#13A: Mandato Coletivo participa da manifestação em defesa da educação e contra a reforma da previdência

“Estar nas ruas mais uma vez com estudantes, professores e trabalhadoras/es em geral, é um compromisso que assumimos com a democracia”

Na manhã desta terça, 13 de agosto, o Mandato Coletivo do vereador professor Gilmar Santos (PT) uniu-se a estudantes, profissionais da educação, movimentos sociais, sindicalistas etc, em uma grande mobilização para, mais uma vez, protestar contra os desmontes da educação pública, o projeto Future-se (que pretende privatizar a educação pública) e a Reforma da Previdência.

O protesto faz parte de uma mobilização nacional, promovida pela União Nacional dos Estudantes- UNE, em defesa da educação, que nos dias 15 e 30 de maio, reuniram mais de 1 milhão de pessoas nas ruas do país em pelo menos 200 cidades. Essa já é a terceira mobilização do tipo, e em Petrolina, cerca de 500 pessoas participaram da manifestação que começou por volta das 09h, na Praça do Bambuzinho, Avenida Souza Filho, onde os manifestantes se encontraram e seguiram até a Prefeitura Municipal, na Av. Guararapes, Centro. Os atos aconteceram em mais de 150 cidades do país.

Foto: Lizandra Martins

A educação e previdência social vêm sendo ameaçadas e sucateadas desde o início do atual governo, desonesto, executado para defender a classe dos mais privilegiados e retirar da maior parte da população uma série de direitos que foram conquistados através de muita luta.

“Nós estamos aqui reunidos porque a educação, há tempos no Brasil, vem sofrendo ataques por conta desse governo. Outros direitos, direitos sociais, direitos civis, vem sofrendo ataques de toda horda, então já passou da hora de não só os estudantes, mas toda chamada sociedade, a sociedade civil, se reunir em defesa da democracia e dos direitos que, como falei, estão sendo fortemente atacados pelo governo atual”, afirmou Marcelo Henrique dos Santos, professor da Universidade Federa do Vale do São Francisco – UNIVASF.

Foto: Lizandra Martins

A estudante de ciências biológicas da UNIVASF, Carla Freitas, reforçou a importância de estar nas ruas pela garantia e permanência de direitos e lembrou que além dos cortes na educação, as manifestações estavam acontecendo em defesa da aposentadoria.

“Nós estamos aqui também com a ‘companheirada’ dos sindicatos, nossos sindicalistas, para também manifestar contra essa reforma da previdência. É como a gente vem falando: “nós não vamos escolher entre se aposentar e estudar”. A gente vê uma série de direitos nossos, da classe trabalhadora, historicamente conquistados sendo diretamente atacados por esse governo que quer acabar com a nossa vida, que quer acabar com a vida do povo, dos estudantes. Nesses últimos anos de governos progressistas nós tivemos um grande avanço na área da educação, da universidade, a classe trabalhadora pôde entrar, o povo preto (…) então a gente não vai deixar que isso acabe dessa forma, por isso que esse ato foi puxado pela união nacional dos estudantes”, disse.

Na ocasião, o vereador Gilmar Santos reforçou o seu compromisso com a educação, com a democracia e a dignidade do povo brasileiro; assim como a importância da mobilização popular para a construção de um projeto político democrático e inclusivo.

“Estar nas ruas mais uma vez com estudantes, professores e trabalhadoras/es em geral, é um compromisso que assumimos com a democracia, com o projeto de educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade tão atacada pelo governo irresponsável e criminoso do senhor Jair Bolsonaro. Com o Programa Future-se pretendem privatizar a Universidade pública e impedir os acesso de milhões de filhos e filhas de trabalhadores de entrar na universidade. Somente nas ruas, com mobilizações e aulas públicas, poderemos impedir e derrotar o projeto neoliberal e insano que não respeita a vida, que sacrifica os trabalhadores com essa injusta e infame Reforma da Previdência. É preciso denunciar cada deputado, cada senador, entre eles os Coelhos de Petrolina. Enquanto vida, saúde e disposição tivermos, estaremos resistindo”, concluiu.

Greve Geral: A rua é a expressão do povo!

“Esperamos que através desse movimento crescente possamos impedir não apenas o pacote de maldades do atual desgoverno, mas impedi-lo no seu projeto de destruição”   

Foto: Lizandra Martins

Nesta sexta-feira, 14 de junho, o Mandato Coletivo do vereador professor Gilmar Santos (PT), junto a estudantes, trabalhadores, movimentos sociais, sindicatos etc., foi às ruas em mobilização da Greve Geral contra os cortes nos recursos da educação e contra a reforma da previdência proposta pelo (des) governo Bolsonaro. A ação faz do chamado “Tsunami da Educação”, que nos dias 15 e 30 de maio, reuniram mais de 1 milhão de pessoas nas ruas do país em pelo menos 200 cidades.

Em Petrolina, no sertão pernambucano, as manifestações começaram por volta das 08h na Praça do Bambuzinho, Avenida Souza Filho, onde os manifestantes se encontraram e seguiram até Ponte Presidente Dutra, que liga Pernambuco à Bahia, indo de encontro à manifestação de que vinha de Juazeiro para interditar a ponte, que permaneceu intransitada por volta de 1 hora. Juntas, as manifestações somaram cerca de 7 mil pessoas; em todo Brasil foram 45 milhões, em mais de 300 cidades.

Para Gilmar, estar nas ruas com os trabalhadores, trabalhadoras e estudantes, nessa greve geral, “é uma a reafirmação do nosso compromisso com a defesa da democracia e de direitos da nossa população que são atacados com esse projeto de destruição do país, iniciado desde o golpe contra o governo da presidenta Dilma e agora consolidado com o desgoverno Bolsonaro”.

Gilmar Santos| Foto: Lizandra Martins

Além de reforçar a relevância das causas pelas quais milhões de brasileiros estavam participando da greve, o parlamentar também manifestou seu repúdio aos procuradores da Lava Jato, em especial Deltan Dellagnol, que coordenou a operação, e ao ministro da justiça e ex-juíz Sergio Moro, que foram desmascarados após a agência de notícias The Intercept Brasil ter divulgado troca de mensagens, entre ambos, que revelam a real função política da Lava Jato.

“Estar nessa luta para impedir a proposta criminosa de reforma da previdência, que transfere para a população mais carente a conta de uma dívida bilionária de milhares de empresas corruptas e sonegadores de contribuições previdenciárias; estamos em luta contra os cortes e desmonte da educação, do SUS, dos ataques aos bens e direitos ambientais, em defesa do nosso patrimônio nacional, vendido a preço de banana ao capital internacional. Estamos nas ruas para denunciar essa farsa que é a Lava Jato, conduzida pelo ex-juiz Moro e os procuradores do MPF, desmascarados pelo The Intercept, o que demonstra a certeza do golpe, as perseguições ao PT e ao presidente Lula como forma de garantir a subserviência ao imperialismo estadunidense, como faz o capitão da reserva, e possível chefe das milícias, o presidente Bolsonaro. É contra tudo isso e em defesa da liberdade do nosso povo, do presidente Lula que estamos em luta. Esperamos que através desse movimento crescente possamos impedir não apenas o pacote de maldades do atual desgoverno, mas impedi-lo no seu projeto de destruição” disse.

Foto: Lizandra Martins

Para Nohara Moreira, estudante de Ciências Sociais, as ruas representam o lugar de expressão do povo, pois, “quando se escolhe um governante, os requisitos geralmente são os de quem mais me representa, mas mesmo assim, ninguém de fato vai nos representar tão bem como nós mesmos. Por isso, quando o povo sai em manifestações, colocando sua opinião em pauta, denuncia de forma literal sua insatisfação”.

Gabriel Gomes, licenciando de artes visuais, acredita que as manifestações sejam a melhor forma de dar visibilidade às ações do atual cenário político “doente”, demonstrar a insatisfação da população e estabelecer uma relação de força com a comunidade.

“Além de tudo isso, temos ainda o desafio da organização do ato, que entendo como um grande aprendizado para lutarmos pelos nossos gifscollection.com direitos diante das diferenças, mostrando nossa vontade de lutar” disse.

Segundo o estudante de Jornalismo, André Amorim, esse é um momento marcante na história política do Brasil e que por isso é preciso união para lutar contra todos os ataques do governo.

“Nós precisamos ir à luta, inclusive apoiar os trabalhadores, as mulheres, os LGBT+, assim como todos que estão sofrendo com os cortes e todos os ataques que estão vindo do governo Bolsonaro. Agora esse governo já está começando a cair, desde o inicio já vinha com várias falcatruas, agora estamos descobrindo isso, e é a hora da gente mostrar pra população, abrir os olhos de todo mundo sobre o que está acontecendo e que é preciso se unir”

Amorim também afirmou que, no momento, a palavra de ordem é “resistir”, não perder as expectativas, pois, “Somente a soberania do povo é que vai conseguir resolver tudo isso, e aí, a gente vai ter um Brasil cada vez melhor”.

“Se Bolsonaro tem um projeto de milícias, nós temos um projeto para a educação democrática e inclusiva”

Mandato Coletivo participa da manifestação contra cortes na educação e contra a reforma da previdência. A ação que faz parte de uma mobilização nacional da Greve pela Educação mobilizou cerca de 5000 pessoas.

Foto: Lizandra Martins

Na manhã de hoje (15), o Mandato Coletivo do vereador professor Gilmar Santos (PT), participou, junto a estudantes, professores, movimentos sociais, sindicatos etc., da manifestação contra os cortes nos recursos da educação e contra a reforma da previdência proposta pelo (des)governo Bolsonaro. A ação que faz parte de uma mobilização nacional da Greve pela Educação começou por volta das 9h na Praça do Bambuzinho, Avenida Souza Filho, onde os manifestantes se encontraram e seguiram até a Prefeitura Municipal, na Av. Guararapes, Centro de Petrolina. Cerca de 5000 pessoas participaram do ato.

Além do corte nas verbas destinadas ao ensino, as entidades protestaram contra as declarações descabidas do atual Ministro da educação, Abraham Weintraub, que associou a contenção dos recursos a “balburdia” – no dicionário da língua portuguesa significa “tumulto, desordem”- assim como a declaração do MEC qual diz que o bloqueio poderá ser reavaliado “caso a reforma da previdência seja aprovada”.

Dessa forma, fica claro o objetivo do atual governo federal: Sucatear as instituições públicas de ensino impedindo o pensamento crítico e a liberdade de expressão e chantagear a sociedade civil para aprovar uma reforma da previdência criminosa que joga para a população a responsabilidade da má gestão dos recursos públicos, da corrupção e das dívidas do governo.

Foto: Fernando Pereira

Durante o ato, Gilmar disse que é necessário coragem para enfrentar aqueles que estão no governo se articulando em um projeto desonesto que retira da população uma série de direitos que foram conquistados através de muita luta. Além disso, ressaltou que o projeto que apoia é o da educação inclusiva e democrática.

“O projeto que está colocado aí não é apenas um projeto para cortar os recursos da educação. O projeto que está colocado é um projeto de destruição de todas as conquistas que tivemos nos últimos anos, e aí precisamos deixar isso muito afirmado: Se Bolsonaro tem um projeto de destruição, nós temos um projeto de afirmação da democracia; se Bolsonaro tem um projeto das milícias, nós temos um projeto da educação democrática e inclusiva; se Bolsonaro tem um projeto elitista, de privilégios, nós temos um projeto para colocar mais filhos da periferia na universidade, mais filhos de domésticas nas universidades, mais filhos de trabalhadores rurais na universidade; se Bolsonaro está construindo e defendendo a “bozolândia”, nós vamos defender o Brasil soberano, de mais igualdade, de mais democracia, e é preciso levar esse recado para a rua, como nós estamos fazendo” disse.

Foto: Fernando Pereira

Para o estudante de engenharia agrícola e Ambiental da Univasf, Cainã Vieira, não existe nada maior que a educação e que por esse motivo é necessário que todas as instituições de ensino unam suas forças para lutar contra esses cortes que ameaçam de forma direta o funcionamento das mesmas.

“Com pensamento crítico e análise, podemos criar, fazer ciência e trazer alternativas que poderão aprimorar várias demandas da vida, como saúde, desenvolvimento de novas tecnologias e novas formas de educar. Pensar está relacionado com a Educação, e quem é pobre sabe como é importante e difícil chegar até a universidade (…) Quem corta na educação, quer esconder algo, quer criar seres que não pensam, quer inviabilizar as formas justas de estar no mundo. Não adianta chegar na universidade e não poder sobreviver dentro dela. Sem alimentação, sem transportes, sem investimentos para bolsas, como poderemos criar o novo se não são postas as ferramentas para tal? (…)Não se corta da educação, afirmando que é para um bem maior, por que não existe nada maior que a educação, o que querem fazer é pagar dívidas públicas de maneira desonesta e capciosa. A educação é o maior bem que nós pobres podemos ter para poder lidar com todos os problemas do dia a dia, por isso precisamos unir as universidades com as escolas e com a população para ir contra tudo que está posto. nenhum direito a menos será tirado do pobre!” completou.

Iasmin Monteiro, que é estudante de Jornalismo da Uneb, afirmou que é de extrema importância que todos os estudantes, professores, e a população no geral, estejam nas ruas lutando pelo futuro do país, que depende da educação.

“Essa é uma forma de mostrar o quão o ensino público é relevante para o país e ele (Bolsonaro), não vai nos intimidar, a nossa sede por educação é maior do que qualquer governo fascista” explicou.

A licencianda de ciências sociais da Univasf, Izamart Pereira, disse que se sente orgulhosa em fazer parte da luta pela garantia de direitos e que ela, assim como os demais estudantes da rede pública, não vão se calar diante dos desmandos do governo Bolsonaro.

“Foi simplesmente fantástico ver a classe estudantil reunida para se fazer ouvir e deixar bem claro que não vamos nos submeter, nem nos calar diante dos desmandos desse governo que não nos representa de forma alguma, agindo de maneira inescrupulosa tentando tornar impossível a construção de uma sociedade informada, pois, a sociedade que pensa incomoda. Através dos cortes o governo reacionário  de Jair Bolsonaro tenta nos desmotivar, nos parar… Ele nos chama de idiotas, mas certamente não tem noção da nossa força. Que orgulho de fazer parte desse momento lindo que nós realizamos neste dia” concluiu.

Foto: Fernando Pereira