imensas responsabilidades.

O povo brasileiro nos deu a missão de manter acesa a chama da esperança, o que significa a defesa da democracia, do patrimônio nacional, dos direitos dos trabalhadores e do povo que mais precisa. Tudo isso está ameaçado pelo futuro governo, que tem como objetivo aprofundar os retrocessos implantados por Michel Temer a partir do golpe que derrubou a companheira Dilma Rousseff em 2016.

Esta não foi uma eleição normal. O povo brasileiro foi proibido de votar em quem desejava, de acordo com todas as pesquisas. Fui condenado e preso, numa farsa judicial que escandalizou juristas do mundo inteiro, para me afastar do processo eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral rasgou a lei e desobedeceu uma determinação da ONU, reconhecida soberanamente em tratado internacional, para impedir minha candidatura às vésperas da eleição.

Nosso adversário criou uma indústria de mentiras no submundo da internet, orientada por agentes dos Estados Unidos e financiada por um caixa dois de dimensões desconhecidas, mas certamente gigantescas. É simplesmente vergonhoso para o país e para a Justiça Eleitoral que suas contas de campanha tenham sido aprovadas diante de tantas evidências de fraude e corrupção. É mais uma prova da seletividade de um sistema judicial que persegue o PT.

Se alguém tinha dúvidas sobre o engajamento político de Sergio Moro contra mim e contra nosso partido, ele as dissipou ao aceitar ser ministro da Justiça de um governo que ajudou a eleger com sua atuação parcial. Moro não se transformou no político que dizia não ser. Simplesmente saiu do armário em que escondia sua verdadeira natureza.

Eu não tenho dúvida de que a máquina do Ministério da Justiça vai aprofundar a perseguição ao PT e aos movimentos sociais, valendo-se dos métodos arbitrários e ilegais da Lava Jato. Até porque Jair Bolsonaro tem um único propósito em mente, que é continuar atacando o PT. Ele não desceu do palanque e não pretende descer. Temos de nos preparar para novos ataques, que já começaram, como vimos nas novas ações, operações e denúncias arranjadas que vieram neste primeiro mês depois das eleições.

Jair Bolsonaro se apresentou ao país como um candidato antissistema, mas na verdade ele é o pior representante desse sistema. Foi apoiado pelos banqueiros, pelos donos da fortuna; foi protegido pela Rede Globo e pela mídia, foi patrocinado pelos latifundiários, foi bancado pelo Departamento de Estado norte-americano e pelo governo Trump, foi apoiado pelo que há de mais atrasado no Congresso Nacional, foi favorecido pelo que há de mais reacionário no sistema judicial e no Ministério Público, foi o verdadeiro candidato do governo Temer.

Não teve coragem de participar de debates no segundo turno, de confrontar conosco suas ideias para a economia, o desenvolvimento, a geração de empregos, as políticas sociais, a política externa. E vai executar um programa ultraliberal, de entreguismo e privatização, que não foi apresentado aos eleitores e muito menos aprovado nas urnas.

Ele explorou o desespero das pessoas com a violência; a indignação com a corrupção e a decepção com os políticos. Mas não tem respostas concretas para nenhum desses desafios. Primeiro porque a proposta dele para segurança é armar as pessoas, o que só vai aumentar a violência. Segundo, porque Sergio Moro e a Lava Jato premiaram os corruptos e corruptores da Petrobrás. A maioria está solta ou em prisão domiciliar, gozando as fortunas que roubaram. E por fim, Bolsonaro é, de fato, o representante do sistema político tradicional, que controla a economia e as instituições no país.

As mesmas pessoas que elegeram Bolsonaro vão julgá-lo todos os dias, pelas promessas que não vai cumprir e pelo que vai acontecer em nosso país. Temos de estar preparados para continuar construindo, junto com o povo, as verdadeiras soluções para o Brasil, pois acredito que, por mais que queiram, não vão conseguir destruir nosso país.

O PT nasceu na oposição, para defender a democracia e os direitos do povo, em tempos ainda mais difíceis que os de hoje. É isso que temos de voltar a fazer agora, com o respaldo dos nossos 47 milhões de votos, com a responsabilidade de sermos o maior partido político do país.

E como diz a companheira Gleisi, não temos de pedir desculpas por sermos grandes, se foi o eleitor que assim decidiu. Queremos e devemos atuar em conjunto com todas as forças da esquerda, da centro-esquerda e do campo democrático, num exercício cotidiano de resistência.

Temos de voltar às ruas, às fábricas, aos bairros e favelas, falar a linguagem do povo, nos reconectar com as bases, como disse o Mano Brown. Não podemos ter medo do futuro porque aprendemos que o impossível não existe.

Até o dia do nosso reencontro, fiquem com um grande abraço do

Luiz Inácio Lula da Silva

 

Fonte: http://www.pt.org.br

Leia carta de Lula para a reunião do Diretório Nacional do PT

“O povo brasileiro nos deu a missão de manter acesa a chama da esperança, o que significa a defesa da democracia, do patrimônio nacional, dos direitos dos trabalhadores”

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Foto: Ricardo Stuckert

Companheiras e companheiros,

Do fundo do meu coração, agradeço por tudo o que fizeram neste processo eleitoral tão difícil que vivemos, absolutamente fora da normalidade democrática. Quero que levem meu abraço e minha gratidão a cada militante do nosso partido, pela generosidade e coragem diante da mais sórdida campanha que já se fez contra um partido político neste país.

Agradeço à companheira Gleisi Hoffmann e a toda a nossa direção nacional, por terem mantido o PT unido em tempos tão difíceis; por terem sustentado minha candidatura até as últimas consequências e por terem se engajado totalmente, com muita força, na candidatura do companheiro Fernando Haddad.

Agradeço ao companheiro Fernando Haddad por ter se entregado de corpo e alma à missão que lhe confiamos. Ele enfrentou com dignidade as mentiras, a violência e o preconceito. Saiu das eleições como um líder brasileiro reconhecido internacionalmente.

Agradeço à companheira Manuela D’Ávila e aos partidos que nos acompanharam com muita lealdade nessa jornada.

Saúdo os quatro governadores que elegemos, em especial a companheira Fátima Bezerra, e também os que não conseguiram a reeleição mas não desistiram da luta nem dos nossos ideais. Saúdo os senadores e deputados eleitos e todos os que, generosamente, se lançaram candidatos, fortalecendo a votação em nossa legenda.

A luta extraordinária de vocês nos levou a alcançar 47 milhões de votos no segundo turno. Apesar de toda perseguição, de todas as tramoias que fizeram contra nós, o PT continua sendo o maior e mais importante partido popular deste país. E isso nos coloca diante de imensas responsabilidades.

O povo brasileiro nos deu a missão de manter acesa a chama da esperança, o que significa a defesa da democracia, do patrimônio nacional, dos direitos dos trabalhadores e do povo que mais precisa. Tudo isso está ameaçado pelo futuro governo, que tem como objetivo aprofundar os retrocessos implantados por Michel Temer a partir do golpe que derrubou a companheira Dilma Rousseff em 2016.

Esta não foi uma eleição normal. O povo brasileiro foi proibido de votar em quem desejava, de acordo com todas as pesquisas. Fui condenado e preso, numa farsa judicial que escandalizou juristas do mundo inteiro, para me afastar do processo eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral rasgou a lei e desobedeceu uma determinação da ONU, reconhecida soberanamente em tratado internacional, para impedir minha candidatura às vésperas da eleição.

Nosso adversário criou uma indústria de mentiras no submundo da internet, orientada por agentes dos Estados Unidos e financiada por um caixa dois de dimensões desconhecidas, mas certamente gigantescas. É simplesmente vergonhoso para o país e para a Justiça Eleitoral que suas contas de campanha tenham sido aprovadas diante de tantas evidências de fraude e corrupção. É mais uma prova da seletividade de um sistema judicial que persegue o PT.

Se alguém tinha dúvidas sobre o engajamento político de Sergio Moro contra mim e contra nosso partido, ele as dissipou ao aceitar ser ministro da Justiça de um governo que ajudou a eleger com sua atuação parcial. Moro não se transformou no político que dizia não ser. Simplesmente saiu do armário em que escondia sua verdadeira natureza.

Eu não tenho dúvida de que a máquina do Ministério da Justiça vai aprofundar a perseguição ao PT e aos movimentos sociais, valendo-se dos métodos arbitrários e ilegais da Lava Jato. Até porque Jair Bolsonaro tem um único propósito em mente, que é continuar atacando o PT. Ele não desceu do palanque e não pretende descer. Temos de nos preparar para novos ataques, que já começaram, como vimos nas novas ações, operações e denúncias arranjadas que vieram neste primeiro mês depois das eleições.

Jair Bolsonaro se apresentou ao país como um candidato antissistema, mas na verdade ele é o pior representante desse sistema. Foi apoiado pelos banqueiros, pelos donos da fortuna; foi protegido pela Rede Globo e pela mídia, foi patrocinado pelos latifundiários, foi bancado pelo Departamento de Estado norte-americano e pelo governo Trump, foi apoiado pelo que há de mais atrasado no Congresso Nacional, foi favorecido pelo que há de mais reacionário no sistema judicial e no Ministério Público, foi o verdadeiro candidato do governo Temer.

Não teve coragem de participar de debates no segundo turno, de confrontar conosco suas ideias para a economia, o desenvolvimento, a geração de empregos, as políticas sociais, a política externa. E vai executar um programa ultraliberal, de entreguismo e privatização, que não foi apresentado aos eleitores e muito menos aprovado nas urnas.

Ele explorou o desespero das pessoas com a violência; a indignação com a corrupção e a decepção com os políticos. Mas não tem respostas concretas para nenhum desses desafios. Primeiro porque a proposta dele para segurança é armar as pessoas, o que só vai aumentar a violência. Segundo, porque Sergio Moro e a Lava Jato premiaram os corruptos e corruptores da Petrobrás. A maioria está solta ou em prisão domiciliar, gozando as fortunas que roubaram. E por fim, Bolsonaro é, de fato, o representante do sistema político tradicional, que controla a economia e as instituições no país.

As mesmas pessoas que elegeram Bolsonaro vão julgá-lo todos os dias, pelas promessas que não vai cumprir e pelo que vai acontecer em nosso país. Temos de estar preparados para continuar construindo, junto com o povo, as verdadeiras soluções para o Brasil, pois acredito que, por mais que queiram, não vão conseguir destruir nosso país.

O PT nasceu na oposição, para defender a democracia e os direitos do povo, em tempos ainda mais difíceis que os de hoje. É isso que temos de voltar a fazer agora, com o respaldo dos nossos 47 milhões de votos, com a responsabilidade de sermos o maior partido político do país.

E como diz a companheira Gleisi, não temos de pedir desculpas por sermos grandes, se foi o eleitor que assim decidiu. Queremos e devemos atuar em conjunto com todas as forças da esquerda, da centro-esquerda e do campo democrático, num exercício cotidiano de resistência.

Temos de voltar às ruas, às fábricas, aos bairros e favelas, falar a linguagem do povo, nos reconectar com as bases, como disse o Mano Brown. Não podemos ter medo do futuro porque aprendemos que o impossível não existe.

Até o dia do nosso reencontro, fiquem com um grande abraço do

Luiz Inácio Lula da Silva

Jingle em homenagem à Lula, feito pelo vereador Gilmar Santos, viraliza na internet como sendo de autoria de Léo Santana

A música que viralizou nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens é composta por Gilmar Santos e tem vocal de Davi Pimenta, e foi gravada com arranjos e produção de Genieudes Dias, RGStudio Petrolina, em Petrolina-PE.

A música tem swing baiano e um refrão que gruda como chiclete: “Lula é o mais querido e o PT é preferido”. A estrutura rítmica do chamado pagodão levou pessoas a atribuir a autoria da música compartilhada em áudio pelo what’sapp ao cantor baiano Léo Santana e foi parar no Facebook e Youtube com versões de montagens de vídeo, porém o famoso artista nem compôs e nem canta a música. O jingle na verdade é de autoria do vereador petista de Petrolina-PE. Gilmar Santos, que além de professor de história, filosofia e sociologia é compositor.

A primeira divulgação da música foi feita na página do vereador em um vídeo montagem produzido por sua equipe especialmente para campanha do PT à presidência. Porém, o vereador se surpreendeu quando tomou conhecimento da repercussão da música no perfil de facebook da eleitora de Haddad morador de Goiânia, Dirce Umbelina Santos, onde alcançou 66 mil visualizações e mais 5 mil compartilhamentos.

Dirce coloca na legenda do vídeo o seguinte: Gente, olhe que homenagem linda Léo Santana fez para Lula. É de arrepiar, lindo, lindo!!! Será que um homem desses é ruim? Claro que não, qual é o outro político na nossa história que teve o privilegio de receber tantas homenagens? Fiquei emocionada com essa música e resolvi fazer esse vídeo para abrilhantar mais ainda a homenagem! Léo Santana falou tudo o que a maioria do povo gostaria de falar a ele. Vamos compartilhar esse vídeo e fazer chegar o mais longe que pudermos? Lula merece essa homenagem e muito mais, e nós devemos isso a ele. Devemos também eleger Haddad e Manu, como forma de gratidão a Lula e a partir de agora vamos gritar bem alto Lula é Haddad, Haddad é Lula.

A letra é uma celebração pela liberdade do presidente Lula e pelo resgate do sonho de um país sem miséria e com mais democracia. Fala da paixão e do sentimento de gratidão do povo brasileiro pelo “ex” e cita além dele Haddad e Manu, Fernando Haddad e Manuela D’ávila, confirmados há 7 dias como candidatos a presidente e à vice.

“Essa canção nasce do nosso sentimento, que é também o sentimento da maior parte do povo brasileiro, de gratidão e reconhecimento pelas conquistas históricas alcançadas durante os governos Lula e Dilma em favor, principalmente dos mais empobrecidos, a contribuição do Partido dos Trabalhadores para o país. Mesmo não sendo um músico profissional, a minha pouca experiência com a música foi potencializada justamente por toda a força que representa o presidente Lula e o PT, o que é motivo de alegria em poder animar ainda mais o nosso povo nesse período tão difícil da nossa democracia. Saber que a autoria desse jingle foi atribuída ao Léo Santana nos deixa feliz porque ele é um dos grandes representantes da música baiana na atualidade, com todo o seu alto astral, e isso só mobiliza ainda mais essa linda campanha. Espero que nos renda a volta de um projeto que deu certo e que o Brasil volte a ser feliz de novo”. Afirmou Gilmar Santos.

Para acessar o jingle em áudio ou vídeo seguem os seguintes canais:

 

 

“Odeiam nossa mania de amar e cantar: cantem por mim”, escreve Lula a Festival

Público que foi até a avenida Paulista questionou prisão política de ex-presidente

Mensagem foi lida por Thiago Trindade, neto do ex-presidente / Sato do Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta ao público a aos artistas que participaram do Festival Lula Livre na tarde deste domingo (16) em São Paulo. O documento, lido pelo seu neto Thiago Trindade, pediu aos presentes que não perdessem a esperança e o otimismo.

“Eles odeiam essa nossa mania de amar e cantar, mesmo em tempos de tanto ódio e tanto silêncio forçado. Eu disse que vocês seriam minha voz, minhas pernas e os meus braços. Hoje, cantem por mim e dancem por mim. Haverá um dia em que esse país haverá de ser feliz de novo”, diz trecho da carta.

A mensagem fez outras referências ao momento político pelo qual o país passa: “Cada um de vocês aqui reunidos, artistas e público, é uma semente da primavera que eles não conseguirão deter. Eles plantaram tanto ódio nesse país que amar passou a ser um verbo revolucionário. Por isso, vamos amar cada vez mais, fazer política com amor. Eles pensam que odeiam o Lula, mas odeiam o povo brasileiro”.

Prisão política

A percepção coletiva da democracia brasileira em risco, principalmente por conta dos desdobramentos pós-golpe de 2016, e a indignação contra a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT), foram os principais motivos apresentados ao Brasil de Fato pelos paulistanos que estavam no Festival Lula Livre, na tarde deste domingo (16), na avenida Paulista, um dos principais centros financeiros do país.

“Lula é inocente. Não têm provas contra ele, mas mesmo assim o cara tá preso desde o dia 7 de abril”, disse a auxiliar técnica Lara Souza, de 26 anos.

Para o educador e artista plástico João Belmonte,  35 anos, a prisão do ex-presidente, que teve altos índices de aprovação, colocou em prática programas sociais de grande impacto no combate à pobreza e que liderava as pesquisas de intenção de votos é um indicativo de que a democracia não está sendo respeitada. “Não dá para falar que vivemos numa democracia. O que seria a democracia, a vontade popular, foi interrompida com a prisão do Lula e essa perseguição aos movimentos populares de esquerda. Mas o povo percebeu e é por isso que o festival é importante”, disse.

Apresentações

Durante os shows o público se empolgou bastante com a música e as manifestações de solidariedade ao ex-presidente. O cantor Odair José transformou a Paulista em grande coro para os seus sucessos populares. No final disse:  “Um beijo para vocês e um abraço para o Lula. Lula Livre sempre” .

O cantor Otto, um pouco antes de subir ao palco, afirmou que percebe um sentimento popular cada vez maior pela democracia e contra o fascismo. “É o debate que está aí na eleição. O povo sabe que não pode deixar o fascismo crescer e dominar. Tem que haver resistência. Eu mesmo fico indignado ao pensar no Lula, como cidadão, lá preso”, disse o cantor.

O poeta Sérgio Vaz, idealizador do sarau Cooperifa, também demonstrou preocupação com a prisão política de Lula e os impactos dela na democracia. “Eu vim aqui não pela questão partidária, mas pela defesa da nossa democracia. Eu e muita gente que está aqui hoje. Nós lutamos porque a democracia foi arranhada, ela foi golpeada”, disse.

A rapper Preta Rara fez um show impecável misturando rimas certeiras de rap, o batidão do funk e um discurso feminista. “As forças que atacam a democracia atualmente são também misóginas e racistas”, disse.

O cantor Chico César lembrou de Marielle Franco, a vereadora do PSOL, durante uma improvisação no meio do clássico Mama África. Na última sexta-feira, dia 14, completou seis meses que ela foi morta a tiros no centro de Rio de Janeiro e crime continua sem solução.

No meio do público, o cineasta Cláudio Assis, dos filmes ‘Amarelo Manga (2002) e A Febre do Rato (2011) fez uma análise ao Brasil de Fato sobre a prisão política e as manobras para impedir a candidatura de Lula. “Na presidência, ele fez muita coisa por muita gente, principalmente para os mais pobres. Mas ele irritou quem era contra esses avanços. É só prestar um pouco de atenção em tudo o que está acontecendo para ver que tem uma perseguição política contra ele e contra o que ele fez”.

A concentração de militantes começou antes das apresentações do Festival, a partir das 11h, com o Bloco Lula Livre no vão do Masp. Assim como no domingo passado, o bloco organizado pelo Levante Popular da Juventude, une alegria, músicas animadas e muita batucada para ampliar o debate sobre os ataques à população brasileira.

No próximo domingo, o bloco Lula Livre vai se concentrar às 15h, novamente no Masp.

http://www.brasildefato.com.br

 

“Nosso nome agora é Haddad”: em carta, Lula e PT indicam candidato

Anúncio foi feito nesta terça (11), em um ato emocionante em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba com a presença de líderes e militantes

“Eu sei que um dia a verdadeira Justiça será feita e será reconhecida minha inocência. E nesse dia estarei junto com Haddad para fazer o governo do povo”. Mesmo diante de injustiças incontornáveis e do silêncio do STF, Lula e o Partido dos Trabalhadores optaram por respeitar o prazo imposto pelo TSE.

Daqui para frente, Fernando Haddad e Manuela D’Àvila andarão pelo país levando a mensagem de Lula e do 13 como candidatos a presidente e vice, respectivamente.

O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (11), em um ato emocionante em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba. Coube à presidenta Gleisi Hoffmann apresentar a decisão de Lula e a posição do partido, sem jamais deixar de lado a indignação.

“Hoje é um derradeiro, um dia determinado pela Justiça. Mas não é um dia de derrota. Mas dor, indignação e revolta, que são o fermento da nossa luta. E é desse fermento que aceitamos o desafio do presidente Lula, de não deixar o povo brasileiro sem alternativas”, disse.

Ricardo Stuckert

Carta de Lula

Amigo e companheiro de Lula há muitos anos, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh leu uma carta na qual o ex-presidente formalizou seu apoio irrestrito à nova chapa. Num texto longo e emocionado, ele reafirma sua indignação diante da prisão política e do desrespeito do país ao clamor internacional e da ONU.

“Vocês me conhecem e sabem que eu jamais desistiria de lutar. Perdi minha companheira Marisa, amargurada com tudo o que aconteceu a nossa família, mas não desisti, até em homenagem a sua memória. Enfrentei as acusações, denunciei as mentiras e abusos em todos os tribunais”, escreveu.

Em mensagem de esperança, Lula garantiu que ele, Haddad, Manuela farão o que for preciso para retomar o projeto que fez o país feliz por tantos anos, construindo um futuro ainda melhor. Onde todos tenham oportunidades e ninguém tenha privilégios. “Se querem calar nossa voz e derrotar nosso projeto para o País, estão muito enganados. Nós continuamos vivos, no coração e na memória do povo. E o nosso nome agora é Haddad.”

Leia o texto na íntegra aqui.

Lealdade e resistência

Bastante emocionado, Haddad encerrou o ato fazendo um discurso firme sobre o compromisso selado com Lula. “Sinto a dor de muitos brasileiros e brasileiras que hoje vão receber a noticia de que não vai poder votar naquele que subiria a rampa do Planalto. É uma dor sentida pelo povo mais pobre desse pais, que sabe o que representou os nosso governo.”

Também criticou as manobras das elites e do complexo midiático-judicial no golpe que derrubou a presidenta e encarcerou o maior líder popular vivo do país. “O que incomodou foi que uma pessoa sem diploma superior, mas com gana, conseguiu fazer o que eles não fizeram em 500 anos.”

“Eles nos batem mas a gente levanta. Já somos milhões de Lulas e seremos mais. Nós não vamos aceitar o Brasil do século XX, XIX, XVIII. Nós deixamos de sonhar para realizar o sonho. Você está sentindo a dor que eu estou sentindo, mas não é para voltar para casa. É para ir para a rua porque nós vamos ganhar esta eleição.”

Da Redação Agência PT de Notícias

http://www.pt.org.br

 

 

Candidata ao governo do Rio de Janeiro pelo PT foi destaque no primeiro bloco do debate da Band

Marcia Tiburi, candidata do PT ao governo do Rio de Janeiro, foi ao debate da Band, na noite desta quinta-feira (16), com uma camiseta do ex-presidente Lula.

Reprodução/Twitter

A filósofa, que já foi filiada ao PSOL, foi destaque no primeiro bloco do encontro entre candidatos, arrancando elogios até mesmo de militantes de outros partidos.

A advogada Luciana Boiteux, por exemplo, que é filiada ao PSOL – partido que tem candidatura própria ao governo do Rio -, escreveu no Twitter: “Marcia Tiburi não é minha candidata mas fez uma pergunta importante. Eduardo Paes, o mesmo que apoiou Pedro Paulo, pode falar o que sobre violência contra a mulher? Palavras vazias meramente eleitoreiras”.

Em suas falas no primeiro bloco, Tiburi deu destaque para a questão da segurança no Rio de Janeiro e se colocou contra a intervenção federal. “Ela não fez bem a ninguém. Seus números são péssimos. Eu acredito que a população não ganhou nada. A segurança precisa ser mais que isso”, afirmou.

http://www.revistaforum.com.br

Em Carta, Lula denuncia manobra contra sua defesa no STF e exige respeito à Constituição

No documento, Lula ainda reafirma sua inocência e desafia os que lhe acusam a apresentar uma única evidência de que tenha cometido algum ilícito. “Se não querem que eu seja Presidente, a forma mais simples de o conseguir é ter a coragem de praticar a democracia e me derrotar nas urnas.

Foto: Ricardo Stuckert

Em um manifesto público lido nesta terça-feira (3) pela presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR) – durante a reunião da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores – o ex-presidente Lula exigiu do Supremo Tribunal Federal (STF) que respeite o Estado Democrático de Direito e julgue com imparcialidade os recursos apresentados pela sua defesa junto à Corte. Na Carta em Defesa da Democracia, o ex-presidente acusa especialmente o ministro Edson Fachin de utilizar manobras para impedir que seus pedidos de liberdade sejam julgados.

No documento, Lula ainda reafirma sua inocência e desafia os que lhe acusam a apresentar uma única evidência de que tenha cometido algum ilícito. “Se não querem que eu seja Presidente, a forma mais simples de o conseguir é ter a coragem de praticar a democracia e me derrotar nas urnas. Não cometi nenhum crime. Repito: não cometi nenhum crime. Por isso, até que apresentem pelo menos uma prova material que macule minha inocência, sou candidato a Presidente da República. Desafio meus acusadores a apresentar esta prova até o dia 15 de agosto deste ano, quando minha candidatura será registrada na Justiça Eleitoral”, destacou Lula.

Foto: Lula Marques

Leia abaixo a íntegra da Carta de Lula:

CARTA EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Meus amigos e minhas amigas,

Chegou a hora de todos os democratas comprometidos com a defesa do Estado Democrático de Direito repudiarem as manobras de que estou sendo vítima, de modo que prevaleça a Constituição e não os artifícios daqueles que a desrespeitam por medo das notícias da Televisão.

A única coisa que quero é que a Força Tarefa da Lava Jato, integrada pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, pelo Moro e pelo TRF-4, mostrem à sociedade uma única prova material de que cometi algum crime. Não basta palavra de delator nem convicção de power point. Se houvesse imparcialidade e seriedade no meu julgamento, o processo não precisaria ter milhares de páginas, pois era só mostrar um documento que provasse que sou o proprietário do tal imóvel no Guarujá.

Com base em uma mentira publicada pelo jornal O Globo, atribuindo-me a propriedade de um apartamento em Guarujá, a Polícia Federal, reproduzindo a mentira, deu início a um inquérito; o Ministério Público, acolhendo a mesma mentira, fez a acusação e, finalmente, sempre com fundamento na mentira nunca provada, o Juiz Moro me condenou. O TRF-4, seguindo o mesmo enredo iniciado com a mentira, confirmou a condenação.

Tudo isso me leva a crer que já não há razões para acreditar que terei Justiça, pois o que vejo agora, no comportamento público de alguns ministros da Suprema Corte, é a mera reprodução do que se passou na primeira e na segunda instâncias.

Primeiro, o Ministro Fachin retirou da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal o julgamento do habeas corpus que poderia impedir minha prisão e o remeteu para o Plenário. Tal manobra evitou que a Segunda Turma, cujo posicionamento majoritário contra a prisão antes do trânsito em julgado já era de todos conhecido, concedesse o habeas corpus. Isso ficou demonstrado no julgamento do Plenário, em que quatro dos cinco ministros da Segunda Turma votaram pela concessão da ordem.

Em seguida, na medida cautelar em que minha defesa postulou o efeito suspensivo ao recurso extraordinário, para me colocar em liberdade, o mesmo Ministro resolveu levar o processo diretamente para a Segunda Turma, tendo o julgamento sido pautado para o dia 26 de junho. A questão posta nesta cautelar nunca foi apreciada pelo Plenário ou pela Turma, pois o que nela se discute é se as razões do meu recurso são capazes de justificar a suspensão dos efeitos do acordão do TRF-4, para que eu responda ao processo em liberdade.

No entanto, no apagar das luzes da sexta-feira, 22 de junho, poucos minutos depois de ter sido publicada a decisão do TRF-4 que negou seguimento ao meu recurso (o que ocorreu às 19h05m), como se estivesse armada uma tocaia, a medida cautelar foi dada por prejudicada e o processo extinto, artifício que, mais uma vez, evitou que o meu caso fosse julgado pelo órgão judicial competente (decisão divulgada às 19h40m).

Minha defesa recorreu da decisão do TRF-4 e também da decisão que extinguiu o processo da cautelar. Contudo, surpreendentemente, mais uma vez o relator remeteu o julgamento deste recurso diretamente ao Plenário. Com mais esta manobra, foi subtraída, outra vez, a competência natural do órgão a que cabia o julgamento do meu caso. Como ficou demonstrado na sessão do dia 26 de junho, em que minha cautelar seria julgada, a Segunda Turma tem o firme entendimento de que é possível a concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário interposto em situação semelhante à do meu. As manobras atingiram seu objetivo: meu pedido de liberdade não foi julgado.

Cabe perguntar: por que o relator, num primeiro momento, remeteu o julgamento da cautelar diretamente para a Segunda Turma e, logo a seguir, enviou para o Plenário o julgamento do agravo regimental, que pela lei deve ser apreciado pelo mesmo colegiado competente para julgar o recurso?

As decisões monocráticas têm sido usadas para a escolha do colegiado que momentaneamente parece ser mais conveniente, como se houvesse algum compromisso com o resultado do julgamento. São concebidas como estratégia processual e não como instrumento de Justiça. Tal comportamento, além de me privar da garantia do Juiz natural, é concebível somente para acusadores e defensores, mas totalmente inapropriado para um magistrado, cuja função exige imparcialidade e distanciamento da arena política.

Não estou pedindo favor; estou exigindo respeito.

Ao longo da minha vida, e já conto 72 anos, acreditei e preguei que mais cedo ou mais tarde sempre prevalece a Justiça para pessoas vítimas da irresponsabilidade de falsas acusações. Com maior razão no meu caso, em que as falsas acusações são corroboradas apenas por delatores que confessaram ter roubado, que estão condenados a dezenas de anos de prisão e em desesperada busca do beneplácito das delações, por meio das quais obtêm a liberdade, a posse e conservação de parte do dinheiro roubado. Pessoas que seriam capazes de acusar a própria mãe para obter benefícios.

É dramática e cruel a dúvida entre continuar acreditando que possa haver Justiça e a recusa de participar de uma farsa.

Se não querem que eu seja Presidente, a forma mais simples de o conseguir é ter a coragem de praticar a democracia e me derrotar nas urnas.

Não cometi nenhum crime. Repito: não cometi nenhum crime. Por isso, até que apresentem pelo menos uma prova material que macule minha inocência, sou candidato a Presidente da República. Desafio meus acusadores a apresentar esta prova até o dia 15 de agosto deste ano, quando minha candidatura será registrada na Justiça Eleitoral.

Curitiba, 3 de julho de 2018

Luiz Inácio Lula da Silva

VEJA A LEITURA NA ÍNTEGRA:

#AoVivo MANIFESTO DE LULA AO PAÍSO ex-presidente Lula divulga nesta terça-feira (3) um manifesto ao País.A presidenta da PT, Gleisi Hoffmann (PR), faz a leitura durante a reunião da Executiva Nacional do PT. #LulaLivre#LulaInocente

Publicado por PT na Câmara em Terça-feira, 3 de julho de 2018

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Gilberto Gil: “Eu quero Lula livre”

Cantor fez uma fala em defesa do ex-presidente Lula antes de se apresentar em Lisboa. Assista

Foto: Núcleo PT Lisboa

O cantor e compositor Gilberto Gil, antes de um show na capital portuguesa Lisboa, neste sábado (30), concedeu uma entrevista em que saiu em defesa do ex-presidente Lula e pediu a liberdade do petista.

Em sua fala, Gil, que foi ministro da Cultura no primeiro mandato de Lula como presidente, enumerou os motivos que fazem não só ele, como boa parte da população, desejarem que o petista possa ser candidato à presidência.

“Há várias razões para que muitos queiram Lula livre. Razões históricas, pelo que ele significa na vida do brasileiro, possibilidades que o brasileiro raramente tem de encontrar alguém que o represente de forma mais profunda, que não só o represente, mas trabalhe por ele. Há razões também para queixas naturais com relação a esse processo todo que Lula foi objeto, as falhas, as dificuldades. As injustificadas suspeitas para a perseguição. Há razões de todo tipo para que a gente reivindique (…) Boa parte do Brasil ainda quer que Lula seja candidato à presidência da república. A minha razão básica é imotivada, vem de dentro, vem de um lugar quase insondável da minha interioridade: eu quero Lula livre porque eu quero Lula livre”, disse.

Assista

Gilberto Gil quer Lula Livre

Gilberto Gil quer #LulaLivre

Publicado por Lula em Sábado, 30 de junho de 2018

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Haddad se torna advogado de Lula e poderá visitá-lo todos os dias

Formando em Direito e registrado na OAB, o ex-prefeito de São Paulo, que é coordenador da campanha de Lula, passará a integrar a defesa do ex-presidente e, com isso, poderá visitá-lo com mais frequência para despachar assuntos de campanha

15/09/2016- São Paulo- SP, Brasil- O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso sobre a denúncia do MPF contra ele e sua mulher Marisa Letícia por crimes de corrupção. Na foto: Lula e o prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do lado de fora do hotel Jaraguá. Foto: Ricardo Stuckert

Depois do deputado federal e ex-presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, passará a integrar a defesa do ex-presidente Lula, preso há mais de dois meses em Curitiba.

Coordenador da campanha do petista, Haddad é formado em Direito e tem registro na OAB. Ao ser nomeado como advogado de Lula, Haddad poderá visitar o ex-presidente diariamente para despachar assuntos de campanha. Até então, o ex-prefeito só estava autorizado a visitar Lula uma vez por semana.

Desde que Lula foi preso, Haddad, que é tido como um dos principais nomes do PT para encabeçar a chapa do partido caso o ex-presidente seja impedido de concorrer à presidência, havia conseguido visitar o ex-presidente apenas duas vezes. Na última quinta-feira (28), na saída da superintendência da Polícia Federal, a presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou que Lula deseja ver o ex-prefeito de São Paulo diariamente.

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