Residencial Novo Tempo 5: Vereador Gilmar Santos aciona MPF, MPPE, Comissão de DH do Senado e OAB

A expectativa é que seja aberta uma investigação para apurar possíveis erros no processo de cadastramento, análise documental, sorteio e distribuição das casas

A ocupação das unidades do Residencial Novo Tempo V, têm gerado uma série de conflitos. Pessoas criticam resultado do sorteio e forma como a prefeitura têm tratado a população.

Ainda de acordo com informações noticiadas pela da imprensa, são mais de 100 famílias ocupando as 230 casas, sorteadas há uma semana pela Caixa e a Prefeitura

Foi essa situação crítica que motivou o Vereador Gilmar Santos a acionar o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A expectativa é que seja aberta uma investigação para apurar possíveis erros no processo de cadastramento, análise documental e sorteio.

“Acho importante que se abra uma investigação. Nós queremos saber porque um programa que foi criado para beneficiar famílias lideradas por mulheres teve [no caso do Programa Minha Casa, Minha Vida, hoje Casa Verde e Amarela] uma grande quantidade de homens cadastrados e contemplados”, pronunciou o parlamentar durante a sessão desta terça-feira (13).

Em visita ao residencial no início desta semana, o vereador gravou e publicou uma série de vídeos mostrando a situação precária das pessoas que ocupam o local. (veja as imagens).

De acordo com representantes destas famílias, o sorteio das 230 unidades, realizado pela Caixa e Prefeitura, na quarta-feira (07) da semana passada, não contemplou pessoas que estão em situação grave de vulnerabilidade social. Há casos de famílias que aguardam uma moradia há mais de 10 anos.

Vale destacar que a partir da criação do Programa Federal Minha Casa Minha Vida, mais de 5 milhões de unidades habitacionais foram construídas no Brasil. Em Petrolina-PE, foram mais de 15 mil famílias beneficiadas. Contudo, a situação de muitas famílias em situação de vulnerabilidade ainda está longe de ser resolvida.