Mandato Coletivo realiza 5º edição do projeto Coletivo na Rua

Dia 25 de outubro o Profº Gilmar Santos e sua equipe realizarão a 5ª Edição do Coletivo na Rua com a temática “Alimentos orgânicos e a democratização da vida saudável – Comer Também é um Ato Político!”. A plenária popular é um instrumento de escuta e debate do Mandato Coletivo e esta edição está sendo elaborada junto a setores estratégicos de produção e pesquisa sobre os alimentos orgânicos a fim de identificar as demandas acerca de políticas públicas que visem à democratização dos orgânicos.

A produção de alimentos subjugada a interesses meramente econômicos compromete a segurança na saúde alimentar de brasileiros e brasileiros que comem o que é ofertado no mercado em maior escala com maior incentivo do governo. A indústria do agronegócio dita regras alimentares e as formas de acesso ao que se come na mesa dos cidadãos sem sofrer grandes questionamentos, tamanho o poder que detém em lobbys e representações junto à mídia e aos poderes executivos, legislativo e judiciário. O agro é pop, já nos diz a Globo, “Pobre tem que comer alimento com agrotóxico”, já sentenciou Kátia Abreu, e substâncias identificadas como cancerígenas, como o Glisofato, ainda são usadas (e liberadas) no país que, diga-se de passagem, é o maior consumidor de agrotóxico do mundo e importa mais de 129 mil toneladas do veneno que em outros países da Europa já foi proibido.

Uma política pública deve em sua essência defender os interesses do coletivo e sendo o alimento a necessidade básica da vida humana, que se comece a pensar política pública comprometida com essa necessidade vital da humanidade: combater a fome, nutrir o corpo, produzir empregos e garantir saúde na mesa e no trabalho de mulheres, homens e crianças de Petrolina, buscar caminhos e meios sustentáveis de acesso ao consumo e à produção de alimentos livres de agrotóxicos, movimento possível que além duma vida saudável, garante melhor de distribuição de renda se pensarmos que é a agricultura familiar, maior geradora de empregos no ramo da agricultura e não agronegócio como anuncia a mídia, a grande protagonista desse processo de elaboração de um estilo de vida sustentável, democrático, solidário e socialmente justo.